Tempo de leitura: 2 minutos

Daniel Thame | danielthame@gmail.com

.

Nos últimos anos, o Grito dos Excluídos fez parte das comemorações do 7 de Setembro, uma espécie de contraponto ao ufanismo da celebração da Independência do Brasil.

O Grito dos Excluídos, apropriadamente realizado após o desfile oficial, como a delimitar a barreira que separa o Brazil dos ricos do Brasil dos pobres, sempre abordou temáticas que alertavam para a necessidade de romper o enorme fosso das desigualdades sociais, além de denunciar as mazelas da classe política, que quase sempre se preocupa mais com a própria independência.

Independência financeira, per supuesto!

Este ano, a exemplo do que ocorreu no ano passado, não irá desfilar no 7 de Setembro, mas isso não quer dizer que deixará de ir às ruas.

Ao contrário, a Comissão Pastoral da Terra, o Conselho Indigenista Missionário e as Comunidades Eclesiais de Base, além de outras entidades comunitárias, estão unidas numa campanha da mais alta relevância e que tem tudo a ver com o momento atual.

Trata-se de uma imensa mobilização popular para banir os candidatos envolvidos em irregularidades, os chamados “ficha-suja”, da vida política.

A mobilização, que acontece em todo o Brasil, tem o objetivo de coletar 1,3 milhão de assinaturas, necessárias para a apresentação de um Projeto de Lei de iniciativa popular, que declare inelegíveis os políticos envolvidos em corrupção.

A campanha também busca conscientizar a população a não eleger ou reeleger políticos que usam os cargos apenas se locupletar.

Diante do lamaçal em que se transformou a atividade política do Brasil, dos seguidos exemplos de irregularidades dados pelo Senado e pelo Congresso Nacional, além de alguns setores do Executivo, a campanha é mais do que necessária.

Nos últimos meses, às práticas escusas, somaram-se o escárnio e o deboche, como se tudo fosse permitido diante da passividade popular, da quase certeza de que eles podem fazer tudo, porque sempre se mantém infinitamente no poder.

A maneira de evitar que isso aconteça é justamente usar não apenas a lei, porque eles sempre dão um jeitinho de driblá-la, mas essa arma infalível chamada voto.

Para dar um grito de independência desses maus políticos, o povo brasileiro, essa imensa legião de excluídos deve se conscientizar de que tem não apenas o direito, mas também o dever de excluir da política essa gente que tem folha corrida em vez de currículo.

Em Itabuna, os postos de coleta de assinaturas ficam instalados até o dia 7 de Setembro, nas praças Adami, Olinto Leone e Camacã.

Assinemos, pois!

Daniel Thame é jornalista e blogueiro

www.danielthame.blogspot.com

0 resposta

  1. HOJE MESMO EU ASSINAREI.SE PODESSE ASSINAR VARIAS VEZES EU ASSINARIA, SO ASSIM PODEREMOS VOTAR, COM MENAS DISCONFIANÇA , POIS EU NAO CONFIO MAIS EM POLITICO NEHUM, A CORUPIÇAO É O CANCER DA POLITICA.E O PIOR QUE TODOS OS PARTIDOS ESTA CONTAMINADO COM ISSO PERDERAO A IDEOLOGIA.
    ESPERO QUE COM ESTA AÇAO DO POVAO , ELES QUE SE DIZEM DEFENCORES DO POVO. CAIAO NA REAL QUE ELES SAO EMPREGADOS E BEM PAGOS DO POVAO, NAO E MERITO DE NENHUM DELES FAZER ALGO PELA POPULAÇAO é:
    O B R I G A Ç A O

  2. Diante de tanta ‘safadeza’ política e da falta
    de esperança que estamos tendo com esses governantes,
    além de fazermos parte dessa grande campanha,o melhor
    seria era dar nossos votos nulos…aí sim,provocaríamos
    uma grande rebelião,junto a essa política ‘podre’,que
    participamos(e que tem nosso apoio)e comungando mais ainda,
    com esse grande degredo nacional!

    Pensemos bem em tudo isso!!!

  3. Temos que agir para degredar a safadeza na política. Os que já foram e estão ansiosos para continuar destroçando o patrimônio público,devem se tornar inelegíveis pelo resto de suas vidas.Quando isso acontecer, os que vão chegando vão aprender a cuidar dos próprios brios…

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *