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Por 15 votos a favor e duas abstenções, os membros do Conselho Municipal de Saúde de Itabuna deliberaram pela legimitidade da representação da CUT Bahia e, consequentemente, pela manutenção da atual presidente do órgão, Maria das Graças Souza.

A sessão em que o tema foi debatido aconteceu no início da noite de hoje e o que prevaleceu foi a tese dos apaziguadores. Na “oposição”, o suplente Jurandir Nascimento exigia a destituição da presidente, sob o argumento de que a CUT Bahia não tem sede no município e, portanto, não está letigitimada a ter assento no conselho.

Membros do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), no entanto, alegaram que a entidade representa a CUT Bahia em Itabuna. Outros integrantes do conselho fizeram coro no sentido de que o momento é de unificar.

“Estamos sob o temor de uma nova epidemia de dengue e o estado da saúde municipal como um todo nos motiva a buscar a unidade”, argumentou Raimundo Santana, da diretoria do Sintesi.

Pesou ainda a favor de Maria das Graças o fato de que ela não é a primeira representante da CUT Bahia no Conselho Municipal de Saúde. Mesmo sem ter uma sede em Itabuna há muitos anos, a central vem ocupando tranquilamente a sua cadeira no órgão. Outro ponto é que não há questionamentos sobre a atuação da presidente, a exceção do título sob o qual ela integra o conselho.

Apesar da decisão, Nascimento ainda tenta afastar Maria das Graças por meio de uma representação no Ministério Público. Hoje à tarde, o Pimenta conversou com o promotor Clodoaldo da Anunciação e ele manifestou o entendimento de que o assunto do conselho é o que se chama de “interna corporis”. Ou seja, é coisa que se resolve entre os conselheiros.

O promotor, entretanto, admite que a decisão interna pode ser reexaminada na esfera judicial.

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