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Pólo vive sua mais séria crise.
Pólo vive sua mais séria crise.

O Jornal Bahia Online, de Ilhéus, traz reportagem de fôlego abordando a crise “de identidade e econômica’ do Pólo de Informática de Ilhéus. A crise, relata, deu os primeiros sinais no ano pasado, com a greve de 59 dias da Receita Federal – o que atrasou pedidos de importação de componentes eletrônicos – e a recessãomundial.

“O movimento deles foi encerrado em julho e já em setembro estourou a crise mundial”, explica Gentil Pires, presidente do Sindicato das Indústrias de Eletroeletrônicos e Informática de Ilhéus (Sinec). O pólo perdeu seis empresas nos últimos meses.

Leia a reportagem completa no www.jornalbahiaonline.com.br

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  1. As empresas que fecharam foram as que a Polícia federal envestigava por sonegação de impostos, e outras que só existiam de faichada e não fabricava um computador se quer , se aproveitando dos incentivos fiscais e esquentando contrabando, que se aproveitaram da Crise Mundial como desculpa para dar no PÉ .

  2. As fragilidades desse tipo de “pólo” começam a ser expostas, …!!!

    Esse tipo de situação não é consistente e tomba diante do primeiro obstáculo, …!!!

  3. As fragilidades, não são tanto do Pólo, mas principalmente de nossa fraca organização política que não luta sequer para manter os avanços conquistados. Primeiro obstáculo?? Já foram tantos!
    Tenho acompanhado um pouco dessa situação nos últimos anos e é uma vergonha a falta de compromisso dos governos para com a maior oportunidade que já tivemos de diversificação econômica, de avançar na direção da inovação e da tecnologia.
    Sabem que tivemos a única empresa do hemisfério sul que produzia telas sensíveis ao toque? Foi embora para Minas. Sebe que temos aqui empresas líderes brasileiras em tecnologia de produção de memórias e em TV digital? Sabem que o Pólo foi principalmente fruto do empenho de uma empresa baiana nas mais sérias (a Bitway)?
    Tivemos já aqui a produção de quase 20% dos pcs no país e as pessoas simplesmente só se importam em dizer que “há empresas de fachada”. Não sei se é o proverbial derrotismo do brasileiro ou o quê. Desconhecem que houve empresas sérias que saíram daqui porque a fiscalização é mais dura (justamente em cima das empresas sérias, paralizando seguidas vezes a produção) aqui que em outros estados. Minas Gerais está levando a maior parte das empresas e nós não fazemos absolutamente nada!
    Se houvesse o mínimo de empenho de nossas autridades, poderíamos reforçá-lo, gerar mais empregos e oportunidades de crescimento profissional para nossos jovens.
    Mas tem gente que acha que devíamos mesmo é voltar a viver de cacau…

  4. Uma leitura atenta das colocações de Gentil e Paulo Machado mostra que não são tantos os problemas do Pólo de Informática e além de não serem em grande número, podem ser facilemte resolvidos a curto e médio prazo. Aliás, para a resulução de grande parte deles, é necessário apenas força política, que se nos unirmos, com certeza teremos. O Pólo precisa de:
    1. Representatividade política e que a comunidade regional lute por ele;
    2. Escola Técnica voltada a projetos tecnológicos e cursos superiores na área de tecnologia;
    3. Um Distrito Industrial em condições decentes e obras de infraestrutura;
    4. Aeroporto internacional e maiopr quantidade de vôos;
    5. Recursos para capital de giro das Empresas;
    6. Política pública para atração de novas indústrias;
    7. Parque de software para agregar valor aos micros produzidos.

    E eu acrescentaria, uma Central de Tratamento de Resíduos Sólidos.

    Carlos Mascarenhas

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