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O veterinário Waldemar Oliveira é o novo diretor do Centro de Controle de Zoonoses de Itabuna. Ele assumiu com a missão de reorganizar a unidade, que tem a função de prevenir as doenças transmitidas por animais. Oliveira tem perfil técnico, característica que  é elogiada pelo vice-presidente da ONG Associação Ambiental e de Proteção Animal (AAPA), Sílvio Maia.
Segundo o representante da ONG, Oliveira tem experiência na área e é capaz de fazer o CCZ funcionar adequadamente. “Nos últimos anos, o Centro de Zoonoses havia se transformado em tudo, desde cemitério de animais até cabide de emprego, menos em um órgão de proteção dos animais e controle de doenças”, disse.

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Moradores das regiões de Mutuns e do “Lixão”, na Volta da Cobra, estavam intrigados com o repentino aparecimento de cães, sempre em grandes quantidades.

O mistério foi praticamente esclarecido na última quinta-feira, 27. Uma picape Fiat Strada, cor branca, com logomarca da prefeitura de Itabuna, “despejava” dezenas de cães na região da Volta da Cobra.

Há quem sustente que os animais eram oriundos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), de Itabuna.

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Esta segunda-feira é feriado (antecipado) do Dia dos Comerciários em Itabuna. Quase nada funciona, bancos estão fechados… Bares? Sim, estão abertos. Mas o que se deseja falar ao nobre leitor é sobre o pepino que têm pela frente o prefeito Capitão Azevedo e o secretário municipal de Saúde, Antônio Vieira.

1 – Os veículos de comunicação vêm denunciando – há vários meses – o abandono de grandes animais em ruas de Itabuna. É assim no centro, na praça do Fórum Ruy Barbosa e FTC (a José Bastos), em corredores urbanos como a Princesa Isabel e a avenida Manoel Chaves, que são vias próximas ao centro Administrativo Firmino Alves.

A prefeitura é negligente nesse combate, o que não é novidade. Às denúncias, nenhuma ação. Vários acidentes sem vítimas apenas deixavam os ‘oficiais’ em alerta. E nada mais.

Na madrugada de sábado, 17, um policial trafegava pela Manoel Chaves em uma moto. Foi surpreendido por um cavalo no meio da pista. Não houve tempo para desviar. O choque foi inevitável. Abimael Dias Moreira, 41 anos, policial rodoviário, teve morte instantânea. Não faltaram avisos à prefeitura sobre o este descaso.

2 – O segundo ponto é a dengue. Um supervisor de área levou a denúncia ao secretário de saúde: uma agente estava fraudando os registros de visitas. Cerca de 30 casas foram dadas como visitadas pela agente. Os dados eram falsos.

O supervisor levou o caso ao secretário de saúde, Antônio Vieira, e ao coordenador de combate à dengue, Sandovaldo Menezes. E o que fizeram os seus superiores? Decidiram ‘punir’ o supervisor, que foi rebaixado de posto. A agente acusada de falso registro não foi punida – e mais adiante o leitor saberá por qual motivo.

Mas o que era ruim ficou ainda pior. A prática parece ser corriqueira, segundo denúncia do secretário-geral da Federação das Associações de Moradores de Itabuna, Antônio Carlos Braga. Os falsos registros ocorreram, pelo menos, nos meses de julho, agosto e setembro em 11 bairros.

Em sua defesa, os agentes falsificadores disseram não contar com veículos para executar as visitas. Pode até ser. Os carros são desviados para funções de fiscalização de trânsito e de indústria e comércio, apesar da cidade ter sofrido a sua maior epidemia da doença.

Desde o início do ano, Itabuna registrou mais de 14 mil casos de dengue e oito mortes causadas pela doença, de acordo com registros encaminhados pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Quem era sabedor dos problemas apareceu hoje concedendo entrevista a veículos de comunicação, afirmando que serão punidos os falsificadores de registros.

Pois é. O secretário sabia de tudo, mas preferiu silenciar-se, assim como o seu coordenador de combate a endemias. Como o caso virou escândalo, agora tiveram de dar explicações à população.

Internamente, agentes da dengue desconfiam que não houve punição porque os responsáveis pelas falsificações deram sustentação ao atual coordenador da dengue, Sandovaldo Menezes, alçado ao cargo num sistema de eleição direta, lá em fevereiro deste ano. É o caso em que uma mão suja a outra.

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Na avenida Manoel Chaves (Kennedy), uma das mais movimentadas de Itabuna, animal pasta no canteiro central.
Na avenida Manoel Chaves (Kennedy) animal pasta no canteiro central.

Carro, moto, bicicleta, pedestre? Que nada. Os donos dos canteiros centrais e ruas de Itabuna são eles. A foto aí acima é um flagrante do último domingo, à tarde, na avenida Manoel Chaves, que interliga bairros populosos como o São Caetano à BR-101.

A avenida é dos principais corredores urbanos de Itabuna. O risco de acidente é grande. E o que faz o Centro de Controle de Zoonoses ou a prefeitura? Por enquanto, nada…