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A edição desta quarta-feira do jornal A Tarde traz mais detalhes do atrito entre o prefeito João Henrique e o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, e que foi aqui revelado na noite da última segunda-feira, 17, e na manhã desta terça (confira aqui e aqui).

O motivo seria um pedido de Geddel para que João abrisse mais espaço na prefeitura de Salvador para abrigar peemedebistas ejetados do governo estadual, após rompimento do PMDB com o governador Jaques Wagner. O PMDB ocupava três secretarias, empresas estatais baianas e a agência reguladora Agerba.

Geddel negou que o atrito estivesse relacionado a disputas de cargos na administração da prefeitura de Salvador. A assessoria do prefeito disse que o assunto cargo não foi discutido entre os dois políticos. Será?

ARREPENDIMENTO

Os comentários entre aliados do governo e oposição eram que o ministro não teria visualizado com clareza o cenário político e o governador Jaques Wagner teria agido rápido para fechar um arco de alianças para a sua reeleição em 2010.

Ao ministro, sobrariam as seguintes alternativas: recuar (e apoiar Wagner, apesar do rompimento), fechar com Paulo Souto ou ir para a disputa sozinho, sem o apoio de um outro partido. E, pior, sem tempo de televisão. Mas este é o cenário do momento...

0 resposta

  1. Tá dando tudo certo para Wagner! Sai quem atrapalha e agora eles vão ter que escolher (se direcionar para uma ou as três direções): sozinho, (difícil), apoiar PS (que vergonha!) ou ter q/ apoiar o próprio governador, sem os cargos. Isso é coisa de quem é egoista e só pensa em si, acaba até, prejudicando os seus aliados. Faz bem os prefeitos do pmdb (todos) se voltar para o governador. Com certeza, estes terão muito mais apoios! Wagner não persegue. Respeita. Estende a mão.

  2. Coisas de Geddel,

    A Cidade de Salvador tem dois prefeitos, um de fato (Geddel) e um de direito (João Henrique). O problema é que com a saída do PMDB das asas do Poder Estadual, o então Geddel quer usar os cargos da prefeitura para cooptar possíveis novos aliados, e com isso estar incomodando o prefeito de direito. Como se sabe, a atitude e os métodos do Geddel são conhecidos e não há nenhuma novidade neste episódio político em Salvador. E o Geddel vai aprontar mais, é só aguardar os próximos capítulos.

  3. Do jeito que o Geddel tem se comportado, caso ele consiga ser eleito, com o ímpeto do poder, pouco tempo depois estará sozinho, …!!!

    O cara briga até com a sombra, …, deve ser do tipo que, se alguém der bom dia, ofende, …!!!

    Cara encrenqueiro, sô, …!!!

  4. Onde há fumaça, há fogo. Essa máxima popular reflete piamente o tamanho da encrenca que é ter os Vieiras como “parceiros”. Mas o que mais impressiona, é a rapidez do Ministro em correr para apagar o incêndio, quiçá não seja tarde. Mesmo assim, entre mortos e feridos, reluz a sensatez do dep. Severiano Alves, noiva linda e formosa, cobiçada por todos. Só que nem o Governo nem os “Gedais” não entendem que o nobre pedetista é uma coisa (o inteiro) e o PDT outra. Sendo assim, ainda que consigam o partido, que pouco provável, (via intervenção) como aliado, de nada adiantará, pois o brizolista não estará no pacote, e Luppi sabe disso.

    A parte louvável do imbróglio é sem sombra de dúvidas a clareza de gestos do presidente do PDT que até pode aceitar as propostas de casamento com Wagner, porém, para tanto, Rui Costa, o (des) articulador, aprendiz de formar legenda, terá que mudar a fragrância do enjoativo perfume que usa e parar de chamar para dançar valsa e ao se chegar no salão mudar a música para rock, aí é abusar da inteligência ( que não é pouca) do papa Severiano. Ou seja, Jaques entra no circuito e desfaz o mal estar causado por um seu interlocutor. E até sabemos o discurso: “ …Severiano, meu rei, essa história de só quem pode sentar na cadeira da Secretaria é você, com intuito de abrir vaga vaga na Câmara Federal para o vereador de Salvador Erivelton Santana (PSC) e, com isto, abrir espaço para o suplente Heber Santana, que é filho do ex-deputado e presidente do PSC, Eliel Santana, é pura balela. O Rui viajou na maionese. O que realmente queremos junto conosco é esse partido vibrante que o é o PDT…”.

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