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Algemado, Hess foi parar na delegacia por tentar 'impedir o progresso'
Algemado, Hess foi parar na delegacia por tentar 'impedir o progresso'

A prisão do ex-secretário de Meio Ambiente de Maraú, Norberto Hess, chamou a atenção da imprensa nacional semana passada. Motivo: Hess tentou impedir que tratores da Coelba avançassem sobre a reserva particular de patrimônio natural (RPPN), de sua propriedade.

Hess afirma que a derrubada das árvores da sua RPPN é irregular. A Coelba se ampara em decisão judicial para avançar sobre a mata. Desde 2006, Hess e a companhia de eletricidade negociam a área que, segundo a Coelba, precisa ser derrubada para a passagem de uma linha de transmissão de energia.

A linha vai expandir o sistema elétrico da região de Itacaré e da Península de Maraú. De acordo com o Blog do Planeta, da revista Época, a Coelba defende a obra por se tratar de uma área de grande apelo turístico. Segundo a empresa, a área já teria sido declarada pela Agência Nacional de Energia Elétrica como linha de utilidade pública.

Uma alternativa seria desviar os cabos para que a linha de transmissão passasse fora da reserva, mas a Coelba diz que um desvio na rota de 3 ou 4 quilômetros seria economicamente inviável.

Biólogos identificaram na reserva a presença de macuquinhos baianos, uma ave rara e ameaçada de extinção. Outras aves em risco de extinção também foram identificadas lá, além de outras espécies ameaçadas, como o preguiça-de-coleira, macaco-prego-do-peito-amarelo e o bugio.

0 resposta

  1. É uma vergonha a coelba vir com esta historinha de “progresso”se progresso fosse bom não teriamos tantas desigualdades sociais.E olhe que ela dispõe sim de capital para desviar os cabos e poder fazer o processo de transmissão o grande problema é que como não existe fiscalização fica tudo por isso mesmo o pobre do dono da RPPN como um mentiroso.
    Que é isto minha gente??
    Destruir em nome do progresso??
    Francamente!!!

  2. Essa alegação da Coelba é totalmente descabida. Como uma mudança de 3 ou 4 km no traçado tornaria economicamente inviável esse investimento? O que pode ocorrer é aumentar o tempo de retorno do investimento (se ela estima o retorno em 5 anos pasaria para 8). Ah se fosse na Europa, aqui todos falam de preservação ambiental mas ná hora de praticar o que vem primeiro são os interesses financeiros.

  3. ola davison. so uma sugestão sem flamewar. ok, mas poderia ter indicado a fonte da noticia (vi a mesma coisa no site da epoca) primeiro pq é uma forma de respeito a quem escreveu e segundo pq facilita a quem quer ler mais sobre.

    Nota da Redação:

    Sophos, talvez você tenha feito uma leitura apressada do post. A fonte da informação está lá, sim, e no terceiro parágrafo. É só conferir.

    “A linha vai expandir o sistema elétrico da região de Itacaré e da Península de Maraú. De acordo com o Blog do Planeta, da revista Época, a Coelba defende a obra por se tratar de uma área de grande apelo turístico. Segundo a empresa, a área já teria sido declarada pela Agência Nacional de Energia Elétrica como linha de utilidade pública.”

    Flame war? Longe disso.

  4. Ora, ora ora… economicamente inviável como se a COELBA prestasse serivço gratuito para todos nós e não tivesse herdado o aparato de uma estatal, sua predecessora.

    É UMA VERGONHA!

    Lélio Furtado Ferreira Jr.

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