Tempo de leitura: 2 minutos

O Ministério da Educação e Cultura cancelou, nessa madrugada, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), após denúncia de vazamento das provas, publicada pelo jornal O Estado de São Paulo. As provas seriam aplicadas neste fim de semana – sábado e domingo (3 e 4).

O ministro Fernando Haddad disse, hoje pela manhã, que o cancelamento agora é melhor do que se fosse feito após a aplicação da prova e tranquilizou os estudantes. Quem estava inscrito continua inscrito e deve aproveitar esse tempo para estudar mais.

“Vamos aguardar até que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e o consórcio responsável pela aplicação da prova definam uma nova data”, afirmou o ministro.

Na tarde de ontem o jornal foi procurado por um homem que disse, ao telefone, ter as duas provas que seriam aplicadas no sábado e no domingo. Propôs entregá-las à reportagem em troca de R$ 500 mil. “Isto aqui é muito sério, derruba o ministério”, afirmou o homem.

O Estado consultou rapidamente o material, para checar sua veracidade, sem se comprometer com a compra. Haddad, que diz nunca ter tido acesso ao conteúdo da prova, confirmou o vazamento ao consultar técnicos do Inep, órgão do ministério responsável pelo Enem.

A comprovação da fraude se baseou em elementos repassados ao ministro pela reportagem, via telefone e e-mail. As questões originais estavam guardadas em um cofre, que foi aberto ontem à noite para confirmar a informação.

O MEC tem uma outra versão da prova do Enem pronta para substituir a que foi cancelada. A expectativa do ministério é realizar o exame em 45 dias. Como a metodologia do Enem exige que as questões sejam pré-testadas, o Inep tem um banco com cerca de 1,8 mil delas.

O exame mudou este ano para funcionar como vestibular unificado nacional: 24 universidades federais tinham abolido seus processos seletivos em favor do novo Enem.

Com informações de A Tarde e Agência Estado. Mais informações em instantes.

0 resposta

  1. Estamos esquecendo que o enem substituirá os vestibulares de várias universidades do país. Motivo de interesse em vazamentos, fraudes e etc..

  2. Afinal de contas, pagaram as 500 pratas do homem ou ele resolveu “aliviar a consciência” e repassou as “provas” do crime de graça? Ou esse homem não existe?
    Não mandei me instigar!

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *