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O agricultor Carlos Alberto Fraife Barreto assinou simbolicamente um dos primeiros contratos
O agricultor Carlos Alberto Fraife Barreto assinou simbolicamente um dos primeiros contratos - Foto: Pimenta

Foi necessária a intervenção do governo do estado para desempacar o PAC do Cacau. Essa foi a mensagem que ficou após o desembarque de boa parte do primeiro escalão do governo do estado no Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), para anunciar a liberação de R$ 200 milhões do governo federal para a lavoura.

O PAC foi lançado em maio de 2008 pelo presidente Lula, em Ilhéus. Qual deveria ser o papel da Ceplac a partir daí? “Deveríamos ter adotado o projeto, chamado os produtores, orientado, estimulado. Não fizemos nada disso. Nossa extensão pecou muito, e foi responsável pelo que a região estava chamando de ‘empacamento do PAC’”, revela um servidor da Ceplac.

O ceplaqueano observa que o governo do estado está tomando o lugar do órgão federal na extensão, com a modernização da Adab e da EBDA. “Engraçado é que estamos fazendo o treinamento dos técnicos do governo, quando poderíamos fazer primeiro a nossa parte e, paralelamente, instruir o pessoal do governo do estado. A Ceplac tem que estar próximo ao produtor. Essa é a sua função”.

VERBAS ILIMITADAS PARA O CACAU

Indiferentes a este problema institucional, os cacauicultores que vão fazer a adesão ao PAC do Cacau ouviram dos bancos do Nordeste e do Brasil que quem vai determinar o limite para a liberação do dinheiro é a demanda. Foram anunciados inicialmente R$ 200 milhões para a retomada da produção e a renegociação de cerca de 5 mil contratos de financiamento nos próximos dois meses.

Mas, depois disso, quem quiser dinheiro, dizem os bancos, não terá problemas. O superintendente do BNB na Bahia, Nilo Meira, disse que quem determinará o limite das verbas será a vontade de produzir. Como o cultivo do cacau foi considerado sistema agroflorestal e inserido no FNE Verde, o prazo de pagamento dos débitos foi estendido para 20 anos, com oito de carência e doze para a quitação.

0 resposta

  1. O CEPLAQUEANO DEVERIA SE IDENTIFICAR.

    Quem assinou o contrato, RENUNCIOU A AÇÃO JUDICIAL?

    NÃO ACREDITO no PAC DO CACAU… É TANTA REGRA BANCÁRIA… QUE O PRODUTOR QUE JÁ ENTREGOU TUDO EM GARANTIA, VAI TER QUE ENTREGAR ou DEIXAR EM “TESTAMENTO” QUE SUA ROÇA VAI PARA O MST e outros afins..

  2. Com certeza este que se diz Ceplaqueano deveria se identificar,pois se ele tem o conhecimento de que tão honrosa instituição, com tantos e importantes serviços prestados a esta região, com tantos e renomados técnicos em várias áreas, é a responsávelpelo atraso do PAC, deveria corajosamente identificar os culpados e ele assumir a direção da instituição para evitar estes desmandos. Caro “Ceplaqueano” o que todos nós sabemos é que o endividamento, a queda da produção, a falta da capacidade de pagamento e a falta de garantias por parte do produtor, isto aliado ao descaso dos governos para com o produtor, com a região e com a própria CEPLAC e a falta de organização dos mesmos, que agora com a fundação da APC e com a brilhante atuação de seu presidente, já começa a melhorar, isto sem falar da atuação desta nova diretoria da CEPLAC,é que na verdade causou o enorme problema que hora vemos. Devemos ter cuidado com o que falamos, e usarmos nossos conhecimentos para ajudar a região. É muito fácil criar culpados.

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