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Em alguns momentos ao longo do século passado, com o cacau gerando riquezas que ultrapassavam a barreira do bilhão de reais em safras maravilhosas, teve-se a nítida impressão de que o Sul da Bahia havia encontrado o seu destino glorioso, o seu  futuro promissor.

Crises cíclicas, visão equivocada de que aquela  riqueza duraria para sempre e uma doença devastadora que atende pelo nome quase obsceno de vassoura-de-bruxa, entre outros fatores, fizeram com que esse futuro nunca chegasse…

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6 respostas

  1. CARO DANIEL , O UNICO MOTIVO PARA SE PERDER O FUTURO PROMISSOR PARA O CACAU, FOI POR CULPA DO INFELIZ QUE INTRODUZIU E DISSEMINOU A VASSOURA DE BRUXA.

  2. Algumas coisas têm que ser colocadas a esse respeito, a saber:

    Antigamente, quando o cacau dava dinheiro, a CEPLAC recebia um valor relevante referente a uma taxa, que podia ser investida, na sua totalidade, aqui mesmo na região, diferemetemente de Imposto, cujo dinheiro arrecadado pode ser aplicado em qualquer lugar do país, dependendo do “bel prazer” do governo (ver os conceitos dos tributos), …, fizeram um monte de bobagem, contrataram um monte de come-dorme e deu no que deu, …!!!

    Naquela época, faltou à pesquisa e à extensão, criar uma cultura, junto aos podutores, de agregar valor ao produto, pois cacau sempre sofre queda de preço, bem diferente do chocolate, …, mas tecnologia de pós colheita sempre foi um palavrão por aqui, aí deu no que deu, …!!!

    Os produtores, por sua vez, com a arrogância de quem se achava os barões do cacau, tais quais os marajás do petróleo, hoje em dia, gastarem muito dinheiro com bobagens, extravagâncias, farras, investindo fora daqui, e aí deu no que deu, …!!!

    Nunca formamos lideranças fortes e capazes, isso contribuiu para que nunca tivéssemos o retorno que merecíamos, por parte dos governantes, seja em Universidades, infra-estrutura das cidades e por aí vai. Deu no que deu, …!!!

    E ainda teve a chegada, até hoje “não explicada”, mas que tem tudo para ter sido criminosa, da doença, cujo nome eu discordo que seja obsceno, pois obsceno mesmo foi quem teve a infeliz idéia de “se vingar” dos produtores, achando de colocá-la, introduzi-la, por aqui. Aí, deu no que deu, e anda está dando, …!!!

    Mas como tudo na vida tem um lado positivo, muita gente aprendeu uma lição, mesmo que não tenha sido por completo, mas muita coisa tem mudado, com a chegada de Universidades, Escolas Técnicas, além de outras oportunidades sócio-econômicas, …!!!

    Quanto ao setor de educação, só se pode esperar resultados a médio e/ou longo prazos. Não é de imediato, …!!!

    A única coisa que não tem dado certo, e que necessita de um estudo sociológico, é o desenvolvimento do turismo em Ilhéus, que não consegue decolar, mas isso deve ser inerente aos autóctones, que são, por natureza, pernósticos e refratários. Aí “está dando no que está dando”, …!!!

    E tenho dito, …!!!

  3. Será que se ainda estivéssemos produzindo quinquilhões de arrobas as coisas seriam diferentes.

    O cacau é uma commoditie agrícola cujo preço oscila para cima e para baixo de acordo com o mercado mundial.

    Quanto estaria custando uma arroba de cacau se todos os grandes produtores mundiais estivessem com boa produtividade?

    Por outro lado, há que considerar a questão social que envolvia os trabalhadores das lavouras. Como estariam agora?

    A taxa de analfabetismo da Bahia é a maior do Brasil e a lavoura cacaueira teve uma enorme responsabilidade nesses índices.

    Hoje, pelo menos, os trabalhadores da lavoura cacaueira estão “alforriados”.

  4. Zelão diz: – A história prossegue em ciclos

    Só mesmo quem não conhece bem a história desta região, é que afirma que “o futuro nunca foi atingido.” Dos desbravadores que aqui chegaram, até o tempo presente, foram três ou mais gerações vividas à sombra dos cacaueiros. Foram, portanto, gerações alicerçadas economicamente, pelos frutos dos cacaueiros, adubados a sangue suor e lágrimas.

    Não se pode negar a essas gerações o futuro que construíram, e, que um dia, chegou a ser considerado, como a “civilização do cacau.” Seria o mesmo que negar na história, o direito às civilizações antigas, de terem construído um futuro, só porque pereceram pelos erros que cometeram. Seria o mesmo que dizer, que os “barões do café” em São Paulo, foram “gigolô,” porque o café perdeu importância econômica no contexto do Estado.

    Foi essa civilização do cacau, hoje execrada por muitos, que abriu estradas, construiu escolas, universidades e hospitais, e financiou por muito tempo, o desenvolvimento de quase todo o Estado da Bahia.

    Foram os homens incultos – iguais a guerreiros nos campos de batalha – que derrubaram as matas e plantaram riquezas – que hoje são chamados indistintamente de “vigaristas e caloteiros.” Antes invejados e bajulados, hoje mendigam o reconhecimento do passado heróico dos seus antepassados para sobreviverem. São vilipendiados na honra; expulsos das terras que desbravaram e ultrajados na sua história.

    São os mesmos que criminosamente disseminaram a “vassoura de bruxa” na região, como forma de punir e destruir os produtores de cacau e assim fazer desaparecer a fonte de financiamento de campanha dos seus principais adversários políticos na Bahia, que hoje; lideram todas as formas virulentas de aniquilamento moral e econômico da outrora região rica.

    Não se negue a construção do futuro. Também, não se culpe inteiramente os incultos homens que construíram esse “futuro passado,” por não terem sabido manter por todo o sempre, o futuro, no seu estado “Mais que perfeito.”

  5. Pobre região do cacau!

    Ainda tem que aturar discurso de estranho (” ociosos que vivem do dinheiro público”) que não sabe nada da região! Ter que escutar ranço ideológico -psicoativo ( onde seguem e lêem até hoje lideres assassinos) .

    A maioria dos “coronéis!” eram tropeiros, refugiados da seca de Sergipe e da caatinga , nenhum tinha origem da burguesia européia.
    Tínhamos rede telefônica criada pelo nosso povo- federalizada e privatizada
    Tínhamos empresa de ônibus criado pelo nosso povo – esta dualizada e depois privatizada
    Tínhamos estrada criada pelo nosso povo- hoje federalizada.

    Nossa região em termos sociais era igual a qualquer região agrícola do Brasil.

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