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Ilhéus faz beicinho e Itabuna quer heliponto.
Ilhéus faz beicinho e Itabuna quer heliponto.

Itabuna entrou na disputa e pode tirar de Ilhéus investimento de seis milhões de reais e contar com uma base para pousos e decolagens de helicópteros (heliponto). O empresário Helenilson Chaves está entre os interessados no projeto de um grupo mineiro ligado à área de táxi aéreo.

O alvo principal da empresa é o município de Ilhéus, pela sua localização, mas esbarrou na falta de interesse do Palácio Paranaguá pelo projeto. Wagner Osório, um dos investidores da empresa, teve reunião com o Executivo. As negociações, no entanto, não avançaram. Não passaram da primeira conversa, aliás.

O projeto significa a garantia de 20 empregos diretos e outros 30 indiretos para o município onde for instalado o heliponto.

A melhor localização para o empreendimento é a área central de Ilhéus. Uma das propostas era a avenida Soares Lopes, o que foi prontamente descartado pelos homens do Palácio Paranaguá, que indicaram áreas no lado norte do município.

Wagner, no entanto, observa que este tipo de empreendimento deve ser instalado em área central para facilitar o deslocamento e atrair o interesse privado. Inicialmente, o investimento contará com um helicóptero para serviço de táxi aéreo. O impacto seria mínimo.

A empresa mineira está de olho no mercado que se abre para o sul-baiano com a atração de grandes investimentos para a região, notadamente o Porto Sul e a demanda gerada pela Petrobras nos últimos meses – e principalmente com a perspectiva de exploração de petróleo da camada pré-sal na região de Canavieiras e Una.

A Infraero cobra taxas pesadas e comunicação com antecedência de 24h para pouso e decolagem de helicópteros em aeroportos. A própria Petrobras enfrenta dificuldades para deslocamentos na região cacaueira devido à falta deste tipo de aeronave. O investimento é mais que necessário.

A área necessária para o empreendimento, segundo conta Wagner, é de dois mil metros quadrados, que pode ser cedida em regime de comodato. Hoje, aeronaves deste tipo mais próximas, e disponíveis, estão em Porto Seguro, observa. O deslocamento até Ilhéus custa cerca de R$ 3 mil.

Afora o interesse por Ilhéus, Wagner afirma que pelo menos uma base funcional seria instalada em Itabuna para atender ao mercado local.

0 resposta

  1. Pelo que eu entendi, não é disputa entre Ilhéus e Itabuna, …!!!

    Ilhéus não demonstrou interesse, mesmo sendo a preferida pelos empresários, mas alguém que tem visão, em Itabuna, entrou na corrida, …!!!

    Os autóctones ilheenses são refratários por natureza, …!!!

    As coisas surgem para eles, mas eles fazem, …, “doce”, …!!!

    Depois se queixam, …!!!

    Da Redação: Nobre Sérgio, você tem razão, mas em parte. Isso, porque o interesse maior da empresa é por Ilhéus. Mas se Itabuna oferecer melhores condições, talvez leve.

  2. Vou dar um conselho ao Sr. Helenilson:

    Como os cinemas atendem pessimamente às pessoas, que tal desfazer daquela atividade, fadada ao insucesso do jeito que se encontra atualmente, e fazer o heliponto alí, com sala vip, recepção auditório e tudo o que os executivos necessitam, …, dá mais lucro, além de dotar o Shopping de uma estrutura, com sala de reuniões e tudo o mais, …, além de aproveitar a presença de um Hotel de nível bem pertinho, centro médico, …?!?!?!

  3. A verdade mesmo é que as duas cidades precisam. mas como uma empresa, ao fazer um investimento como esse, precisa avaliar qual das duas cidades serão demandadas com esse serviço. Ou seja, os empresários estarão dispostos a “descer” em Ilhéus ou Itabuna, numericamente?

    Apesar de ser de Ilhéus, não vejo óbice para que Itabuna sedie. Precisamos mesmo é “alargar” os serviços, dá mais possibilidades.

    Sem falar que empresários do agronegócio, possam preferir Itabuna uma vez que precisem ir a cidades do interior.

    Portanto, devemos entender o seguinte: Qual das duas terá mais procura?

    Num futuro próximo, ambas deveriam ter, sem falar em Itacaré.

  4. Ola Sr. Pimenta só para que as coisas fiquem bem clara é HELIPORTO OU ELIPONTO?

    Da Redação: Dragon, é heliponto, segundo deixa claro o entrevistado.

  5. Eu acho que ambas as cidades ja deveriam ter seu heliporto. Itabuna ja tem um local apropriado que é o seu Aeroporto Regional, desativado por falta de interesses dos governantes e hoje me parece que ja estao construindo casas populares em sua area. Agora o que deveriamos estar discutindo aqui é a duplicacao da Ilheus/Itabuna e uma Central Receptora de Lixo entre as duas cidades e a extinção da Emasa, para que a Embasa possa assumir seu patrimonio e dar melhor condicoes atendimento a ppolucao grapiuna.

  6. Acredito ser interessante para itabuna, pois estrategicamente serve para atender empresarios e turismo já que ilheus dispõe de aeroporto.

  7. Nao concordo com o Sergio qdo ele da a alternativa de acabar com o cinema pois a cidade ganharia por um lado mas perderia por outro…

    Nao consigo nem imaginar itabuna voltando aqueles velhos tempos em que nao tinhamos cinema!!!

  8. Triste Ilhéus, lastinmavel, os ilheenses tem tendencia a avestruz, metem a cabeça no buraco quando tem que tomar um rumo, assimfogem da realidade fazendo de conta que não estão vendo nada.
    Quanto burrice e quanta ignorancia.

    vão terminar destruindo mesmo esta bela cidade…quando me falavam eu não acreditava mas agora quando vejo a forma que eles estão tratando o caso do porto sul em que a cidade é toda contra e mais esta de não querer ou na dar importancia para um eliponto é demais…

  9. em itabuna da pra aproveitar a area do aeroporto q ta largada, ja que por aqui não vai parar mais aviões..em ilheus, é questão de logistica..fica mais facil..tem o aeroporto que ta ativo..na soares lopes acho que não dá, mas no malhado, proximo ao barravento, ta valendo..ou então buscar uma solução negociada com a infraero, ja q o aeroporto esta subutilizado..

  10. Desabafo!
    Abaixo o bairrismo! É ridícula essa eterna disputa descabida entre Itabuna e Ilhéus. Nós moradores dessas cidades é que sempre perdemos com essa rivalidade. As cidades estão afundando, paradas no tempo, fadadas ao fracasso infelizmente, por administrações incompetentes e letárgicas.
    É preciso pensar estratégicamente no que é melhor para o desenvolvimento da região, principalmente Itabuna/Ilhéus. Antecipar o
    encontro entre essas duas cidades, encurtando a distancia provocando a inevitavel conurbação. Ressuscitar o debate sobre região metropolitana pode ser o caminho para a sociedade grapiuna pensar as cidades(no plural) e não Itabuna ou Ilheus.

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