A Uesc e a Ufba foram as universidades públicas baianas que obtiveram os melhores conceitos no Índice Geral de Cursos do Ministério da Educação (MEC), divulgado nesta segunda-feira, 31. Numa escala que vai de 1 a 5, ambas alcançaram nota 4.
Apenas 6% das instituições de ensino superior avaliadas em todo o país obtiveram média 4. E somente 1% delas atingiu nota máxima (IGC 5).
A Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus, foi a que se saiu melhor entre as estaduais. Quanto às federais, enquanto a Ufba obteve nota 4, a Universidade Federal do Recôncavo Baiano (Ufrb) atingiu nota 2. A média entre as faculdades privadas no sul da Bahia foi 2.
O Índice Geral de Cursos (IGC) é obtido a partir da nota dos alunos de graduação no Exame Nacional de Desempenho de Estudante (Enade), além de análise de corpo docente, programa pedagógico, infraestrutura e qualidade dos cursos de pós-graduação.
Ao final desta noite, docentes da Uesc avaliavam o índice como positivo para a realidade da estrutura de ensino superior na Bahia. O ponto negativo é a fuga de professores com níveis de mestrado e doutorado das universidades estaduais.
A Uesc é uma das vítimas desse processo. Os docentes saem em busca de melhores salários nas federais. Em geral, ficam apenas os que estão atrelados a projetos de pesquisa. Na Uesc, o resultado é atingido tendo que superar a falta de sincronia do magnífico reitor, Joaquim Viajando Bastos.
Abaixo, as notas das universidades públicas baianas:
Universidade Estadual da Bahia (Uneb) – 3
Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) – 3
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) – 3
Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) – 4
Universidade Federal da Bahia (Ufba) – 4
Universidade Federal do Recôncavo Baiano – 2