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Garrafas de cerveja foram encontradas no Golf (Foto Costa Filho).
Garrafas de cerveja foram encontradas no Golf (Foto Costa Filho/Pimenta).

O acidente no quilômetro 548 da BR-101, às 22h30min de ontem, pode ter sido provocado por uma combinação de imprudência e consumo de bebida alcoólica por parte dos ocupantes do VW Golf, placas JMP-2273. A comprovação de ingestão ou não de álcool depende de exames.

Várias garrafas de cerveja já vazias foram encontradas no veículo, que ficou praticamente destruído após a colisão com um caminhão Mercedez Benz L1620 (MDC-4757, Araranguá (SC), carregado de blocos. O caminhão seguia para o sul do País.

Dos quatro ocupantes do Golf, apenas Patrícia dos Santos Pereira sobreviveu e foi transferida em estado grave para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), em Itabuna. A colisão ocorreu no trecho entre os municípios sul-baianos de Camacan e São José da Vitória.

Além da sobrevivente, estavam no Golf o motorista Zaqueu Cerqueira Santana, 29 anos, Jane Cerqueira Santana, 29, e Leidiane Mateus dos Santos. Todos seguiam de Eunápolis para o feriadão no litoral de Ilhéus. O motorista do Golf, segundo testemunhas, perdeu o controle da direção do veículo e colidiu frontalmente com o caminhão. O impacto foi tão forte que o caminhão tombou.

Carro ficou destruído após colisão (Foto Costa Filho).
Carro ficou destruído após colisão (Foto Costa Filho/Pimenta).

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  1. A lei seca não está pegando? Se eles não beberem nos postos, vão beber no estacionamento dos supermercados 24 horas, que vendem vodka barata e energético. Essa é a mistura que consomem, e que eleva os batimentos cardíacos. No extremo, pode causar parada cardíaca.

    Isso começa aos 15 anos, nas festinhas com cerveja. Depois, aumentam-se os teores. É uma epidemia nacional, por mais que pais tentem controlar. Parece uma fuga de si mesmos, um descontrole, uma falta de objetivo. A filosofia é a de que a juventude é curta e é preciso aproveitar. Quando chegam à idade de dirigir, os pais descobrem que os problemas ainda vão começar.

    As festas não escolhem dia da semana, com acidentes, brigas, sobrevivência em risco: tudo movido a álcool. Alguns ficam com marcas para o resto da vida. Pais ficam tentando acelerar o calendário, para que passe a fase e o jovem, ou a jovem, sobreviva.

    As companhias de seguro conhecem o perigo e cobram prêmio quase um terço do valor do carro para motorista de 18 e 20 anos. Eles e elas, na linguagem que lhes é própria, relatam o acidente como “deu PT”, perda total do carro. Às vezes, é pior: perda total deles mesmos.

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