Benjamin Nunes Pereira | bnp@bancarios.com.br
Fundada em 1783 pelo sertanista português João Gonçalves da Costa, a cidade de Vitória da Conquista, comemora hoje (9 de novembro), 169 anos de emancipação política, e desponta no cenário baiano e brasileiro, como uma cidade importante do Norte e Nordeste pela sua representatividade como cidade interiorana.
Com uma população de cerca 318.900 habitantes, Conquista, como é conhecida, hoje conta com um pólo educacional importante, com três faculdades particulares e diversos cursos de bacharelados e licenciaturas, assim como uma universidade federal e outra estadual. Além dos cursos regulares, essas faculdades particulares e a universidade estadual oferecem ainda cursos de pós-graduação e até mestrados.
Essa estrutura permite que muitos jovens deixem de sair de Conquista para estudar fora, fazendo seus estudos aqui mesmo. Nesse sentido, o que se vê é um grande número de jovens vindo de vários lugares do estado da Bahia e de outros estados, como Minas Gerais, em busca dessas instituições.
Conquista também tem um bom atendimento na área de saúde, uma vez que atende até outras cidades do vizinho estado de Minas Gerais.
E, em se tratando de cultura, é o que bem tem. Na área da cinematografia, aqui em Conquista nasceu Glauber Rocha, o inventor do Cinema Novo; na musicalidade, são incontáveis os menestréis aqui existentes, e cito Elomar Figueira de Mello, com objetivo de contemplar a todos os outros. Também não poderia deixar de citar o pianista Ricardo Castro, que é conhecido internacionalmente. Nas artes plásticas têm-se muitos artistas.
Esta é uma cidade que muito nos cativa logo ao chegarmos, e sou uma prova insofismável, porque quando aqui cheguei em 1979, ficando fora apenas de 1982 a 1984, quando fui trabalhar na vizinha cidade de Jequié e no retorno, não tive mais vontade de sair. Como diz um amigo: “quem bebe da água do Poço Escuro, não sai mais de Conquista!”. Acredito que foi isso que aconteceu comigo.