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Wenceslau defende diálogo e rejeita discursos equivocados.
Wenceslau defende diálogo e rejeita discursos equivocados.

Ele é dos mais jovens políticos do sul da Bahia e adota algumas posições que fazem diferença no escasso cenário de novas lideranças regionais. E a disputa entre indígenas da etnia tupinambá e produtores rurais na região de Olivença, Buerarema e Una é uma prova disso.

Enquanto velhas e conhecidas lideranças são criticadas por posições equivocadas (ou até a falta de posição) e divisionistas, o vereador Wenceslau Júnior vai em sentido contrário. O vereador itabunense defende o diálogo para distender as relações entre os dois polos (índios de um lado; produtores de outro) e garantir solução para a pendenga.

No último domingo, Wenceslau participou da tradicional Caminhada Tupinambá em Olivença, uma lembrança da conhecida Revolta do Caboclo Marcelino. Para o vereador, não deve haver tentativa de segregação dos índios nem tentativa de impor o relatório da Funai a qualquer custo. O relatório reconhece como sendo dos tupinambás os 47 mil hectares divididos entre os municípios de Ilhéus (Olivença), Una, Buerarema e São José da Vitória.

O que acirra ainda mais o debate, acredita Wenceslau, é a tentativa de marginalização dos indígenas e de suas lideranças tupinambás como Cláudio Magalhães e a cacique Valdelice. “Não ajuda no processo e acirra os ânimos”. O vereador aprovou na Câmara de Itabuna uma moção de solidariedade às duas lideranças e observa que as lideranças regionais não devem entrar na disputa assumindo lado. O lado deve ser o do diálogo, sentencia.

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  1. Quando me lembro do caso dos Pataxós, o maior engôdo,pois nunca existiu Pataxós naquela região, eu ponho as minhas barbas de môlho. Enquanto se falar em 47.000 hectares, um absurdo que deveria ser rechaçado por todos, vai ser muito dificil um diálogo. Ontem Pataxós, hoje Tupinambás, amanhã Tupiniqins e assim por diante. Tem gente a aplaudir esse retorno ao atraso. Indios que nunca viveram em florestas e que não estão protegidos por Lei(isso consta no código civil). A maioria deles estão sendo cadastrados como índios pela Funai a “dente de cachorro”. A região esta sendo esbulhada pela FUNAI. Pequenos e médios produtores, que levaram uma vida para construir uma propriedade que lhes dá sustento e de suas famílias, de uma hora para outra, ficam ameaçados de perderem tudo, por causa de um relatório fajuto e tendencioso de sociólogos. Se a FUNAI, Governo e Vereadores se sensibilizam com a situação de pessoas que se dizem descendentes de índios(quase toda a região o é), que adquiram pelo valor justo, áreas de terras e os assentem e os protejam. Nesse caso, o que não está faltando, são oportunistas para ganharem notoriedade, pois toda ação que visa prejudicar os produtores de cacau, é logo recebida com festas, esquecidos que tudo da região, dependeu da produção de cacau, que em 50 anos, deu aos Governos em taxas extras a significante quantia de 4 BILHÕES E MEIO de DÓLARES, independente do pagamento de todos os impostos e tributos incidentes sobre a agricultura.( ICB, CEPLAC, UESC, ESCOLAS MÉDIAS DE AGRICULTURA, HOSPITAIS, PONTES, ESTRADAS VICINAIS, COLÈGIOS, SANEAMENTO ETC, tudo patrocinado com dinheiro do cacau. A região precisa reativar a memória.

  2. Caro
    Vereador,
    Wenceslau Júnior.

    Nós que possuimos terras em Olivença,o que não deve ser o caso do vereador, estamos preocupados conviver com demandas de terras indígenas, mas aguardamos soluções judicial.Não estamos incitando indíos , eles que estãm invadindos nossas propriedade, compradas com suor e mantidas por vários anos.Deixe que nossos problemas nos mesmo resolvemos, como estamos resolvendo no STF e nas esferas Governamentais!Conforme relatórios em nossas mãos, ali nunca existiu indíos Tupinambás, ou Pataxós existe cablocos de OLIVENÇA.

    Att,
    Melck Rabelo

  3. ate que enfim um parlamentar local que tem conhecimento de causa sobre a questao indigena e atua pro-ativamente pela dignidade do povo tupinamba e de suas liderancas, aviltadas pelos “proprietarios”, empreendedores e politicos antiindigenas preconceituosos e pro-capital na regiao.

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