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Não foi só o Carnaval baiano que se ressentiu de celebridades, entre as quais, políticos, dinheiro farto e glamour nos camarotes. No Rio, estrelas como Sharon Stone, Sylvester Stallone e Jean Claude Van Damme não deram as caras, apesar das inúmeros benefícios ofertados por cervejarias como a Brahma, que não incluíram, entretanto, cachês. “Imagina se eu vou pagar cachê! Se o Carnaval do Rio não for suficiente para atrair alguém, eu paro tudo e vou fazer futebol”, disse à Folha o organizador do camarote da Brahma, José Victor Oliva.
Aliás, no ano passado, sob o mesmo princípio, o Política Livre criticou o fato de o publicitário Nizan Guanaes ter pago cachê à modelo britânica Naomi Campbell para que ela fizesse circular no Carnaval baiano toda a sua formosura. A crise econômica, apontada pelo esvaziamento da festa tanto lá quanto em Salvador, assombrou a todos. O publicitário Roberto Justus, da Nova Schin, diz que “se a situação piorar, as companhias terão que rever o patrocínio” em 2010.
Do Política Livre

3 respostas

  1. O problema é que publicitários e empresários têm a mania de endeusar essa gente, pagando verdadeiras fortunas em troca de uma “presença não expontânea” ou algum “sorriso falso”, ou mesmo um “aceno forçado”.
    Agora, quando se trata de um funcionário deles, por exemplo, aí tudo muda de figura. Entre em cena a “austeridade”. É um salário mínimo e olhe lá, e ainda reclamando, querendo que o infeliz trabalhe que nem escravo, …!!!
    Eu acho é pouco, …!!!
    Outra coisa que é um absurdo, e só os bestas para “sustentarem” isso, é o fato de algumas barracas de praia, em Salvador, cobrarem “consumação mínima de R$100,00” para os frequentadores.
    Até Ilhéus já está entrando na onda, onde já há locais que cobram R$1,00 pela cadeira em que o consumidor senta, não a cadeira especial de tomar sol, mas a comum, que fica junto à mesa.
    Em Itacaré, cobram uma rodela de limão, quando alguém pede um refrigerante com limão e gelo, …!!!
    Eles só fazem isso porque encontram os bobos para “bancarem as suas manias de exploração”, …!!!
    A burrice continua pelo país afora, “explorando o turista”, não o turismo, de forma racional, …!!!
    Já vi que sabidos mesmo são os mineiros que frequentam as praias do extremo sul, tais como as do Prado. Eles, mesmo tendo recursos, levam suas cervejas, da marca que gostam e costumam beber, em vasilhas térmicas – cooler, ficam em locais onde colocam seus sombreiros, levam seus lanches, suas próprias cadeiras reclináveis e não são explorados por quem quer que seja.
    Eu chamo isso de sabedoria, hábito de preservar aquilo que se ganha com tanto esforço, mas por aqui os “metidos a ricos” rotulam de farofeiro. No final das contas, quem tem dinheiro mesmo são eles, pois basta observar onde se hospedam e a estrutura de que dispõem. Conversando com alguns deles, quando estive por lá, eles me disseram: “O que não toleramos é ser explorados, recebendo serviços ruins em troca, péssimo atendimento, cerveja de má qualidade, quente, e a preço de bebida importada, comida ruim, com grande possibilidade de nos fazer mal, o que acarretaria doenças, mais gastos com hospital, médico, etc, além de abreviar nossas férias. Quem quiser que fale, mas gastamos nosso dinheiro da forma que achamos melhor” …!!!
    Coisa semelhante ocorre nos carnavais, pois o “olho grande” dos que fazem os camarotes e demais estruturas fazem com que os preços sejam estratosféricos. A consequência é que as pessoas terminam por buscar outras opções.
    Quanto às “celebridades”, a cada dia ficam mais exigentes, pois sabem que tem uma legião de bestas para puxar o saco deles. Aí dá-lhe estrelismo (barganha). Cobram “os olhos da cara” e, se colar, colou. Caso contrário, vão para outros lugares, pois o que não falta – para quem tem – são opções, tanto aqui quanto no exterior, …!!!
    É bom que isso aconteça, pois os exploradores têm que repensar nas suas respectivas usuras, …!!!

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