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Ainda não foram identificados o passageiro e o assaltante que morreram após trocar tiros num ônibus da Cidade Sol que fazia a linha Itabuna-Poções, às 20h30min de ontem, na BA-263, entre Floresta Azul e Firmino Alves.

A troca de tiros ocorreu após o bandido saquear os 46 passageiros do ônibus série 3500, placas JPW-4449. O assaltante entrou no veículo ainda em Ibicaraí. Armado com um revólver calibre 38, anunciou o assalto no acesso a Santa Cruz da Vitória.

Depois do saque aos passageiros, o bandido ordenou o motorista a parar no posto de combustível Mirassol, a dois quilômetros do posto da Polícia Rodoviária Estadual.

De acordo com relato do motorista Fábio Lima e do cobrador José Rogério Guimarães, o assaltante caminhava para sair do ônibus quando um passageiro que estava na poltrona três levantou-se.

Com a arma em punho, ordenou ao assaltante para parar. “Não reaja. A casa caiu”, disse. O bandido, no entanto, virou-se atirando no passageiro, que ainda conseguiu acertar o assaltante, mas teve morte instantânea. Quando a ambulância chegou ao local, o bandido já estava morto.

O passageiro aparentava ter entre 35 e 37 anos, usava cavanhaque. Às vésperas do Dia da Criança, entre os objetos e bagagem da vítima, acessórios para bicicleta infantil. As informações são do repórter Costa Filho, da Rádio Jornal.

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  1. Vamos celebrar
    A estupidez humana
    A estupidez de todas as nações
    O meu país e sua corja
    De assassinos
    Covardes, estupradores
    E ladrões.
    Vamos celebrar
    A estupidez do povo
    Nossa polícia e televisão
    Vamos celebrar nosso governo
    E nosso estado que não é nação…
    Celebrar a juventude sem escolas
    As crianças mortas
    Celebrar nossa desunião.
    Vamos comemorar como idiotas
    A cada fevereiro e feriado
    Todos os mortos nas estradas
    Os mortos por falta
    De hospitais.
    Vamos celebrar nossa justiça
    A ganância e a difamação
    Vamos celebrar os preconceitos
    O voto dos analfabetos
    Comemorar a água podre
    E todos os impostos
    Queimadas, mentiras
    E seqüestros.
    Nosso castelo
    De cartas marcadas
    O trabalho escravo
    Nosso pequeno universo
    Toda a hipocrisia
    E toda a afetação
    Todo roubo e toda indiferença
    Vamos celebrar epidemias
    É a festa da torcida campeã…
    Vamos celebrar a fome
    Não ter a quem ouvir
    Não se ter a quem amar
    Vamos alimentar o que é maldade
    Vamos machucar o coração…
    Vamos celebrar nossa bandeira
    Nosso passado
    De absurdos gloriosos
    Tudo que é gratuito e feio
    Tudo o que é normal
    Vamos cantar juntos
    O hino nacional
    A lágrima é verdadeira
    Vamos celebrar nossa saudade
    Comemorar a nossa solidão.
    Vamos festejar a inveja
    A intolerância
    A incompreensão
    Vamos festejar a violência
    E esquecer a nossa gente
    Que trabalhou honestamente
    A vida inteira
    E agora não tem mais
    Direito a nada.
    Vamos celebrar a aberração
    De toda a nossa falta
    De bom senso
    Nosso descaso por educação
    Vamos celebrar o horror
    De tudo isto
    Com festa, velório e caixão.

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