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Marco Wense

A composição da chapa da reeleição encabeçada pelo governador Jaques Wagner, com a proximidade da sucessão estadual, é pauta obrigatória nas reuniões do Conselho Político.

Formado pelas agremiações partidárias aliadas, o Conselho vai ter os seus momentos de grande efervescência, já que o PSB, PC do B, PDT, PP e PT não querem ficar de fora da majoritária.

Certo mesmo, sem nenhum resquício de dúvida, é que uma das duas vagas para o Senado da República é favas contadas para o conselheiro do TCM, Otto Alencar, que deve se filiar ao Partido Progressista (PP).

A outra cobiçada vaga vem sendo acirradamente disputada pelos socialistas, petistas, comunistas e brizolistas, respectivamente com Lídice da Mata, Wálter Pinheiro, Haroldo Lima e o neopedetista Marcelo Nilo.

E o senador César Borges? Se depender do comando nacional do PT, o ex-governador da Bahia, que é presidente estadual do PR, já pode se considerar integrante da chapa majoritária.

Restaria a vaga de vice-governador. Como as pesquisas de intenção de voto apontam uma provável reeleição de Wagner logo no primeiro turno, a vice não é tão ruim assim. O que é inadmissível é uma cabeça de chapa puro sangue (PT e PT).

Os deputados federais Geraldo Simões e Zezéu Ribeiro são os dois principais protagonistas do movimento petista contra a presença de dois ex-carlistas na chapa majoritária.

O comentário nos bastidores é que o governador Jaques Wagner, ex-ministro das Relações Institucionais do governo Lula, como é um hábil articulador político, vai rapidamente dissolver o imbróglio.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Juliana Burgos já viveu momentos mais tensos na Câmara

Um segundo de silêncio foi percebido na sempre barulhenta sessão plenária da Câmara Municipal de Itabuna. Foi hoje à tarde, quando o presidente da Casa, Clóvis Loiola, convidou para compor a mesa a procuradora-geral Juliana Burgos, durante a instalação da sessão solene que marcou o início dos trabalhos legislativos em 2010.

Nem ela acreditou, quando ouviu seu nome, mas depois, relaxou e sentou ao lado do presidente. Juliana, há até bem pouco tempo, foi o pivô de uma queda de braço entre os poderes – ‘harmônicos’ – Executivo e Legislativo, devido ao fato de ser filha do secretário da Fazenda, Carlos Burgos.

A Câmara não aceitou o nome da moça, entendeu que era, se não um caso clássico de nepotismo, pelo menos uma imoralidade, já que a família Burgos ocupava três importantes cargos na estrutura do governo – na época, o diretor de Tributos era Octaviano Burgos, filho do secretário e irmão da procuradora. Em seguida o prefeito Azevedo reagiu e disse que não precisava da aprovação do Parlamento para indicá-la procuradora, e bancou sua permanência.

Tudo isso marcado por incessantes ataques, de ambos os lados. Hoje, porém, a harmonia parece ter voltado a reinar entre os dois poderes. Havia até a expectativa de que fosse ela, Juliana, a encarregada da leitura da mensagem do Executivo na Casa. Mas aí viram que seria demais e ficou-se com o chefe de gabinete do prefeito, Ivann Montenegro.

Mas Juliana, Roberto de Souza e Ricardo Bacelar, além de Loiola, estavam lá, na mesa. Todos irmanados no axé de Azevedo.

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Se alguém teve motivos para sair sorrindo do Congresso Nacional do PT, realizado em Brasília até sábado, foram os políticos baianos do partido, especialmente o governador Jaques Wagner, o secretário do Desenvolvimento Social, Valmir Assunção, e o ex-deputado Josias Gomes.

São atribuídas a eles as indicações dos nomes das três baianas que vão compor o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, eleito no sábado (20). A prefeita de Lauro de Freitas foi indicada pelo governador Jaques Wagner, a militante Renata Rossi teve o aval de Valmir Assunção e a deputada Fátima Nunes foi bancada por Josias.

As três vagas da Bahia no DN eram, tradicionalmente, ocupadas por homens.

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Do Uol Notícias

Procuradoria acha que Wagner tá 'apressadinho'.

A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) na Bahia pediu a suspensão, por 24 horas, de todo o conteúdo informativo de uma página do microblog Twitter (www.twitter.com/imprensawagner) que divulga as ações do governador Jaques Wagner (PT) por considerar que foi cometida propaganda eleitoral antecipada.

Foi pedido também o pagamento de uma multa que pode variar de R$ 5 mil a R$ 25 mil. A representação foi movida pelo PMDB, partido comandado no Estado pelo ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional).

Depois de trabalhar pela eleição do governador, Geddel rompeu com Jaques Wagner e anunciou sua candidatura ao Palácio de Ondina (residência oficial do governo estadual).

De acordo com o partido, na condição de chefe do Executivo, Jaques Wagner mantém uma página no Twitter para divulgar informações sobre sua candidatura à reeleição, além de projetos, programas e obras de sua gestão.

A assessoria de imprensa do governador negou que Wagner tenha perfil pessoal no microblog e alegou que a página mantida por profissionais de imprensa ligados ao gabinete do Palácio de Ondina apenas divulga a agenda de visitas do petista e ações de sua administração.

A assessoria do governador disse também que o PMDB já foi frustrado pela Justiça Eleitoral em uma primeira liminar e que tenta se valer do expediente pela segunda vez.

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Desta vez, não foi calote, apesar de línguas ferinas afirmarem o contário (confira nota abaixo): O sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas (NF-e) em Itabuna não será mais terceirizado. A prefeitura desenvolveu software próprio e não mais desembolsará quantia razoável para fazer o sistema funcionar.

A promessa é a de que o novo programa já estará em pleno funcionamento a partir das primeiras horas desta terça-feira, 23, para alívio dos contribuintes.

Até a manhã de hoje, o sistema utilizado era o da Emaiss, vítima de calote do município. Essa, já voou. O novo sistema foi desenvolvido por técnicos da Pasta do Planejamento e Tecnologia, o que sugere algumas economias.

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A prefeitura de Itabuna deu novo calote na empresa que fornece o sistema para emissão de notas fiscais eletrônicas, a E-maiss. O calote seria de aproximadamente R$ 100 mil. Desde o início da tarde, os contribuintes não podem emitir notas fiscais eletrônicas a partir do site.

Quem acessa a página http://itabuna.emaiss.com.br/ depara com aviso de que a inoperância do sistema não se deve a “problemas técnicos”. O contribuinte (pessoa jurídica ou física) que necessitar emitir nota fiscal deve procurar o Departamento de Tributos, no centro administrativo Firmino Alves.

Da última vez, o calote do município era superior a R$ 74 mil, conforme informação da Secretaria da Fazenda ao Pimenta (relembre aqui).

Calote deixa sistema de notas fiscais eletrônicas fora do ar.
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Através do seu twitter, o ministro da Integração Nacional e pré-candidato ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima, pediu desculpas pela infração cometida durante visita ao município de Bom Jesus da Lapa, neste final de semana. Por lá, o ‘hômi’ circulou na garupa de moto sem o capacete (reveja aqui).

Geddel disse que nada justificaria (“verdadeiramente”) a derrapada. “Resta-me pedir, humildemente, desculpas, e submeter-me às sanções”.

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Matilde nega calote e garante pagamento de cachê.

A secretária de Turismo de Ilhéus, Ana Matilde da Hora, negou que o município tenha dado calote em músicos que participaram do carnaval do ano passado (entenda clicando aqui). Ela garante que “os recursos previstos foram repassados para a Global Multishow, empresa vencedora da licitação para contratação dos artistas”.

A secretária reconhece que o dinheiro liberado pela Embasa já ‘pingou’ nos cofres da prefeitura, no valor de R$ 200 mil, “e ainda não foi liberado para a empresa resposnável pelas contratações, por algumas questões burocráticas”.

A promessa da titular do Turismo é a de que o dinheiro estará na conta da Panda Produções até o final desta semana. A empresa foi a responsável pela contratação dos artistas que tocaram no carnaval deste ano.

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A prefeitura de Itabuna ‘inventou’ algo que considera estimulante na guerra contra a dengue: premiar com cesta básica donos de imóveis que não possuem focos do mosquito da dengue.

Residências são visitadas e vistoriadas a cada final de semana nos mutirões que envolvem voluntários e servidores da prefeitura de Itabuna.

São aproximadamente 150 cestas sorteadas a cada semana. Um mês se passou e os primeiros sorteados ainda não receberam as benditas. Que está havendo, doutor Vieira?

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Homem de grandes pretensões políticas que incluem, claro, o Palácio de Ondina, é apontado como o maior latifundiário do sul da Bahia.

No rol de propriedades, incluída está uma que, segundo denúncias, foi tomada por grileiros (na força e na marra) das mãos de agricultores familiares na região de São José da Vitória.

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O prefeito Capitão Azevedo não compareceu à Câmara de Vereadores de Itabuna para transmitir sua mensagem, mas enviou um preposto cultíssimo a representá-lo.

O homem, o chefe de gabinete Ivann Montenegro, citou Péricles, exigiu que a plateia não o confundisse com Demóstenes, o escambau. Mas a mensagem em si não disse muita coisa.

Falou que o governo vai trabalhar em parceria com os órgãos representativos da sociedade, vai priorizar a comemoração do centenário de Itabuna e resgatar o patrimônio histórico-cultural do município.

Embromation puro. Ao final, surpreendeu a todos quando desejou um ano de axé para os vereadores.

O detalhe é que momentos antes o presidente Loiola havia feito uma oração em seu gabinete para descarregar o ambiente. Pelo menos, os caminhos estão todos liberados.

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Loiola pode receber "vale-night" do PPS.

Dirigentes do PPS de Itabuna negam que tenham falado em expulsão do presidente da Câmara de Vereadores, Clóvis Loiola, mas deixam claro que a intenção é livrar-se do pepino o quanto antes.

O diretório avalia se dá carta-branca ao vereador, um vale-night sem volta, para que o edil possa procurar outra casa, outro partido para filiação.

Dirigentes passaram a estudar a possibilidade diante de informações que, se verdadeiras, podem complicar a vida do vereador. Antes que o caldo entorne, querem se ver livres do abacaxi.

Algo que deixou arrepiada a direção do PPS foi a acusação do vereador Ruy Machado (PRP) de que Loiola andava fazendo coisas que poderiam levá-lo para trás das grades. Como boa parte do diretório ocupava cargo no gabinete do presidente da Câmara, talvez tenham motivos de sobra para os temores de agora…

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Karla Lúcia diz "não" a secretário Vieira (Foto Oziel Aragão).
Karla Lúcia diz "não" ao secretário Vieira (Foto Oziel Aragão/Xilindró).

A greve no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) reduziu a 40% o número de funcionários em serviço neste primeiro dia de paralisação contra atraso no pagamento de salário e no fornecimento de vale-transporte. Os trabalhadores exigem, ainda, a fixação de calendário de pagamento.

Os quase 600 servidores do maior hospital público do sul da Bahia ainda não receberam o salário de janeiro. Ainda nesta manhã, o secretário municipal de Saúde, Antônio Vieira, tentou negociar com os servidores, mas não obteve êxito. Eles querem o dindin pingando na conta e, pelo menos, o calendário fixo de pagamento.

As filas de pacientes à espera de atendimento são ainda maiores que as formadas em dias normais no Hospital de Base. Os usuários do SUS irritam-se com a demora de mais de três horas para serem atendidos. O hospital funciona parcialmente, como determina a constituição.

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As bandas e cantores que tocaram no carnaval de Ilhéus ainda não receberam o cachê pela participação na festa momesca. Não à toa, estão apreensivos e temem que se repita agora o ‘acontecido’ em 2009, quando muitos só receberam o cachê após fazer protesto na escadaria do Palácio Paranaguá. Outros nem viram a cor do dinheiro.

A apreensão é ainda maior pois chegou aos ouvidos de artistas e empresários que o dindin do estado (R$ 200 mil, pagos através da Embasa) já teria caído na conta da prefeitura. Por lá, a promessa é de que o pagamento sai apenas em 20 dias…

Atualizada às 14h29min