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Os trabalhadores das indústrias de alimentação tanto pressionaram que, enfim, conseguiram dobrar as empresas e obtiveram reajuste salarial num momento em que as multinacionais instaladas no sul da Bahia falavam em corte de benefícios e demissões. As negociações começaram em junho.

Segundo informa o Sindicato dos Trabalhadores em Indústrias de Alimentação de Ilhéus, Itabuna e Uruçuca (Sindicacau), os trabalhadores da Delfi Cacau Brasil, em Itabuna, tiveram reajuste salarial de 6%, tíquete-alimentação de R$ 387, e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de R$ 2.600. A Cargill acenou também com 6%, tíquete de R$ 380,00 e PLR equivalente a 1,4 salário.

O percentual de 6% também foi concedido aos trabalhadores da Barry Callebaut e da ADM Joanes, com tíquete de R$ 380,00. A Barry concedeu R$ 1,3 mil de participação nos lucros e a Joanes, o equivalente ao salário do trabalhador.

O presidente do Sindicacau, Luiz Fernandes, disse, por meio de sua assessoria, que a campanha salarial foi a mais difícil dos últimos tempos, mas a pressão dos trabalhadores resultou em reajuste que as empresas não admitiam conceder logo no início das negociações.

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