Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense

O instituto da fidelidade partidária, que deveria ser um eficaz instrumento para moralizar o sistema político e acabar com a prostituição eleitoral, só serve para satisfazer os interesses de grupos políticos.

Só é acionado para fisgar os peixes miúdos, as piabinhas. Quando é para fisgar um peixe graúdo, um tubarão da política, os mangangões, é esquecido na empoeirada gaveta.

Uma combinação da fidelidade com a lista partidária, caindo nas mãos de um dirigente sem escrúpulo, que se acha dono de partido, seria o caos. Uma desgraça. Uma treva.

AUGUSTO CASTRO

Augusto Castro, do PSDB.

O pré-candidato do PSDB à Assembleia Legislativa do Estado, Augusto Castro, vem se transformando em uma espécie de “alfaiate político”. Vai alinhavando os acordos com muita competência.

Faz tudo como manda o figurino. Subiu cada degrau do processo político com sabedoria e paciência. Primeiro, se aproximou do jornalista José Adervan, presidente do PSDB de Itabuna. Depois, de Imbassahy, ex-prefeito de Salvador e presidente estadual da legenda.

É o pré-candidato a deputado estadual do sul da Bahia com mais prestígio junto aos diretórios estadual e municipal. Sua eleição é dada como certa por algumas lideranças tucanas.

Em relação a sua votação em Itabuna, o próprio Augusto Castro acha que terá mais de seis mil votos, ficando entre os cinco ou seis mais votados pelo imprevisível eleitorado itabunense.

O besteirol fica por conta de alguns correligionários que, embevecidos com sua campanha, ficam dizendo que o tucano é um bom nome para disputar a sucessão municipal de 2012.

PESQUISA

Uma nova pesquisa sobre a sucessão estadual, que não esteja a serviço dos partidos e dos políticos, é aguardada com muita ansiedade.

Na última consulta do Datafolha, Jaques Wagner aparece na dianteira, Paulo Souto na segunda posição e Geddel logo atrás. O governador seria reeleito no primeiro turno.

Os peemedebistas esperam um crescimento do ministro Geddel, diminuindo assim a diferença em relação a Paulo Souto. Os petistas acreditam em um distanciamento maior entre Wagner e o democrata (DEM).

VICE DE SERRA

Aécio: vice de Serra?

O comando nacional do DEM não vai abrir mão de um democrata como candidato a vice-presidente da República na chapa encabeçada por José Serra (PSDB). O partido, no entanto, aceita uma composição puro sangue, com o tucano Aécio Neves, governador de Minas, na vice.

Uma das opções do DEM é o deputado federal ACM Neto. O nome do parlamentar baiano integra a lista da legenda. O senador José Agripino (RN), líder do democratas na Casa Legislativa, é o mais cotado.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *