Em tom mais ameno do que o utilizado ontem, o governador Jaques Wagner concedeu entrevista à Rádio Sociedade, de Salvador, e analisou a sua relação com o PMDB e o ministro Geddel Vieira Lima e as críticas às gestões anteriores.
Wagner considerou Geddel um falastrão: – Se ele acha que está errado (a gestão na saúde e segurança), que faça essas críticas dentro do governo. Mas é o estilo de Geddel. Ele gosta de falar muito para fora.
Perguntado pela reportagem da rádio Sociedade se daria um prazo para o PMDB se definir se sai ou não do governo e o apoiará em 2010, Wagner jogou a responsabilidade para os peemedebistas.
– Quem se deu prazo foi o PMDB, que disse que iria fazer até setembro uma avaliação para tomar sua decisão. Meu prazo pode ser qualquer um, pode ser até em 24 horas. Não pré-programo. Essas coisas a gente vai avaliando a conjuntura e toma uma decisão.
Segundo ele, a aliança continua enquanto for considerada produtiva. Wagner ainda disse na entrevista à emissora soteropolitana que não pretende antecipar o debate eleitoral ao criticar os governos passados, inclusive o do ex-governador Paulo Souto. “O que fizemos foi corrigir erros do passado. Eles nos deixaram 2.150.000 analfabetos e uma educação classificada como a segunda pior do país”.
O governador disse que o seu discurso duro de ontem (confira) se deveu ao fato de que alguns (aliados!) estão passando do ponto: – Sou paciente, humilde, republicano, mas tenho sangue nas veias. Mas longe de mim ofender algum prefeito. Não gosto de político que se movimenta com o vento. Trabalho para todos os baianos, independente do partido do prefeito de cada município.
Para ouvir a entrevista, clique aqui.
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Zelão, diz: – Prefiro o outro!
O Wagner que discursou ontem. Um governador, verdadeiramente com sangue nas veias (e não teor alccólico na corrente sanguínea).
Prefiro um governador, que, como político, sabe se posicionar firmimente, sem dubiedades e sem falso “democrismo”.
A fantasia vestida pelo presidente Lula, não cabe em todos petistas. Ela é única e exclusiva para o presidente.
O PT tinha postulados (antes de chegar ao poder), eram defendidos pelos seus membros e que eram agitados em forma de bandeiras e gritados na forma de slogans.
Lula, vestiu a fantasia de “o cara” e se tornou maior que o PT. O PT, por seu lado, apequenou-se, e se tornou um penduricalho incomodo para Lula.
Ontem, quando li na enfase das palavras do governador, cheguei a acreditar que finalmente a Bahia tinha um governador de verdade e não um político vacilante, permanentemente acuado e, que por isso mesmo tem merecido o estigma de “vagareza”. Hoje, lendo o “disdito”, lamento que tudo não tenha passado de uma “ereção matinal ou uma incontinência verbal”.
A “Bahia de Todos Nós”, continua sem eira e nem beira. Quando todo povo quer e deseja seguir a um líder em que possa confiar.
Aos fracos só restará o lamento: – Coitado!
Parceiros em 2010
Que não se iludam os militantes do PT e do PMDB. Wagner e Geddel saem candidatos, juntinhos, para governador (mais uma vez) e vice nas eleições baianas de 2010. A costura virá pronta de Brasília, através do perfeito entendimento entre Lula e Sarney, já posto aos olhos de todo o Brasil através da mídia. Se existem “arrelias” entre Wagner e Geddel é pela percentagem que caberá a cada um na divisão do “butim” em que a cada dia se transforma o poder na Bahia.
GEDDEL, NÃO TEM VOTO, NEM PARA SINDICO DE PREDIO…QUAL A PREOCUPAÇÃO…..VAMOS TRABALHAR WAGNER…..GRATO.
MEU CARO ANTONIO RIBEIRO :
VC Ñ SABE O Q FALA , GEDDEL É UM DOS MAS CONCEITUADOS , ENTRE OS POLITICOS DA BAHIA ,
AGORA SE VC QR ANDAR BABANDO O OVO DE WAGNER ? COMPRA UM BABADOURO …
Esse Paulo apelô:
dizer que Geddel é um dos mais conceituado politico baiano, ai eu fiquei com duvida de quem é o ” puxa saco”