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Numa clara menção aos senadores Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS), a cúpula do PMDB sugeriu, em nota pública, a saída da dupla que vem fazendo críticas abertas à legenda. Os dissidentes pedem o afastamento – ou a renúncia – do presidente do Senado, José Sarney, depois do mar de lama que virou sua passagem pela presidência do Congresso.

“(…)A estes [os críticos], o recado: podem deixar a legenda o quanto antes sem risco algum de perder o mandato. Ganharão eles, porque deixarão de pertencer ao partido do qual falam tão mal, e ganhará o PMDB, por tornar-se ainda mais coeso e musculoso”, diz a nota.

Simon reagiu dizendo que a nota é uma afronta. “Essa gente é muito petulante. Eu represento a história do partido. Eles que me expulsem e paguem o preço”. A nota foi assinada pelo presidente licenciado da sigla, Michel Temer (SP) e pela presidente em exercício, Íris de Araújo (GO).

E a semana começa quente em Brasília. Alguém lembra da CPI da Petrobras?

0 resposta

  1. Ser expulso de um partido como o PMDB na atualidade é quase uma honra. Os Senadores Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos são duas referências no Senado e deveriam estar felizes por este tratamento dispensado por este partido que já foi respeitável um dia. O fisiologismo fez com que o PMDB se tornasse um autêntico saco de gatos e tenhamos excrecências feito o senador Sarney que teve que sair do seu estado, onde não se elege nem mais a vereador e ir estabelecer seu domicílio eleitoral no Amapá para virar senador e nos brindar com uma situação absurda como a que estamos assistindo.

  2. É interesante como se comporta o oportunismo.
    As “duas referências no senado” precisam se explicar melhor.
    Jarbas tem demonstrado que aprendeu muito bem o que é fisiologismo, já que exerce plenamente.
    Pedro Simon “tão ético” no senado e tão permissivo com a corrupção da governadora Yeda, no Rio Grande do Sul.
    É prá achar graça mesmo nesses “monumentos da moral e da ética”.

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