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Biafra tanto cantou Sonho de Ícaro, e com esta canção se tornou famoso, que acabou por receber um ‘convite’ para um voo… Foi durante a gravação do documentário “Alô, alô, Terezinha”, em homenagem ao lendário Chacrinha. A imagem do ‘convite’ para um voo de parapente caiu no Youtube.

Confira o vídeo.

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Após uma queda de mais de 50% na captação e estoque de sangue em Itabuna, o Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia decidiu por mais uma campanha emergencial.

Um posto de coleta especial está montado até esta quarta-feira na Escola de Enfermagem do Hospital Manoel Novaes. A coleta continua sendo feita normalmente no Banco de Sangue, anexo ao Hospital Calixto Midlej Filho.

A média mensal de coleta é de 50 bolsas diárias, mas no início de setembro esse número caiu para abaixo de 20. O ideal seria pelo menos o dobro, cerca de 100 bolsas diárias.

“Nosso objetivo é estimular a prática constante da doação, que antes de mais nada é um ato de amor à vida”, afirma o coordenador de captação do banco de sangue, Rosildo Ribeiro.

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Marco Soalheiro | Agência Brasil

O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu hoje (15) afastar preventivamente de suas funções duas juízas baianas por suposta participação em esquema de venda de sentenças. As magistradas Maria de Fátima Silva Carvalho e Janete Fadul de Oliveira, do Tribunal de Justiça da Bahia, vão responder a processo administrativo disciplinar aberto com votos favoráveis de todos os conselheiros.

O corregedor nacional de Justiça e relator do processo, ministro Gilson Dipp, determinou ao TJ-BA que suspenda todos os benefícios ou vantagens recebidos pelas magistradas e redistribua os processos que estejam sob a responsabilidade delas. A presidência do TJ-BA será oficiada pelo CNJ para evitar que ambas ingressem com pedido de aposentadoria no intuito de se livrar da investigação.

“Os fatos são graves e indicam que as magistradas adotaram comportamento incompatível com o exercício da magistratura. O afastamento se justifica para que possamos aprofundar as investigações”, afirmou Dipp.

A denúncia contra as magistradas partiu do Ministério Público da Bahia, que aponta ainda envolvimento de funcionários do TJ-BA, advogados e juízes no esquema de venda de sentenças, que motivou no ano passado a Operação Janus, da Polícia Federal. Em uma gravação obtida pela PF, o filho da juíza Maria de Fátima negociava a venda de uma sentença favorável a uma empreiteira em troca de R$ 700 mil.

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… AGORA, EM CHAPECÓ (SC). E O SUL DA BAHIA, Ó…

Lula sanciona criação de nova universidade federal, a 11ª.
Lula sanciona criação de nova universidade federal, a 11ª.

Sonho para uns, promessas de outros, a criação de uma universidade federal no sul da Bahia parece distante. Azar o nosso. Nesta terça-feira, 15, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou lei que cria a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). É a 11ª no período em que está à frente da presidência da República. Um recorde. Nem assim, o sul da Bahia soube aproveitar para ser uma das regiões contempladas no período de bem-aventurança lulista. Falta de representatividade política? Também. E de mobilização popular, acrescentemos.

É algo impressionante, mas a Bahia somente possuui duas universidades federais e meia. A UFBA, a Universidade Federal do Recôncavo e a Universidade Federal do Vale do São Francisco – que é metade em Juazeiro (BA), metade em Petrolina (PE), onde fica a reitoria da instituição).

Mas vamos às informações sobre a nova Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Segundo o Ministério da Educação, as obras de construção devem ser iniciadas em 2010. A instituição deverá atender cerca de 10 mil estudantes.

A sede ficará em Chapecó (SC), mas haverá campi nas cidades paranaenses de Laranjeiras do Sul e Realeza e nas gaúchas Cerro Largo e Erechim. Logo de início, serão oferecidas 2.160 vagas, sendo 1.230 para cursos de licenciatura e o restante, bacharelado.

A UFFS oferecerá os cursos de administração, agronomia, aquicultura, arquitetura e urbanismo, ciência da computação, desenvolvimento rural, enfermagem, engenharia ambiental, engenharia de alimentos e licenciaturas em filosofia, história, geografia, sociologia, pedagogia, português, espanhol e educação no campo.

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Do Jornal Bahia Online

Ruy Carvalho decide, enfim, filiar-se ao PV de Marina Silva.
Ruy Carvalho decide, enfim, filiar-se ao PV de Marina Silva, também ex-petista.

O médico Ruy Carvalho tem encontro agendado com a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em Salvador, na próxima terça-feira (22), à convite de lideranças estaduais do Partido Verde. O encontro será para apresentar Ruy como um dos novos e importantes nomes da sigla no interior da Bahia e para tentar agendar a vinda da ex-ministra à Ilhéus para a solenidade de assinatura da ficha de filiação do ex-petista.

A confirmação do encontro acaba de uma vez por todas com especulações em torno do futuro político de Ruy Carvalho. Apesar de ter deixado o PT já há algumas semanas, Ruy não assinou a ficha de filiação ao PV de Ilhéus como era esperado. E a demora acabou gerando alguns boatos como, por exemplo, a possibilidade da ida dele para o Partido Republicano Brasileiro (PRB).

Leia mais no www.jornalbahiaonline.com.br

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Eduardo Estevam | eduardoestevame@hotmail.com

O último 28 de  julho marcou  abriu a contagem para o  centenário da  cidade de Itabuna.  Até o próximo  ato  comemorativo, muitas  produções  escritas  ainda  estão  por  vir: textos  jornalísticos,  trabalhos  científicos,  ensaios,  artigos,  debates,  curiosidades  e matérias especiais. No entanto, creio  que  nenhuma  dessas  produções  atentará  para  um  fato  histórico singular da cidade: a existência de um Remanescente Quilombola.

A Constituição de 1988, no artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias,  conferiu  direitos  a  todas  as  Comunidades Quilombolas  reconhecidas pela Fundação Cultural Palmares  (órgão  ligado ao Ministério da Cultura),  sendo o principal deles o título de posse das terras.

Estudos  científicos  de  matrizes  cartográfica,  histórica,  arqueológica  e  geográfica, realizados  pelos  mais  diferentes  pesquisadores  e  instituições,  conferiram  à  Itamaracá  o estatuto  de  Quilombo  no  século  XIX,  e,  na  história  recente,  a  condição  de  Remanescente Quilombola.  Silva Campos, que realizou uma das mais vastas pesquisas sobre Ilhéus e a região,  já mencionava,  em  “Crônicas  da  Capitania  de  Ilhéus”,  os  “ataques” realizados  por Quilombolas  na  comunidade  de  Ferradas.  Atualmente,  Rafael  Sanzo,  pesquisador  da Universidade de Brasília, e o grupo de estudos Geografar, da Universidade Federal da Bahia, caracterizam Itamaracá como Remanescente Quilombola.

Por meio de pesquisas que  realizei  no  campo  da  memória  e  da  pós-memória,  na comunidade de Itamaracá, em 2003, foi possível evidenciar, através de relatos orais de alguns moradores,  a  existência  de  vestígios  materiais  de  engenho  de  farinha e,  até  mesmo,  as lembranças dos cantos em  língua bantu que netos ouviam de seus avós negros, no cotidiano das atividades domésticas.

A cidade de Itabuna teve sua emancipação política em 1910, vinte e dois anos após a abolição oficial da escravatura, em um período de plena efervescência da produção cacaueira. Nesses anos, já não era mais socialmente “moral” advogar ou admitir que houve mão-de-obra escravizada na  lavoura cacaueira no  século XIX. A elite coronelística e produtora de cacau
sempre procurou negar o uso do trabalho escravo em suas fazendas.

Nas  Américas,  o  Brasil  foi  o  país  que  mais  importou  africanos  na  condição  de escravizados. Esses sujeitos povoaram e participaram do processo de colonização em  todo o território  brasileiro,  ao  contrário  do  que  ocorreu  nos Estados Unidos,  onde  os  africanos  se concentraram apenas em sua parte meridional.

No Brasil, onde houve escravidão, houve resistência escrava. A resistência resultou na criação de espaços para viver, brincar, dançar, produzir, comercializar, jogar capoeira, enfim, reproduzir os modos de vida dos  escravizados,  e  esses  territórios  ficaram  conhecidos  como
Quilombos.

A experiência histórica de Itamaracá não é apenas atinente aos afrodescendentes, mas ao conjunto  social  da  sociedade  itabunense,  pois  tem  em  sua  formação  a  presença  ativa  de negros  e  negras  refugiados  do  sistema  escravista,  construindo  um  território  negro  que dialogava com a cidade, repleto de significado político e cultural.

Enfim,  desde  a  década  de  80,  estudos  minuciosos  colocam  Itamaracá  no  rol  dos territórios quilombolas que exerceram forte influência no contexto regional. Desde então, há um  grande  silêncio  na  imprensa  local  e  nos  trabalhos  acadêmicos.  Se, do  ponto  de  vista político das relações étnico-raciais, tais evidências históricas apontassem para a existência de  uma colônia de imigrantes europeus, será que esse mesmo silêncio se perpetuaria?

Relacionar  Itamaracá ao conjunto do processo histórico da  formação de  Itabuna, em seus aspectos urbanizador e étnico, significa aceitarmos a presença social de negros e negras refugiados  da  escravidão,  e,  ao mesmo  tempo,  desmistificar  a  centralidade  de  sergipanos  e cacauiltores na história social da cidade de Itabuna.

Ademais, não se deve apenas reconhecer a  sua  importância  histórica.  Ações  políticas  precisam  ser  feitas  para  romper  de  vez  com  o isolamento  social  que  as  sucessivas  administrações  públicas  dedicaram à  Vila.  O reconhecimento  oficial  da Vila  de  Itamaracá  como Remanescente Quilombola  constitui  um direito sócio-étnico-racial dos afrodescendentes itabunenses.

EDUARDO ANTONIO ESTEVAM SANTOS é mestre  em História Social, coordenador do Núcleo de Estudos Afrodescendentes e Indígenas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e professor das redes estadual e municipal de ensino público.

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A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) abre nesta quarta-feira, 16, o prazo de inscrição ao vestibular 2010. A inscrição somente poderá ser feita no site da instituição (clique aqui), a partir das 13h desta quarta. O último dia para garantir participação no exame é 10 de outubro. O valor da taxa é de R$ 85,00.

As provas estão previstas para os dias 10, 11 e 12 de janeiro. A Uesc aderiu ao sistema de cotas, para o qual destinou metade das vagas (conheça as regras no site da instituição). São 1.440 vagas para os 18 cursos de bacharelado e 11 de licenciatura. A universidade obteve conceito 4 no Índice Geral de Cursos, do Ministério da Educação (MEC), e nota média 3 no Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade), antigo provão.

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Passados 11 anos da morte de Leal, mandantes gozam de impunidade.
CASO LEAL: mandantes de crime gozam de impunidade.

Atendendo a instruções do Comitê Interamericano de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), o governo do estado promove um ato de reparação à morte de Manoel Leal, jornalista sul-baiano assassinado em 14 de janeiro de 1998, numa emboscada na porta de casa, em Itabuna. O ato de reparação acontecerá às 8h30min da próxima segunda-feira, 21, no Hotel Pestana, em Salvador.

Como lembra o jornalista Marcel Leal, filho de Manoel, “esta é a primeira vez que um estado aceita decisão do Comitê Interamericano de Direitos Humanos da OEA, de reparar a morte de um jornalista por não garantir sua segurança e a liberdade de expressão”.

Leal foi assassinado há 11 anos. Até hoje, apenas um funcionário da Secretaria de Segurança Pública, o Mozart Brazil, foi preso, julgado e condenado pelo envolvimento com o crime. Mozart, no entanto, goza de facilidades e até já saiu da prisão pela porta da frente. Outro julgado foi o ex-presidiário Marcone Sarmento, absolvido em júri composto por parentes do ex-prefeito Fernando Gomes e funcionários da prefeitura de Itabuna.

Leal morreu ao descer do carro para abrir o portão do sítio onde residia, no bairro Jardim Primavera, no dia 14 de janeiro de 1998, por volta das 8h da noite. Ele foi abordado por homens numa picape Silverado, que dispararam diversos tiros. Seis deles atingiram o corpo do jornalista.

Passados 11 anos do crime, nenhum dos mandantes foi preso. Da lista de suspeitos, chegaram a constar os nomes do ex-prefeito Fernando Gomes, da ex-secretária de Governo, Maria Alice Pereira Araújo, e do delegado Gilson Prata. O crime foi mal investigado e facilitou absolvições ou dificultou que se chegasse aos reais autores intelectuais da emboscada fatal.

Jornalista combativo, Leal quedou após série de denúncias no Jornal A Região contra a gestão do então prefeito Fernando Gomes. Leal era proprietário do semanário, hoje dirigido pelo filho, Marcel Leal. Dentre as denúncias contra o prefeito, o caso rumoroso de pagamento de diárias para o delegado Gilson Prata investigar um suposto esquema de desvio no setor de arrecadação da prefeitura de Itabuna. Gilson foi acusado de montar ‘polícia política’ à época. Os alvos eram inimigos políticos do prefeito.

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Mudança na chefia da regional Ilhéus da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Ebda). Segundo bastidores do escritório local, sai Paulo Andrade de Araújo e entra John Ribeiro.

Paulo Andrade era da cota do deputado federal Raymundo Veloso. Como o deputado é do PMDB, Andrade dançou. John Ribeiro foi secretário municipal em Ilhéus – daqueles não muito polidos… -, mas hoje tem como principal credencial o fato de ser irmão do ex-prefeito Jabes Ribeiro, que atualmente é secretário-geral do PP baiano.

O PP está papando quase tudo na Terra de Gabriela. Jabes também foi quem indicou o possível novo diretor do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) de Ilhéus, Jamil Ocké. O empresário é presidente do PP ilheense.

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A polícia ainda não sabe o paradeiro do motoristas de uma caçamba que atropelou e matou Ronald Santos, de 15 anos, estudante do Colégio Estadual de Itabuna. O acidente aconteceu logo após a saída da aula, no final da manhã de hoje, a poucos metros da escola. Ronald integrava a fanfarra do Colégio Estadual, onde ganhou o apelido de “Bob da Fanfarra”. Testemunhas do acidente não chegaram a anotar a placa da caçamba. Apenas observaram a cor do veículo, azul.

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Agentes comunitários de saúde estão cadastrando pacientes diabéticos e hipertensos em Itabuna. O procedimento visa mostrar a realidade do número desses pacientes no município, para que as políticas públicas de saúde tenham efeito, afirma a diretora do departamento de Atenção Básica da secretaria da Saúde, Fernanda Cândido Ludgero.

De acordo com ela, o número de pacientes hipertensos e diabéticos que a secretaria dispõe é muito baixo, considerando os mais de 210 mil habitantes de Itabuna. A distribuição de medicamentos de uso continuado, como a insulina pelos diabéticos, é baseada nesses dados. “Temos que trabalhar com números reais parar darmos uma assistência melhor a esses pacientes”.

Segundo a secretaria, está regularizada a distribuição de todos os medicamentos fornecidos nos postos de saúde. As únicas exceções são os medicamentos Diclofenaco e Dipirona em comprimidos, que tiveram a distribuição proibida pelo Ministério da Saúde, devido aos problemas que causavam, especialmente problemas hepáticos.

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Apesar da tensão inicial por conta da troca de ofícios entre Emasa e Embasa (confira aqui), a reunião de hoje significou avanço importante quanto ao futuro da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) e, também, do abastecimento em Itabuna. Esta avaliação foi feita tanto por representantes do município como do estado.

Para que os ponteiros se acertem de vez e a discussão ocorra com agilidade, os dois lados devem finalizar a discussão sobre o contrato de comodato entre Emasa e a estatatal estadual Embasa. Um levantamento contratado pela Embasa junto à Universidade de São Paulo (USP) definiu em R$ 30 milhões o valor dos equipamentos cedidos à Emasa.

Inicialmente, este será o valor pretendido pela Embasa como ressarcimento. Caberá à prefeitura rediscutir valores. O próximo passo será definir se a Emasa continua com o serviço de abastecimento ou a empresa estadual assume. O prefeito Capitão Azevedo quer deixar tudo como está, sabido que a Emasa não tem condições de investimentos.

Do outro lado, são três as propostas, uma delas a de gestão compartilhada. A dúvida é saber se o município topa. De acordo com a assessoria de governo, primeiro, será apurado como seria esse compartilhamento de gestão em que Emasa e Embasa assumiriam a gestão do saneamento básico.

A Embasa entra na parada com todo o vigor. Tem a seu favor o fato de investir de forma pesada e maciça em saneamento em todo o estado, vide os exemplos de cidades como Teixeira de Freitas, Feira de Santana e Lauro de Freitas, localidades que receberão mais de R$ 325 milhões em investimentos, recursos do Água para Todos, o maior programa de saneamento do Brasil.

Durante a reunião de hoje entre prefeito Capitão Azevedo e os presidentes Alfredo Melo (Emasa) e Abelardo Filho (Embasa) e o secretário de Assuntos Governamentais, Walmir Rosário, o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence, antecipou que o governador Jaques Wagner tem o maior interesse de investir – pesado – na área de saneamento em Itabuna. Basta o município sinalizar ou pela gestão compartilhada ou pela Embasa assumindo o abastecimento.

Outro ponto é a construção da barragem. Pelo dito do lado da Embasa, esta ação teria recursos imediatamente. Está claro que, Emasa à frente, dificilmente os recursos chegariam para esta obra. Aí, a questão é muito mais legal do que política.

Ouvido pelo Pimenta, o secretário de Assuntos Governamentais e Comunicação Social, Walmir Rosário, disse que a reunião foi muito boa e reafirmou a necessidade de concluir a discussão sobre o inventário de bens da Embasa emprestados em regime de comodato à Emasa. No mais, é conhecer as propostas dos dois lados.

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Em mais uma reunião ordinária, realizada ontem, o Conselho de Defesa do Meio Ambiente de Ilhéus (Condema) debateu ‘uma extensa pauta’. No plenário, conselheiros, ambientalistas, autoridades e empreendedores.

Pelo menos dois assuntos eram dos mais palpitantes: licenciamento ambiental para construção de casas do programa “Minha Casa Minha Vida”, no bairro do Iguape, e exploração de recursos minerais de forma desordenada. Aí entram os areais e as pedreiras ilegais.

Sobre o primeiro o plenário decidiu pela criação de uma Câmara Técnica, que passará a vigorar depois da publicação da Resolução que normatizará os seus trabalhos. Também ficou decidido que quando isso ocorrer, haverá rodízio entre os conselheiros. Já é um avanço.

Sobre o outro assunto de grande interesse público, o problema da exploração desordenada dos recursos minerais no município, a única informação é que foi “amplamente debatido”.

Pra arrematar, o presidente do Condema, Antônio Fernando Ribeiro Silva, propôs a realização de reunião extraordinária para o próximo dia 28. Nessa, serão discutidas – e aprovadas, garante Silva – alterações no Regimento Interno do Conselho.

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O secretário municipal de Educação, Sebastião Maciel, reuniu vereadores da bancada governista para apresentar a sua versão quanto às denúncias que pipocaram (olha o trocadilho!) na imprensa baiana nos últimos dias.

Sebastião falou, falou, mas não explicou porque alunos de escolas de Ilhéus estão merendando pipoca (e apenas pipoca, comprada pelos professores). Sebastião seguiu a linha de partidarizar as denúncias contra a falta de merenda nas escolas da rede municipal.

Para relembrar, confira o vídeo abaixo. É triste, mas há quem veja política na coisa…

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Afonso (à esq.) questiona balanços do município (Foto Ascom).
Afonso (à esq.) questiona falta de balanços da Emasa (Foto Ascom).

O tempo fechou, hoje, na reunião que discutiu o fim do contrato de comodato de equipamentos da Embasa para a Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa). Tudo por conta de um ofício que o presidente da Emasa, Alfredo Melo, encaminhou ao conselho administrativo da empresa estadual.

Melo enviou ofício duro à direção da Embasa, afirmando que não tinha a obrigação de fornecer os balancetes dos últimos anos da Emasa.

O secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence, respondeu ao ofício nesta terça, e pessoalmente, quando da reunião com o prefeito Capitão Azevedo e com o presidente da Emasa. E o fez com uma dureza que amansou do prefeito ao presidente Alfredo Melo.

Florence citou o exemplo da estatal Embasa, do qual é conselheiro, e disse que os balanços da empresa estadual são publicados em jornais e no próprio site da empresa. E quanto à resistência da Emasa em mostrar os seus balanços, fuzilou: “[Vocês] têm alguma coisa a esconder?”.

O presidente da Emasa, Alfredo Melo, pediu desculpas e disse que “houve um equívoco”. Azevedo cortou pelo meio, dizendo que quer é solução para o imbróglio. O balanço da empresa é considerado peça imprescindível para constar do levantamento patrimonial da municipal Emasa.

Para entender o imbróglio, é necessário explicar que Itabuna decidiu pela municipalização dos serviços de água e esgoto, em 1989. Para criar a Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), contou com providencial ajuda da estatal baiana Embasa, que emprestou equipamentos para captação e distribuição de água aos itabunenses.

O contrato de comodato dos equipamentos expirou no último dia 15 de agosto. O governo do estado, via Embasa, quer assumir o abastecimento de água de Itabuna, a prefeitura quer continuar com a Emasa. Nesse estica e puxa, decidiram por criar uma comissão para fazer um inventário dos bens, quanto a Emasa deve à Embasa e chegar a um “denominador comum”.

A reunião de hoje ocorreu no centro administrativo Firmino Alves, sede do poder municipal em Itabuna. Dela, também participou o presidente da Embasa, Abelardo Filho. Espera-se que o cachimbo da paz seja fumado por ambos os lados (estado e município).

Por fim, Florence disse que o estado não criará nenhum obstáculo para o município. O prefeito Capitão Azevedo disse que a pretensão do governo é manter a Emasa e, assim, continuar à frente do serviço de saneamento.