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O anjo da guarda do presidente da Bahiapesca, Isaac Albagli, parece ser mais do que forte.
Desde 1994 corre um processo contra ele na justiça ilheense, relativo a prejuízos causados pela sua administração na extinta Companhia de Administração da Zona de Exportação (Cimaze).
Trocando em miúdos, a Cimaze foi criada para ‘tocar’ o projeto de implantação da ZPE ilheense, no início da década de 90. Era uma companhia de economia mista. Os prejuízos foram detectados em auditoria do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
O tombo deixado por mister Isaac foi da ordem de quase 53 milhões de cruzeiros (Cr$ 52.997.343,13). Apesar da falha ser apontada em 1994, o município somente entrou com a ação de recuperação em 2001.
Naquele ano, o judiciário determinou vistas ao Ministério Público Estadual (MPE). O órgão só foi oficiado cinco anos depois, em 2006. Percebendo talvez cheiro de coisa errada, a promotoria ilheense pediu, à época, que fosse justificada a demora de cinco anos para dar vista ao processo de Isaac.
O pedido foi acatado pelo judiciário ilheense, segundo decisão de dez de abril de 2007.”Certifique-se o Sr. Escrivão as razões pelas quais houve retardo do andamento deste proceso, cuja vista para o MP só ocorreu cinco anos adepois do despacho da então juiza que conduzia o feito”.
O processo corre na 2ª Vara Cível, Comercial e das Relações de Consumo. Deu-se que, de lá para cá, a ação novamente estacionou em qualquer prateleira de um dos armários do Fórum Epaminondas Berbert.
E, por enquanto, Isaac vai cuidando de peixes na Bahiapesca…

7 respostas

  1. Demostra o quanto o Judiciário de Ilhéeus é eficiênte.
    “Justiça rápida, só a Justiça Poética. Ou seja, aquela que por si só se faz, ou, que podemos chamar, mais apropriadamente, de Justiça Divina.”
    “Comumente, em nosso meio se diz: “nem tudo que é direito é justo e nem tudo que é justo é direito”. E poucos procuram, com sinceridade, o justo equilíbrio entre os fatos e suas conseqüências.Justiça rápida, só a Justiça Poética. Ou seja, aquela que por si só se faz, ou, que podemos chamar, mais apropriadamente, de Justiça Divina.”
    “Comumente, em nosso meio se diz: “nem tudo que é direito é justo e nem tudo que é justo é direito”. E poucos procuram, com sinceridade, o justo equilíbrio entre os fatos e suas conseqüências.Justiça rápida, só a Justiça Poética. Ou seja, aquela que por si só se faz, ou, que podemos chamar, mais apropriadamente, de Justiça Divina.”
    “Comumente, em nosso meio se diz: “nem tudo que é direito é justo e nem tudo que é justo é direito”. E poucos procuram, com sinceridade, o justo equilíbrio entre os fatos e suas conseqüências.” http://www.paralerepensar.com.br
    Vamos trabalhar judiciário de ILHÉUS,O $$$$$$$ cai todo mês na conta.

  2. VERGONHA…
    A minha Maior decepção, quanto bahiano, não é com este sr. que nem sei quem é direito, mais com o Governador que coloca um cara com uma pessíma reputação que entrou no orgão só para ser cabo eleitoral do Negro Monte e Jabes Ribeiro.
    Demeter

  3. Amigos do Pimenta,
    O processo que o Município de Ilhéus ingressou contra minha pessoa há exatos 15 anos está fadado ao arquivamento. Não por conta de prescrição, mas porque nenhum prejuízo causei ao Patrimônio Público, fato que pode facilmente ser comprovado nas próprias decisões do TCM com relação às contas da CIMAZE.
    Em verdade, a ação foi proposta pelo Município na época em que eu era vereador e corajosamente fiz ver à população que seria uma temeridade pagar o IPTU que estava sendo cobrado de forma ilegal pelo então prefeito. Queriam me pegar de qualquer maneira, e acreditavam que esse era o caminho. As rejeições de contas da CIMAZE tiveram um caráter nitidamente político, mas mesmo assim, o TCM não encontrou nada que levasse ao enquadramento como improbidade administrativa ou malversação dos recursos públicos.
    Já expliquei em outra ocasião que as contas rejeitadas da CIMAZE se deram por questões meramente formais, a exemplo, pasmem, de “falta de encadernamento dos processos” e outras minúcias. Vale ressaltar que na época das absurdas rejeições nossos adversários ingressaram em Juízo tentando impugnar minha candidatura a vereador, mas não conseguiram, exatamente porque eu tinha recorrido à Justiça contra a rejeição e… venci !
    Os mentores da “trama diabólica” hoje são grandes amigos meus, e vez por outra damos gargalhadas lembrando o assunto. Sempre encarei essas manobras com naturalidade, entendendo que o processo político é assim mesmo…
    Grato pela atenção,
    Isaac Albagli

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