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Paixão Barbosa | Blog Política e Cidadania

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Da tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado Paulo Azi (DEM) denunciou ter flagrado o que considera uma incoerência da administração estadual quando o governador Jaques Wagner aceitou a nomeação de Aristides Amorim de Cerqueira, ligado ao deputado federal Marcos Medrado (PDT), para comandar a Agerba, indicação que fez parte do pacote para a adesão do PDT à base aliada do governo estadual.

E incorência porque, na administração do prefeito Antonio Imbassahy, Aristides Amorim era superintendente de Transporte Público, órgão ligado à Secretaria de Transportes de Salvador quando foi duramente criticado pela então bancada oposicionista na Câmara Municipal, chegando a ser denunciado ao Ministério Público pelos vereadores petistas Rui Costa (hoje secretário estadual de Relações Institucionais) e Zezéu Ribeiro (atualmente deputado federal), por desvio de recursos públicos.

O que Paulo Azi disse é que a mudança de critérios, quem antes era acusado de desviar verbas públicas agora é acolhido para dirigir um importante órgão do Estado, revela que o governo “não tem  critério técnico para nomear, só político”. Na verdade, o fato demonstra , na prática, como o mundo político dá voltas e também como os interesses políticos são capazes de fazer esquecer diferenças passadas e até de dourar pílulas, quando necessário.

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