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De olho nos lucros, funerárias criam caixões personalizados.

“Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer”, já dizia aquele hino de Lamartine Babo para o mais querido (e odiado) do Brasil.

Agora, alguém já imaginou ‘partir dessa pra melhor’ em um caixão personalizado com as cores e escudo do time preferido?

Se o torcedor for daqueles fanáticos, a “gracinha” já é possível. Pelo menos para quem mora em cidades como Barro Preto, no sul da Bahia.

A ‘parada’ fica, por assim dizer, pela hora da morte: R$ 3 mil, valor 10% acima do cobrado para caixões menos extravagantes (mas quem vai ligar pra isso, não é mesmo?). O dono do negócio, Carlos Ribeiro Lima, diz que a sombria atrai curiosos à empresa e virou motivos de brincadeira entre amigos.

Os dois exemplares disponíveis são ‘homenagens’ aos times preferidos do torcedor barropretense: Flamengo e Vasco (necessariamente nessa ordem). “O povo pede bandeira do time, essas coisas nessas horas. Agora, nem precisa”, diz o sorridente e desconfiado Carlos Lima.

Em tempo de semifinais da Taça Guanabara, aquele mais desapegado (e cheio) do vil metal pode até comprar um dos exemplares para fazer o enterro do time adversário (o Vasco já está na final, o Fla disputa a segunda vaga hoje, contra o Botafogo).

4 respostas

  1. Até onde chega a liberdade de expressão e os gostos pessoais. Aliás, mau-gosto (não pelos times, mas pelo sentimento de perda que representa a morte). Será que o idiota que inventou isso enterraria num caixão desse um filho, um pai, uma mãe ou alguém de ele tanto ame?, Ele só dirá quando perder alguém mesmo… Nenhum time de futebol ou qualquer segmento seja ele religioso, social, político ou nacionalista merece tal homenagem. Ainda têm aquelas homenagens hipócritas de enterrar algum figurão, algum militar, algum astro ou qualquer um famoso com a bandeira de uma nação. Essa é uma idéia patética. O que faz lembrar das pessoas são suas qualidades positivas, sua sabedoria, sua espiritualidade contagiante, sua energia positiva,são os laços de amor familiar, fraterno ou de outra espécie. Morrer e ser enterrado dentro de uma urna fúnebre demonstrando um amor eterno por algo que não seja as pessoas que amamos não tem nenhum sentido e, menos ainda, graça…

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