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Marcos Cardoso

Inaugurado em julho de 2006, o Restaurante Popular é fruto de um convênio entre a Prefeitura Municipal de Itabuna (PMI) e o Governo Federal. Está integrado aos programas da rede de ações e políticas públicas de inclusão do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

O Restaurante Popular surgiu com o objetivo de reduzir o número de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Mas em Itabuna ele se encontra fechado desde o final de dezembro, quando se encerrou o contrato de prestação de serviço entre a Prefeitura e a empresa COAN (responsável por sua administração).

O restaurante gerava 30 empregos diretos e mais 150 indiretos, fornecia mais de 1000 refeições por dia e tinha como público comerciários e trabalhadores formais em geral, assim como informais, aposentados, estudantes e desempregados.

Outro motivo para a suspensão do funcionamento seria a necessidade de reparo nas instalações. Apesar de construído em 2006, o prédio apresentava problemas hidráulicos, elétricos e estruturais, como rachaduras nas paredes.

Com o fim do contrato, o comando do restaurante passou a ser de exclusiva responsabilidade da PMI. O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, determinou ao secretário de Administração, Gilson Nascimento, agilidade na reforma do prédio para a reabertura do Restaurante Popular o mais rápido possível e com uma boa estrutura para atender melhor a população.

O prédio foi reformado, ou melhor, pintado, rebatizado de Restaurante do Povo, todavia o povo só conhece a fachada. Estamos no sétimo mês do ano, e até o momento, nem sinal de reabertura. Eis que surge uma luz no fim do túnel: é muito provável que o Restaurante Popular (ou do Povo) faça parte do calendário alusivo aos festejos dos 99 anos de Itabuna. Como dizia o sociólogo Betinho, ícone das campanhas contra a fome e a miséria no Brasil, “quem tem fome tem pressa”.

Ao Capitão Azevedo, que durante a campanha eleitoral de 2008 se apresentou como a Irmã Dulce da política itabunense, perguntamos: quando os menos favorecidos da cidade terão comida de qualidade a baixo custo?

Marcos Cardoso é diretor do Sindicato dos Comerciários de Itabuna

0 resposta

  1. Favorecer pra quê? Ou para quem???
    Essa deve ser uma das “estratégias do mago” mentor de Azevedo. Acabar com a pobreza matando o pobre de fome.

  2. Amigo Marcos Cardoso você tem toda razão.
    E quanto a descrição da fachada que o prefeito mudou de Restaurante Popular para Restaurante do Povo. Quero informar que já encanminhei para o Ministerio do Desenvolvimento Social e Combate a Fome essa denuncia e o órgão já tomou as providencias para a denuncia.

  3. Que bela façanha. Reinaugurar reforma? Isso que é um prefeito eficiente. E mais: tem bastante tempo que essa reforma começou, já terminou e ja tá se estragando denovo pelo tempo fechado e pelo serviço que foi uma bele duma meia sola.
    è isso ai . E quase defrote na Escola Profissionalizante, quando vai inaugura a mega obra da Rampa que esta em construção? rsrsrsrsrsr

  4. O restaurante que agora é do povo ou sempre será popular é mais uma das promessa de campanha que não é cumprida por nossos governantes ou até administradores: até hoje, nós esperamos a prática das promessas de campanha como escola do povo, horta do povo e outros mais que amenizaria a fome e a desnutriçao em nosso cidade. Esperamos que 28 de julho chege ao mais rapido possível e que não tenhamos apenas reformas para inaugurar e sim obras de verdade que venha atender a população.

  5. O Restaurante popular, nem devia ter fechado.
    Mas, como crítica construtiva, sabemos que o valor é bem mais barato mas ´´Como a primeira impressão é a q fica“ Na primeira oportunidade que tive de ir comer no Restaurante Popular, O CARDÁPIO FOI FRANGO,o frango estava muito Branco , o Feijão sem tempeiro eu fiquei indignada, pedir para chamar a nutricionista,falei a ela que a comida estava sem tempeiro e muito ruim.
    Resumo assim q o restaurante abrir para a População não esqueça de comprar TEMPEIRO.( Estrato ,cuminho, alho,Coentro, cebola, pimentão, tomate entre outros.

  6. Eis a questão … Trabalhp próximo ao restaurante popular, acompanhei o inicio e o fim da “reforma” mais nada de funcionar.Aposto que ainda vai demorar muito de ser reaberto,pois,o prefeito não tem tempo p sentir fome e nem se necessitar de um alimento bom e barato,por isso,a falta de respeito e humildade é tão voraz. Acorda Capitão Azevedo,
    o povo tem fome… E fome tem pressa!!

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