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Publicitário baiano teve o seu dia de Magda...
Publicitário baiano teve o seu dia de Magda...

O publicitário baiano Nizan Guanaes é a nova Magda do pedaço. Após atirar (com doses de razão) contra os governos de Salvador e da Bahia (dos anteriores aos atuais), ele decidiu atacar a cultura local utilizando como referência a banda Chiclete com Banana e as tranças e a careca do vocalista Bell Marques (cabelos ralos escondida por uma bandana, quase todos sabem).

Festejado e cultuado profissionalmente, Nizan, literalmente, pisou na jaca. Foi grosseiro, indelicado com uma das bandas que (se não toca a melhor das músicas) é uma das boas marcas da expressividade, da baianidade, da alegria de quem nasceu ou vive por aqui.

As descargas do publicitário foram no microblog pessoal (twitter). Os chicleteiros decidiram não responder à provocação. Se a jogada de Guanaes foi calculada ou o que ele esperava com a provocação, não se sabe. Mas deu uma sacudida no cenário político e artístico do estado.

E o publicitário acabou por pedir desculpas ao vocalista. “Errei em falar sobre o bell. ele e’ um cara batalhador e vencedor. Não está correto colocar nele o bode que eu tenho da industria do axé”.

* Para quem não lembra ou nunca assistiu ao humorístico Sai de Baixo, Magda era aquela personagem que só abria a boca para falar asneiras. Nizan teve o seu momento Magda.

11 respostas

  1. Não concordo com o pessoal do Blog que acha que o Nizan teve um momento Magda. Foi simplesmente, a emissão de uma opinião sobre determinado assunto.

    O fato de ter “atacado” o Bell Marques foi o fato dos fãs chicleteiros atacarem a sua pessoa por ter utilizado o Chiclete com Banana como uma banda decadente comparando com a cidade de Salvador. (Cada um fique com a sua opinião, mas concordo plenamente com o Nizan!)

    Existem na internet “os acéfalonautas”. São espécimes que confudem crítica com calúnia. Eles não possuem a capacidade de ler, interpretar e filtrar a informação. E sem mais nem menos ofendem o ponto de vista do interlocutor.

    Da Redação: “Füher”, concordamos quando o senhor diz que “os acefalonautas” não “possuem a capacidade de ler, interpretar e filtrar a informação” ou opinião. Deu para perceber…

  2. Esse Carlos Tadeu Kirnen, mais uma vez a carga de lixo que o Zé-Ruela do Professor universitário falou, Baiano é tão Inteligente que toca o instrumento de uma corda só a saber o berimbau.
    Você é sem Cultura você no mínimo toca Triângulo, senhor Carlos Tadeu Kirnen

  3. Na minha opinião o Nizan, que é o autor da música mais cantada em todos os caranavais….We are the world of carnaval…tem todo o direito de expor sua opinião sobre determinada banda, ou qualquer outra coisa sobre o q queira falar….Tmb acho a banda Chiclete com Banana uma de mais alto mal gosto que se tem no axé, claro tirando os pseudo-pagodes….

  4. O poblema todo é que os (as) cantores (as), artistas de Tv, além de outros, e jogadores de futebol, voley e outras modalidades, parecem ser “intocáveis”, …, parecem estar acima de todas as coisas, quando, na verdade, apenas apresentam habilidade para certas coisas, mais nada, …!!!

    Como eles são considerados “produtos”, economicamente falando, pois a imagem está associada a boas vendas, audiência, …, proporcionam excelentes lucros às empresas, gravadoras, programas de Tv, ou coisa que o valha, há uma verdadeira adoração por parte das emissoras, da imprensa em geral, das empresas, que querem associar seus produtos à imagem dos ídolos, perante a população em geral (quando as pessoas estão em busca de entretenimento, o senso crítico vai pára o espaço, pagam qualquer preço por alguns instantes de prazer, de diversão, de euforia, diferentemente de quando procuram um Médico, ou qualquer outro profissional considerado tradicional), …!!!

    Quanto aos artistas, cantores e atletas, deles se aceita tudo, inclusive o consumo desenfreado de drogas por parte de alguns, pois para a massa ignara, parecem intocáveis, imortais, …!!!

    Falando, particularmente, do Chiclete com Banana, .., eles são muito animados, o pessoal gosta muito, pois é uma banda que proporciona um clima de otimismo e suas apresentações deixa o público próximo do êxtase, em termos de animação, de euforia (a maoiria esquece dos problemas naquele momento, geralmente aliado ao consumo de bebida alcoólica, se descolam da dureza da realidade, do dia a dia), …!!!

    Uma música, às vezes mesmo sem sentido, sem uma lógica, sem a mínima riqueza na letra, apenas com uma melodia que proporciona animação, poderia ser tratada como uma espécie de “droga lícita”, …!!!

    Mas, cá prá nós: As músicas, na maioria das vezes, não dizem coisa alguma, …, o que vale mesmo, principalmente para quem quer momentos de euforia, de diversão, é o rítmo deles, como uma espécie de “galope”, …!!!

    Se observarmos músicas tais como as de Caetano, Gal, Bethânia e Gil, sem falar em outros grandes artistas baianos, o axé é uma espécie de decadência, de empobrecimento, sim, …!!!

    Na sua maioria são músicas ditas “comerciais” que fazem sucesso num ano e já são esquecidas no outro, …!!!

    Não culpo o pessoal do chiclete por isso, pois eles descobriram uma maneira de ganhar dinheiro com isso, mas sou muito mais o Carlinhos Brown, por exemplo, que, pelo menos na minha opinião, é um gênio, capaz de compor coisas muito belas, …!!!

    Certamente serei mal interpretado – também – pelo que escrevi aqui, mas o que importa é que cada um tenha a sua própria opinião, …, e, dependendo de quem critique, poder-se-á transformar até mesmo num elogio, …!!!

    Afinal, uma crítica vinda de alguém cujo entendimento é difícil, passa por elogio, dada a falta de compreensão, de inteligência, de sensibilidade do suposto “crítico”, …!!!

    Pelo menos o Nizan já demonstrou, ao longo da carreira e publicitário e empresário, ter feito algo mais que “Ai, ai, ai, oi, oi, oi”; “Lá, lá, lá”; “Lê, lê, ô”; “Oié”, e por aí vai, …!!!

  5. O pessoal do blog está redondamente enganado, quando diz que Guanaes teve seu dia de Magda,ele só errou em não ter incluído as outras mediocridades como Ivete, Daniela, Psirico, Fantasmão e outras babaquices, o publicitário está de parabéns por ter tido a coragem de falar a verdade. Já o Pimenta deveria ser imparcial, e não tendencioso.

    Da Redação: “Paulo Teixeira”, qualquer um pode não gostar de axé. Os blogueiros do Pimenta, por exemplo, não gostam. Mas deve-se rejeitar ofensas gratuitas como as dirigidas pelo publicitário à banda. Tanto foram grosseiras que o publicitário, num gesto nobre, pediu desculpas. Axé pra vc… rs

  6. Eu nunca fui fã do Chiclete com Banana, mas reconheço que a banda ajudou a levar o nome da Bahia para todo o Bahia no que diz respeito à música e que, recentemente, passou a convidar outros artistas para dividir o palco com ela. Talvez Nizan não goste do Chiclete e está no direito dele, mas daí a comparar Bel Marques com os problemas de Salvador, já é demais, não?

  7. Errou o Sr. Nizan em pedir desculpas. Ele relatou um fato notório, a decadência da música baiana. Sinceramente, aturar o Chiclete com Banana não é fácil, a mesmice sempre e de péssimo gosto, não inova em nada. Pode-se incluir no rol da chatice do axé mais uma penca de cantores nocivos à saúde auditiva, como Durval Lélis, Ricardo Chaves, Cláudia Leite, Psirico & Cia.

  8. O Pimenta na Muqueca virou fã do Chiclete, o que tira um pouco o brilho do site. Independente dos motivos de Nizan em seu desabafo, a banda é apenas um produto de venda em massa. É igual a sabão em pó, sendo que este pelo menos tem alguma serventia. Não há motivo para a sua existência além do vender shows violentos e CDs de baixa qualidade. Sua primitiva produção, não guarda relação com baianidade, com tradição, com raízes, com cultura da Bahia. É uma bobagem. Como muitas, aliás, que habitam a (des) celebrada indústria cultura. O Chiclete, banda de desafinados com rimas guturais, é filho da mesma chocadeira que criou BBB, Faustão, Caldeirão do Hulk, música sertaneja, som alto no fundo de carros etc. etc. etc. Menos, tá bom!

  9. Cheguei um pouco tarde na discussão mas, pelo menos estou aqui. E acho que ela é perene.

    Concordar com o Nizan é fácil – irei um pouco além.

    O estilo “axé music”, para a falta de qualidade e pela mesmice do ritmo e das letras, até chegou muito longe.

    Ajudou a criar o Nirvana dos “axezeiros”: o carnaval de 12 meses de duração onde, além do oficial, entronizou e popularizou as micaretas que se espalharam pelo Brasil inteiro.

    Deu um destaque ao carnaval baiano e, ao mesmo tempo, colocou-o numa condição que poucos reconhecem: virou um carnaval de elite, 100% comercial e caro.

    É feito na rua mas NÃO é de rua e a corda que garante a segurança dos que pagaram para seguir os trios, isola e gera revolta nos locais que não podem pagar pelo privilégio. Pode ser o maior do país (e talvez o mais lucrativo) mas não merece ser chamado de popular.

    Neste ponto as centenas de blocos de rua do Rio de Janeiro e o carnaval de Olinda (100% gratuito) são os únicos (grandes) eventos que permitem que todas as classes sociais se divirtam sem discriminação e sem a exigência do abadá.

    Para concluir, o baiano não é burro mas gênio, só existe o Carlinhos Brown. Esse eu admiro.

    —————–

    ps.: aqui vai uma “praga-rogada” que se coaduna com o que o Nizan insinuou mas não disse: Salvador caminha para ser o Rio de Janeiro do Nordeste, não no quesito malandragem, onde o carioca será eterno vice diante do soteropolitano, mas na violência urbana.

    Culpa destes governantes ignorantes (sei que a rima é pobre) que a gente teima em eleger de 4 em 4 anos.

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