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As mortes de torcedores de futebol envolvidos em conflitos a cada ano dobraram no Brasil em 2007 e 2008 em relação aos oito anos anteriores.
O resultado está em uma pesquisa coordenada pelo sociólogo Mauricio Murad, da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e da Universo (Universidade Salgado de Oliveira), um dos pioneiros no estudo da sociologia no futebol.
Para ele, elos com o crime organizado e a internet contribuíram para o recrudescimento da selvageria entre as torcidas.
O trabalho revela que, entre 1999 e 2008, a média foi de 4,2 mortes por ano, em um total de 42. Considerado o período entre 1999 e 2006, foram 28 mortos, média de 3,5 em cada ano.
Quando o intervalo analisado se restringe a 2007 e 2008, o índice salta para 7. Ou seja, nos últimos dois anos, o número médio de mortes foi o dobro dos oito anos anteriores.
O estudo levou em consideração mortes nos estádios, nos arredores das praças esportivas e em confrontos provocados por integrantes de organizadas, mesmo longe dos gramados.
“”A pesquisa mostra que a violência entre os torcedores é crescente, preocupante e tem que ser contida”, diz Murad.
A pesquisa foi realizada com base em notícias dos principais jornais de cada região do país.
Como o universo analisado foi até 2008, a última morte contabilizada é a do são-paulino Nilton César de Jesus, 26.
Ele foi baleado na nuca por um policial em 7 de dezembro, antes da partida decisiva do Brasileiro entre Goiás e São Paulo, em Brasília. Morreu quatro dias depois no Hospital de Base. O torcedor partiu de São Paulo numa caravana da organizada Dragões da Real.
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4 respostas

  1. Se fossem adotadas as medidas que já são comuns em outros países, tais como a Inglaterra, onde há selvagens muito bem conhecidos em todo o mundo, apesar de muita gente sempre elogiar tudo que vem de lá, só porque fica na Europa (“complexo de vira lata”, que o brasileiro, infelizmente, tem muito), …!!!
    Se todos os torcedores fossem fichados, principalmente os integrantes de “torcida organizada”, como são chamados os “guetos da marginalidade das torcidas”, se os times deixassem de fornecer ingressos gratuitos para esse povo, deixassem de financiar passagens, transporte, ou coisa que o valha, no caso de envolvimento em confusão, toda vez que houvesse um jogo, eles teriam que se apresentar à delegacia, e ficar por lá até o final da partida ou, dependendo da situação, até o outro dia, creio que diminuiria muito, mas a certeza da impunidade é o “combustível” para o aumento da violência, …!!!
    De qualquer forma, muito boa a pesquisa, pois fotografa nossa triste realidade, …!!!
    Já para a copa de 2014, creio que o maior problema será a violência urbana – em termos de assaltos a turistas e assemelhados – pois o preço do ingresso será proibitivo para membros de torcidas organizadas, além do fato de que serão seleções, não times, que irão disputar os jogos, …!!!
    Dependendo de como esteja o preço do dolar e/ou do euro em relação à nossa moeda, em 2014, poderemos ter – ou não – grande presença de turistas, sobretudo sul americanos e europeus, mas isso só o tempo nos dirá, …!!!
    Como os americanos não curtem muito o futebol masculino, a Ásia é muito longe e a África ainda falta um pouco mais de tempo para definir uma forma sólida de desenvolvimento, só nos restará investir nos seguintes públicos: Brasileiros das classes mais abastadas (que normalmente não vão a estádios, mas em caso de convites, mordomias e/ou badalações, até darão as caras), os vizinhos sul americanos mais prósperos e, também, alguns europeus mais empolgados (geralmente os italianos, espanhóis, Ingleses, holandeses e Franceses), …!!!
    Os demais europeus só se animarão caso suas seleções estejam classificadas, com chances, na época, …!!!

  2. BOCA LIVRE [ Visitante ]
    URUÇUCA: PRESENÇA DE ROBERTO MUNIZ FOI UMA BARCA FURADA
    Na última sexta-feira(5), o Secretário de Agricultua Roberto Muniz esteve em Uruçuca para participar do ato público em que o governo da Bahia através da SEAGRI, distribuiria um milhão de mudas de seringueira a pequenos produtores de Uruçuca e região, mas, diante da desastrosa administração do prefeito Moacyr Leite, não havia sequer um pequeno produtor rural uruçuquense, apenas funcionários da P.M.U. mais próximos do prefeito, PSTS, ocupantes de cargos de confiança, vereadors da base e alguns fazendeiros da região. O desrespeito e a irresponsabilidade do governo Leite para com o homem do campo e o pequeno agricultor fizeram com que o evento fosse mais uma \\\”BARCA FURADA\\\” do que um ato governamental, sem nenhuma representatividade popular.
    \\\”Opinião: Um Gestor Público capaz de deixar as crianças da zona rural sem merenda escolar, não merece a consideração do homem do campo. Ele, que está sempre levando porrada da população rural, se tivesse o mínimo de consciência sentiria-se envergonhado.\\\”
    Postado por BOCA LIVRE às 06:03 0 comentários

  3. Tudo isso acontece com mais frequencia quando o jogo envolve alguma equipe de São Paulo.
    Pricipalmenete torcedores do Corintians e os do São Paulo.

  4. Se a violência nos estádios (e tb nos seus arredores) continuar crescendo desse jeito, começo a imaginar duas possíveis saídas radicais:
    1. Incluir os nomes dos brigões em uma espécie de “lista negra” e exigir que cada torcedor apresente documento de identidade na entrada do estádio. Se o nome dele constar nesse BD, nada feito.
    2. Baixar uma lei obrigando a realização de todos os jogos de futebol com portões fechados.

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