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Daniel Thame | danielthame@hotmail.com

Além de pintar melhor que muitos artistas plásticos e representar melhor do que muitos atores, o macaco Xico, da novela Caras & Bocas, da Rede Globo, está revelando outros dotes insuspeitos.

Entre um quadro e outro, Xico se especializou em furtar sem que as pessoas percebam. Começou com coxinhas e empadinhas, passou para roupas e perfumes e nos próximos capítulos vai furtar as jóias de Dafne, a heroína sofredora da trama.

Nessa balada, assim que acabar a novela, Xico pode conseguir não apenas bicos como pintor ou ator, como tem grandes possibilidades de fazer carreira política.

Se bem que em alguns quesitos furtatórios, roubatórios e desviatórios (tsc, tsc), Xico vai ter que comer muita banana pra se ombrear a determinados senadores, deputados e prefeitos…

Mas está no bom (perdão, no mau) caminho.

Do Blog do Thame

0 resposta

  1. Zelão, fala pra Danié: – Macaco velho não põe a mão em cumbuca!

    “O macaco tá certo!”

    Taí, um bom momento da história política brasileira, que danié, soube muito bem construir a “paródia”, relativisando a esperteza do macaco.
    Fica porém uma dúvida: – Quem é o macaco rei? – Sarney, “velho macaco da política brasileira”, ou Lula, que quer manter Sarney, no poder, para tê-lo e ao PMDB, presos em suas mãos?

  2. Em tempos de urna eletrônica fica difícil mas já tivemos um caso clássico.
    Cacareco foi um rinoceronte do Zoológico de São Paulo que, nas eleições de outubro de 1958 para vereador da cidade, ganhou cerca de 100 mil votos. À época, a eleição era realizada com cédulas de papel e os eleitores escreviam o nome de seu candidato de preferência.

    Cacareco foi um dos mais famosos casos de voto nulo em massa da história da política brasileira, uma vez que se tornou o “candidato” mais votado do pleito: o partido mais votado não chegou a 95.000 votos.

    Após o resultado das eleições, Stanislaw Ponte Preta comentou no jornal Última Hora que “diversos membros da cúpula do PSP andaram rondando a jaula de Cacareco, para o colocarem no lugar de Adhemar de Barros”. Já o então presidente Juscelino Kubitschek declarou: “Não sou intérprete de acontecimentos sociais e políticos. Aguardo as interpretações do próprio povo”.

    A idéia de lançar o animal como candidato teria sido do jornalista Itaboraí Martins, em protesto contra o baixo nível dos outros 450 concorrentes. O fato se tornou notório e serviu como referência para várias análises de percentuais no Brasil de voto nulo e dos chamados votos de protesto.

    Parece-me que o Cacareco não era um vocacionado.

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