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Parece que a síndrome de “cavalo paraguaio” atingiu o Vitória. Hoje, o time sofreu nova goleada pelo Campeonato Brasileiro. Desta vez, quem o fez de saco de pancadas foi o paulista Grêmio Barueri, que enfiou 4×0. O resultado deixou a equipe baiana em situação difícil. O time, que chegou a liderar o campeonato junto com o Internacional, caiu para décimo lugar.

O próximo confronto do Vitória será contra o Fluminense, no Barradão, domingo, às 16h.

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A obra não veio, mas o buraco ficou de lembrança (foto Duda Lessa)
A obra não veio, mas o buraco ficou de lembrança (foto Duda Lessa)

As circunstâncias de ser vizinho de uma grande universidade e ter eleito um vereador em 2008 não parecem trazer vantagens significativas para o bairro Salobrinho, que continua esquecido como sempre.

Os problemas na comunidade são de toda ordem, porém o que mais chama atenção é a falta de cuidado com as ruas. Uma delas é cortada por enorme valeta, aberta para uma obra de saneamento há uns dois anos.

A obra do prefeito Newton Lima não veio, mas a cratera ficou lá… De lembrança!

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“Foi uma m. Ficamos numa situação muito ruim. Nem [o vice-governador] Edmundo [Pereira] a gente consegue manter”. Com esse comentário desolado, um influente político ligado ao governo e com trânsito no Palácio de Ondina, em telefonema ao Pimenta, resumiu o que pensa – assim como boa parte do PT baiano – do rompimento do PMDB com o governo.

Ele vê um cenário mais triste: o governo não conseguiu arregimentar um grupo muito grande de rebeldes dentro do partido do ministro da Integração Nacional. O vice-governador Edmundo Pereira, do PMDB, por exemplo, torcia por um desfecho pacífico para a crise, mas não deve continuar fiel a Wagner, assim como sua esposa, a deputada Marizete Pereira. “Ele queria muito um final feliz, mas será obrigado a ir com o partido”, avaliou a fonte.

Neste momento, lideranças do PMDB – notadamente a turma do ‘deixa disso’ – e do PT, estão se reunindo para um jantar, em Salvador, numa tentativa de contornar, da melhor maneira possível, a situação. “A noite foi agitada, mas estou indo a um jantar com o pessoal do PMDB, e amanhã podemos ter novidades”, torcia, às 22h30min, o contato do Pimenta.

Claro que não se falava em um reatamento. Seria, pelo menos, para estabelecer os parâmetros para uma separação o mais amigável possível. Ainda assim, uma tentativa prá lá de improvável. Mas, em se tratando de política…

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A propósito, há informações seguras de que roubo de cloro não é o único esquema cabeludo existente na Emasa. Estão identificados ao menos três dutos pelos quais os recursos da Empresa de Água e Saneamento de Itabuna são desviados.

Além do já descoberto, funcionam ainda esquemas envolvendo a locação de veículos, compra combustíveis e pagamento de horas extras.

É sujeira que não tem cloro capaz de limpar.

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Após a identificação do esquema de roubo de cloro da Emasa, a polícia ficou à espreita, pois a informação é de que existem possivelmente mais de 30 pessoas envolvidas.

Hoje, investigadores ficaram no rastro de mais um lote de cloro, que estava escondido em uma residência de Itabuna. Nela, um funcionário da Emasa (cujo nome não foi revelado), esperava para livrar-se do produto e do flagrante.

Quando o elemento ia saindo com a “mercadoria”, pimba! Era mais um do time de Marcos “Orelhão” que caía nas garras da polícia. O Pimenta está em busca de mais detalhes sobre esta prisão.

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Demorou, mas chegou a hora. E é justamente num mês de agosto que se dá o fim da aliança política entre o governador Jaques Wagner e o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. A semana que começou mais do que quente, com a demissão do secretário Adeum Sauer (educação), está se encerrando com a troca de farpas entre as duas maiores figuras da atual política baiana.

Wagner disse ao jornalista Samuel Celestino, do Bahia Notícias e A Tarde, que tanto ele como o ministro Geddel Vieira Lima conhecem muito bem os caminhos que encerraram a participação de uma pessoa – ou de um grupo – em qualquer governo. É através da entrega de carta de exoneração. Disse isso ao ser provocado porque não atendeu a um telefonema do ministro. Wagner explicou que estava cumprindo uma extensa agenda no dia de hoje, razão pela qual não teria como atendê-lo.

Geddel não gostou do dito e afirmou, dentre outras coisas, que o governo de Jaques Wagner é “medíocre”. E mais falou: garantiu que os seus secretários estaduais (Batista Neves na Infraestrutura e Rafael Amoedo, na Indústria e Comércio) não vão entregar os pedidos de exoneração ao governador, mas através de ato protocolar na governadoria.

O clima esquentou e pôs fim a uma aliança vitoriosa em 2006, quando, juntos e com o poderoso Lula, puseram fim ao reinado do carlismo. E com Antônio Carlos Magalhães ainda vivo. Agora, aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

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Alisson diz que Newton sempre foi fiel a Valderico.
Alisson diz que Newton sempre foi fiel a Valderico.

Se há uma palavra que melhor define o prefeito de Ilhéus, Newton Lima (PSB), é ingratidão. E quem assim o identifica é o ex-presidente da Câmara ilheense, Alisson Mendonça (PT). O vereador está no quarto mandato e foi um dos protagonistas do episódio de cassação do ex-prefeito Valderico Reis (PMDB), quando presidia o legislativo. Alisson afirma que Newton é ingrato não só com o ilheense (“que foi engando”), mas com o governador Jaques Wagner.

O petista concedeu ao Pimenta uma entrevista em que revela bastidores da queda do ex-prefeito Valderico Reis e a ascensão de Newton Lima (PSB), e fala da “relação apaixonada” do prefeito para com o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. Ainda sobre o ministro, o vereador diz que a sua estratégia é desgastar o governador Jaques Wagner.

Abaixo, a entrevista concedida na noite de ontem, após a sessão em que Mendonça entregou pedido de instalação de uma Comissão Processante. O objetivo é cassar o prefeito ilheense, acusado de deixar de repassar R$ 454 mil em duodécimos à Câmara de Vereadores.

A prática se constitui crime de responsabilidade, segundo a Constituição Federal. Em 2007, o ex-prefeito Valderico Reis foi cassado por não repassar o duodécimo integral ao legislativo. Para observadores políticos e até o próprio vereador, dificilmente a Câmara abrirá comissão para investigar Newton. Abaixo, a entrevista.

Pimenta – Embora o prefeito tenha maioria folgada na Câmara, o senhor acredita que essa denúncia será acatada?
Alisson Mendonça –
São necessários nove votos para que ela seja acatada e se abra uma comissão processante. Além disso, um prazo de 90 dias para investigação, defesa do prefeito e votação do relatório [pela cassação ou não]. Se não conseguir, vou até o Ministério Público [Estadual] para pedir a cassação do prefeito.

E por que essa decisão?
Quero, por analogia, o mesmo tratamento dado ao ex-prefeito Valderico Reis, em 2007. Não podemos fazer diferente com Newton, que comete o mesmo crime [do ex-prefeito]. Não podemos usar dois pesos e duas medidas. O que ele tem de diferente que a legislação é aplicada de forma diferenciada para ele?

Para a população, pode ficar parecendo que a disputa é só por dinheiro…
Não, pelo contrário. Quando o prefeito não faz o repasse, ele está interferindo no funcionamento do legislativo. Foi exatamente o que o povo de Valderico quis fazer com a Câmara na época, querendo desqualificar a nossa denúncia. Newton é igual a Valderico. Ele atrasou o duodécimo e também sonegou informações.

Que tipo de informação vem sendo sonegada?
Uma dessas situações foi a mudança de conta do Itaú para o Banco do Brasil antes do vencimento do contrato. Pelas informações, a prefeitura tomou prejuízo, mas ele quebrou o contrato com fim eleitoreiro, para, com esse dinheiro, iniciar – mas não concluir – pequenas obras às vésperas da eleição.

“Os colegas são lenientes. A Câmara

precisa ser respeitada”.

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A Câmara não tem cumprido o seu papel?
O que vem ao caso é o tratamento dado pelo prefeito ao legislativo. Os colegas são lenientes com tudo isso, com as arbitrariedades que Newton vem cometendo. Vai abrir mão de fiscalizar e julgar o prefeito? Então, não é o valor, é o tratamento que ele dá à Câmara, como se fosse um apêndice do Executivo. Isso aqui precisa ser respeitado. Agora, para apurar a denúncia do duodécimo, precisamos de nove votos.

Falando francamente, o senhor acha que essa denúncia vai ser apurada?
Não acredito. O prefeito tem uma maioria folgada, bastante ampla e não tenho visto nos discursos dos vereadores um indicativo nesse sentido. Entreguei hoje [ontem] a denúncia e ninguém chegou a dizer, por exemplo, “é, se tiver embasamento legal, estou disposto a votar pela cassação… Mas a gente constrói isso.

“A população está arrependida e se sente traída”.

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É muita confiança para pouco voto, não?
Quando eu era presidente da Câmara [2007-2008], Valderico estava com maioria folgada, mas foi cassado por 12 dos 13 vereadores. Então, em 90 dias podemos construir essa maioria. A população está arrependida e se sente traída por Newton Lima.

Há na cidade o mesmo clima de 2007?
Não temos nem teremos nada parecido com Valderico Reis, que foi um estorvo para Ilhéus. Mas, em certo ponto, a decepção com Newton é parecida com a que tivemos. Com Valderico, a promessa era de um governo diferenciado dos políticos. E o que fez Newton? Forjou uma situação (contrato do Banco do Brasil), criou uma situação para parecer um político de gestão moderna, empreendedora. Mas foi tudo em troca de voto, enganação. Ele enganou a população.

Mas hoje a justificativa para o marasmo é a crise.
Mas a arrecadação da prefeitura aumentou neste ano, de acordo com a prestação de contas do último quadrimestre.

“O que há é falta de capacidade

política e administrativa”.

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O prefeito não poderia alegar que a sua gestão sentiu os efeitos da crise mundial?
O governo federal já resolveu o problema. Não tem crise [para o caixa do município]. O que há é falta de capacidade política e administrativa. Falta vontade.

E por que, na sua opinião, isso ocorre?
As secretarias não interagem entre elas. Não há nada planejado. Ele agora tirou o secretário de turismo [Hermano Fahning] e colocou a esposa do secretário [Ana Matilde da Hora].

O que há de condenável, a troca em família?
A menina é até direita, mas não existem critérios, não há planejamento do turismo. A cidade não tem nada. Eunápolis tem aquele São Pedro, uma grande festa praticamente gratuita para a prefeitura. Ilhéus fez um São João pequeno, com Luiz Caldas. Nossa cidade tem quase 500 anos e tem apelo.

“A cidade nunca ficou sem presente

de aniversário como agora”.

Na história de Ilhéus, o senhor já presenciou um aniversário como o deste ano, sem nenhuma obra para mostrar?
Sinceramente, nunca vi. A cidade nunca ficou um aniversário sem presente [obras]. Falta articulação política, planejamento.

O prefeito também culpa o governo do estado pela falta de obras. Ele tem razão?
Newton é ingrato. Ingratidão é um traço dele. O governador dá um tratamento diferenciado a Newton. Jaques Wagner escolheu Ilhéus para a construção de nova rodovia [duplicação da Ilhéus-Itabuna], ferrovia, Porto… Era para qualquer prefeito estar comemorando. Ele não reconhece isso..

Mas são obras que ainda estão no papel, não é?
O governador acaba de liberar R$ 2 milhões para recuperar o Distrito Industrial, lugar onde o prefeito sequer fez um abrigo de ônibus. Ainda disponibilizou recursos do Desenbahia, com juros mais baratos e prazo de carência, para as indústrias do Pólo de Informática… Não é o melhor [financiamento], mas é a ação do governo para que o pólo se recupere. Além disso, ainda há o terminal pesqueiro que será implantado aqui. Tudo isso o governador tem feito por nossa cidade.

“O prefeito é vacilante e fraco”.

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E por que o sr. afirma que Newton é ingrato também com Wagner?
Lá atrás, quando Valderico ficou amotinado no Palácio, o governador mandou a Polícia Militar cumprir o que a Câmara havia determinado através de decreto, que era dar posse a Newton Lima. Ele é vacilante e fraco.

Não são termos fortes?
Quando afastamos Valderico em agosto de 2007, eu liguei pra ele e disse “afastei Valderico e quero lhe dar posse. Qual o momento e o horário que o senhor acha melhor?”. Ele disse “eu te ligo daqui a pouco”. E nada. Na verdade, ele foi ao Palácio conversar com o ex-prefeito. “Seu Valderico, o que está acontecendo?”. Valderico, então, disse que “era tudo política”.

E qual foi a reação de Newton, recuou naquele instante?
Ele disse que não iria tomar posse, como sinal de fidelidade ao ex-prefeito. Mas Valderico o obrigou a assumir o cargo. Disse que, do contrário, quem assumiria o governo era o presidente da Câmara. Aí, ele aceitou ocupar o cargo.

Newton só tomou posse para obedecer Valderico?
Não, porque acertou com Valderico. A partir daí, tem uma caixinha de coisas…

“Newton sempre foi fiel a Valderico”.

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E nessa caixinha tem dinheiro, corrupção?
Eu acho que não tem nada de forma malandra, não teve dinheiro, compra. Mas lembre que, mesmo naquele momento em que a população execrava Valderico, Newton apoiava o ex-prefeito, não tinha críticas a ele. Só tomou posse diante dessas condições. Achava que esse ato seria de infidelidade. Ele, na posse, lembrou que nunca foi infiel a Valderico. E é verdade. Sempre foi fiel. Ao contrário da opinião pública, estava e esteve sempre ao lado de Valderico.

Valderico orienta Newton a tomar posse. E o que ocorre depois?
Eu dei posse, peguei minha equipe e disse “vamos, num ato simbólico, atravessar a praça”. Colocamos o prefeito na cadeira. Algumas horas depois, ouve-se uma algazarra. Era Valderico e os seus secretários invadindo o palácio. Eles açoitaram Valderico na cadeira. E os secretários diziam que ele [Valderico] deveria ficar na cadeira. Newton ficou desamparado, hostilizado.

E aí, vocês montam um QG na Câmara e decidem de lá?
Sim. Trouxe Newton para a Câmara. Todos os atos de exoneração foram digitalizados nos computadores da Câmara. Zé Nazal [hoje secretário de governo] era funcionário do meu gabinete, aqui na Câmara. E foi ele que digitalizou todos os atos de exoneração. A partir desse momento foi que o Newton começou a acreditar na robustez na nossa construção jurídica.

“O partido dos sonhos de Newton é o PMDB”.

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Mas Valderico continuava com a caneta e sentado na cadeira.
Tentamos invadir o Palácio, invadimos, inclusive… O governador falou “vou mandar a polícia esvaziar o palácio”. Então, é o que eu digo, o governador sempre esteve ao lado do povo de Ilhéus, e do prefeito Newton. Inclusive, está construindo o novo Departamento de Polícia Técnica. Todos os pleitos feitos pelo prefeito Newton Lima e pela sociedade organizada, o governador cumpriu e está cumprindo todos eles. Newton não pode dizer que Wagner está omisso aqui em Ilhéus. Agora, ele morre de amores por Geddel.

É mesmo?
Lembro de quando dei posse a ele, em 2007. Numa conversa informal, Newton disse “o partido dos meus sonhos é o PMDB”. Mas afirmou que não entraria lá porque [o deputado federal Raimundo] Veloso estava lá. Eu o avisei que, enquanto Veloso estivesse com mandato, ele não sairia do PMDB. Aí, me pediu orientação.

E qual foi o seu conselho?
Eu disse para que ele fosse para um partido da base. “Vá para o PTB”. Conversei com Benito Gama e Edmon Lucas, que disseram que não haveria dificuldade de acolhê-lo no PTB. No outro dia, Newton foi convencido pela turma a se filiar ao PSB. Mas as verdadeiras paixões dele são o PMDB e o ministro Geddel Vieira Lima. Veja que em Ilhéus não tem um paralelepípedo saído do ministério de Geddel, mas é a paixão dele.

Agora, por que Wagner é tão condescendente com as críticas dos “aliados”?
O povo da Bahia passou tanto tempo na base do chicote que estranha essa postura democrata de Wagner. Nosso povo estava acostumado ao “eu vou bater e acontecer, eu vou colocar para fora”… Quanto a esse viés democrático do governador, a população vai se acostumando aos poucos.

“Acho que esse amor ao cargo os impede

de pegar no teclado e bater a exoneração”.

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E o PMDB, como o senhor analisa a postura dos seguidores de Geddel?
Olha, se os cargos são ocupados por filiados do partido dele, o pedido de exoneração deveria ser entregue na mesa do do governador. Não é com cartinha que vai se demitir. Os mais de 100 ocupantes de cargos, se quisessem mesmo sair, bateriam as suas cartas de exoneração e as entregariam a Wagner. Acho que esse amor ao cargo impede de pegar no teclado e bater a carta de exoneração… Tem essa dificuldade.

E qual seria, então, a estratégia peemedebista?
Eles têm amor ao cargo e querem provocar desgaste do governador, criar factóides para desgasta-lo. Assim como Wagner foi transparente e claro com o PMDB, o PMDB deve ser assim com o governador. Falta dizer que vai para a oposição.

Para fechar, uma provocação: se Valderico ficasse até o fim do mandato, o PT chegaria ao poder em Ilhéus. Newton entrou e depois venceu as eleições. Você se arrepende de ter liderado aquele processo de cassação de Valderico?

Muito pelo contrário. Eu me orgulho. Tem setores do partido que me fazem essa crítica… Tem gente que acha que deveria ser a política do quanto pior melhor. Mas isso não. Abreviamos o mandato de Valderico. Enxergávamos no poder legislativo o caminho para abreviar o mandato de um prefeito nefasto. Se isso postergou uma possível vitória eleitoral do PT, sinto muito. Mas na próxima eleição o PT deve fazer o prefeito de Ilhéus. É o que sinto nas ruas.

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Os policiais militares, por meio da Associação de Praças da PM, esclareceram ao Bahia Notícias que a corporação não fará nenhum movimento de paralisação nesta quinta-feira (6) e que todo o rumor que se propaga pela cidade ocorre por um erro de comunicação de responsabilidade dos próprios policiais.

Segundo o presidente da associação, Agnaldo Pinto, o boato surgiu internamente e o grupo não foi capaz de pará-lo, mas desde o começo da movimentação o plano era de que o movimento fosse anunciado na quinta mas deflagrado de fato apenas na próxima segunda (10).

– Estamos esclarecendo a população para o fato porque temos de ter responsabilidade social. Não queremos que ninguém seja prejudicado.

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Na entrevista coletiva que concedeu há pouco em Salvador, o comandante-geral da PM, Coronel Nilton Mascarenhas, buscou minimizar a ameaça de operação-padrão e assegurou que o trabalho na área de segurança pública não será afetado.

Mascarenhas chamou atenção para o princípio da autoridade e do respeito à hierarquia e disse que vem atuando em prol da modernização da PM baiana. O comandante acrescentou ainda que os apelos da corporação “não são de agora” e disse confiar no bom senso e na lealdade de seus soldados.

Clique AQUI e ouça trecho da entrevista.

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O governador Jaques Wagner reagiu ao anúncio da operação padrão da Polícia Militar, prometida para ter início hoje, a partir das 19 horas. O governador afirmou, em entrevista ao apresentador Casemiro Neto, da TV Aratu, que os agentes policiais que deixarem de cumprir com suas funções serão tratados com rigor.

Jaques Wagner lembrou que se trata de uma instituição militar, que respeita disciplina e hierarquias militares, “e isso não pode ser quebrado”. O governador lembrou que em sua administração a categoria avançou nas melhorias salariais e de condições de trabalho concedidas e afirmou que não pode haver comparação entre a realidade da Bahia com a de outros estados.

Para pressionar o governo, os militares prometem oficializar o que chamam de Movimento Polícia Legal, que consiste basicamente em cumprir à risca o que determina o que prevê a legislação para o serviço nas ruas: não dirigir viaturas, porque não possuem Curso Prático de Motoristas de Viaturas de Emergência (CPME); não usar coletes a prova de balas com data de validade vencida; e não trabalhar em postos de serviço sozinho.

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A Casa dos Artistas de Ilhéus abre suas portas na noite desta quinta-feira para mais uma edição do Cineclube Équio Reis.

A partir das 19 horas, será exibido o longametragem argentino “O Filho da Noiva”, uma belíssima história que teve indicação para o Oscar de “Melhor Filme Estrangeiro” em 2002.

A entrada é franca.

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Há uma semana o Pimenta divulgou que os policiais militares estavam se articulando para aquecer as discussões com o governo sobre os benefícios para a categoria. Os militares querem garantir alguns benefícios – URV e GAP –, e discutir o plano de carreira. Uma reunião na sede da API, em Itabuna, levou propostas para a assembléia-geral da categoria que ocorreu hoje em Salvador, no Clube dos Oficiais.

Ficou decidido que terá início ainda hoje, às 19 horas, a chamada “Operação Padrão”, em que os militares só atuam de acordo com o que prevê a legislação que ordena sua atividade. Traduzindo: nada de rodar com viatura sem condições de uso, coletes fora do prazo de validade ou qualquer outro fator que, em uma situação idealizada, inviabilizaria o atendimento à população.

O movimento se assemelha a uma greve, embora os líderes prefiram não usar esse termo – militares não podem participar de greves, segundo a Constituição Federal. Mas é prevista a atuação com apenas 50% do efetivo, embora mantidos os serviços considerados essenciais.

Em instantes, mais informações.

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O governador Jaques Wagner é democrata irredutível – como se definiu em solenidade em Conquista -, mas começou a mostrar as suas armas. Ou falar. Há pouco, no programa “Que venha o povo”, apresentado pelo jornalista Casemiro Neto, na TV Aratu,  ele discorria sobre governo, aliados e 2010. Mas aí voltou a 2002:

– Quando o PFL (hoje DEM) estava no poder ninguém tinha coragem de ir para o embate. Mas agora todo mundo virou valente.

Naquele ano, Wagner concorreu ao Palácio de Ondina contra o carlista Paulo Souto, que acabou se elegendo. À época, o PT, com Wagner, disputou sozinho, sem o apoio do PMDB, e obteve 38,5% dos votos – deixando de ir ao segundo turno por muito pouco. O PMDB, cujo candidato foi Prisco Viana, obteve pífios 4,2% dos votos.

Tá mais do que claro para quem era o recado do “Galego”.