Tempo de leitura: < 1 minuto

O ministro Geddel Vieira Lima conversou na quinta-feira com um ex-deputado federal petista, com quem sempre teve ótimas relações.

A este, disse que estava mais claro o seu caminho (eleitoral) e afirmou que o governo de Jaques Wagner não lhe deu outra opção:

– Não tenho com quem fazer interlocução no governo – disse Geddel.

O ex-deputado concordou que havia aresta a aparar e ressalva que Wagner, hoje, tem números para confrontar com o passado e provar que fez mais do que seus antecessores. É, e ganhar eleição é outra história:

[Wagner] tem que fazer muita política, se movimentar bem – ressalta o ex-deputado.

E Wagner não faz outra coisa. Está caminhando mais pelo interior do estado, inaugurando obras, fazendo política. As incursões fora de Salvador aumentaram e atingem uma média de três viagens semanais aos municípios, segundo assessores da área de comunicação.

O porém é que Wagner não tem como governar e fazer política ao mesmo tempo. É preciso criar uma melhor interlocução com os que estão no mesmo barco e procurar ampliar as alianças. Por vetos partidários nacionais, já perdeu o PSDB. O próximo pode ser o PMDB de Geddel, este, sim, por questões de relacionamento.

0 resposta

  1. Zelão, diz: – São ouvidos de mercadores

    De fato, o governo Wagner não tem interlocutores confiáveis. E quem deveria fazê-lo, é justamente o menos indicado, o secretário Rui Costa.
    A bem da verdade, diálogo com o PT, tende a ser monólogo, porque os petistas só escutam aquilo que querem ouvir… Amém! Os interêsses doa aliados, repercutem quase sempre nos ouvidos imaculados dos petistas, como interferência indevida. Aliás, o PT, ainda se julgando um partido “programático”, desdenha de todos.
    Críticas, mesmo aquelas bem intencionadas, são tidas e avidas como como esperneio dos que querem o retorno ao passado, que o PT, mesmo tendo copiado diz desprezar.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *