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O governo baiano vem enfrentando dificuldades para manutenção da estrutura de ensino superior, que conta com apenas quatro unidades e vários campi. É certo que aumentou o orçamento para estas instituições, mas os problemas persistem. Mesmo assim, já se discute a possibilidade de construção da Universidade do Vale do Rio das Contas. O campus seria erguido em Jequié, no sudoeste baiano.

Ampliar a estrutura de ensino superior sem a devida atenção às quatro universidades existentes é procurar sarna para se coçar. Os salários não são atraentes e a estrutura do ensino superior enfrenta fuga de mestres e doutores, que preferem remuneração melhor das federais, por exemplo.

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  1. Para ser considerada uma Universidade, há a necessidade de haver, ao menos, 3 mestrados e um doutorado reconhecido pela CAPES, que é cada vez mais rigorosa em termos das exigências para credenciamento de pós-graduações. Exige corpo docente com doutoramento, resultado de pesquisas (publicações em revistas indexadas, geralmente internacionais), infra-estrutura , e ouros, investimento que é bom e que nunca é “barato”. Sem boa infra-estrutura e salários competitivos, não faz sentido algum criar “faculdades”. Fica mais difícil ainda oferecer condições adequadas às outras já existentes. Faria mais sentido oferecer facilidades de deslocamento aos jovens que gostariam de cursá-las, ou investir em cursos técnicos, escassos como quase tudo na Bahia, que, por si só também são um investimento respeitável. Já há uma série de unidades universitárias absolutamente inviáveis no estado, que foram criados apenas para se dizer que ali e acolá há um “curso superior”.
    A não ser que a haja realmente verbas para uma forte expansão ou que intenção seja não investir em qualidade, o que resultaria, num futuro não distante, na transformação das atuais Universidades viáveis em centros universitários de pouca expressão. Seria importante a definição do que se quer em termos de ensino superior na Bahia, que é o estado com menor número de vagas em ensino superior por habitante. Uma coisa que digo é que não vale a pena termos universidades fracas. Já perdemos muita gente boa nestes últimos dois anos, especialmente.

  2. Tenho uma sugestão:

    Cria-se a nova Universidde Estadual e, concomitantemente, federaliza-se a UESC, …!!!

    Assim, o governo do estado não terá aumento de despesas e nós, na região litoral sul e extremo sul da Bahia, finalmente, ganharemos a tão sonhada Universidade Federal, …!!!

    Todos só têm a ganhar, …!!!

  3. a uesc que diga a situacao que esta passando.criar curso de medicina sem condicoes de funcionar e um absurdo, meremente uma acao politica visando as eleicoes de 2010. seria melhorar as condicoes da escola de medicina da uesc e da uesb(se nao engano conquista tambem um curso de medicia que vive capengando como o da uesc)politica eleitoral nao dve ser feita enganando o povo com faculdade de medicina sem a menor capacidade de funcionamento.Acorda Wagareza.

  4. Caro Gesil Amarante:

    Me tira uma dúvida: Quais são os três Cursos de Mestrado e o de Doutorado que existem nas seguintes Universidades:

    – Universidade Federal dos Pampas – RS

    – Univeraidede Federal de Guarulhos – SP

    – Universidade Federal do ABC paulisra – SP

    – Universidade Federal do Recôncavo – BA

    – Universidade Federal do Vale do São Frncisco – BA e PE.

    Segundo os critérios que tu apresentaste, se alguém me informar como as Instiruições supracitadas serão consideradas Universidades, eu ficarei satisfeito, …!!!

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