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Agora só falta a Sedur fazer sua parte - Foto: Pimenta

No final de setembro moradores da rua Santa Rita, no Fátima, protestaram contra um esgoto entupido, que incomodou a população por mais de um mês. Um morador, o mototaxista Carlos Figueiredo, teve a ideia de confeccionar um boneco para chamar a atenção das autoridades. Deu certo. Logo a Emasa deu as caras e resolveu o problema do esgoto (relembre aqui).

O esgoto foi consertado, mas o buraco ficou. Carlos Figueiredo esperou mais um mês, com aquele buracão à sua porta. Além da recomposição do asfalto que ficou faltando, a tampa de um bueiro caiu e por pouco não provocou um acidente, naquela que é uma das ruas mais movimentadas da periferia da cidade.

O jeito foi apelar, novamente, para o boneco salvador. Hoje pela manhã Zé do Esgoto fez sua aparição novamente. E novamente a Emasa correu para resolver o problema. Recolocou a tampa do bueiro e sinalizou a área. Mas, para a população, o problema é que o serviço certinho, completo, depende também da prefeitura.

“Eles disseram que a parte deles foi feita, que era tampar o bueiro. Agora devemos esperar que a prefeitura venha fazer o serviço de pavimentação”, lamenta um mototaxista. Como eles já experimentaram e Zé do Buraco mostrou eficiência com a Emasa, dizem que se a prefeitura não aparecer, o boneco volta. “Os carros são obrigados a passar aqui em primeira marcha. Esse buraco é um absurdo. Passam milhares de carros e ônibus aqui por dia e todos sofremos com isso”, comenta.

É um buraco profundo, esse da prefeitura.

0 resposta

  1. Se a EMASA presta os serviços de água e esgoto, emite as faturas e arrecada, a obrigação de promover os reparos é dela e não da prefeitura. Em Ilhéus, onde os sistemas são operados pela EMBASA, a prefeitura local não tenha nenhuma responsabilidade, a não ser de cobrar da prestadora uma boa qualidade dos serviços, inclusive de repavimentação. É um caso evidente de transferência de responsabilidade.

  2. Os responsáveis pelo trânsito deveriam era zelar pelas vidas alheias, pois o citado lugar é um corredor de ônibus, apertado, de mão dupla, única alternativa de acesso à Califórnia, adjacências e o viaduto, além de ser um local densamente habitado por famílias e várias escolas maternais e alfabetização. Sem falar em grande quantidade de bueiros abertos e de bares de quatro, cinco metros de frente que colocam suas cadeiras nas calçadas de um metro, com carros, motos e até cavalos parados nas portas alheias porque não tem espaço próprio, obrigando assim, os pedestres a dividir espaço com motos e carros em tráfego intenso.

    Depende de esforço concentrado das secretarias de saúde, indústria e comercio, desenvolvimento urbano, + Emasa, Zooneses e outros, pois esta situação é violação dos direitos humanos na cara das autoridades. A morosidade em resolver os problemas é um grande descaso que envolve riscos à saude e à vida de milhares de pessoas diariamente, especialmente centenas de escolares que utilizam a via para ter acesso aos Colégios ali existentes.

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