Tempo de leitura: < 1 minuto

A dúvida geral na Bahia é como será o enlace entre o governador Jaques Wagner e o senador César Borges. O casamento é tido como coisa absolutamente certa, restando apenas resolver detalhes matemáticos. Entenda-se: refere-se aqui aos cálculos para a composição da chapa proporcional.

Em comentário feito hoje na Rádio Metrópole, Mário Kertész menciona uma uma conversa que teve há algum tempo com o senador. Na oportunidade, Borges teria dito que não comporia com Wagner como candidato ao Senado, caso o outra vaga fosse reservada a Lídice da Mata ou qualquer candidato da esquerda.

Pelo que se diz e até pelo que o próprio anda a falar e a escrever, Borges mudou de ideia. Mas e aí, porque esse nó não desata?

6 respostas

  1. ALGUÉM TEM QUE DIZER A CESAR BORGES, QUE OS VOTOS QUE O FIZERA GOVERNADOR E SENADOR, FORAM ENTERRADOS COM ACM. A POSSIBILIDADE DELE SE REELEGER COM APOIO DE WAGNER É MUITA PEQUENA E SEM ESSE APOIO É NENHUMA.
    CESAR BORGES ESTÁ FAZENDO O PAPEL DA MULHER ASSEDIADA POR UM HOMEM QUE LHE INTERESSA, MAS SE FAZ DE DIFICIL PARA NÃO DEMONSTRAR QUE É MUITO FACIL OU VOLUVEL.

  2. Disse César Borges não pode esquecer antes de ser tocado pelo mosca azul e aceitar o convite para a segunda vaga de senador na chapa de Wagner: ainda está na retina militãncia petista, os tristes epsódios que marcaram o seu governo, quando ele orientou a polícia baiana a dissolver com violência as manifestações estudantís no estado. Muitos dos estudantes violentamente agredidos naquela oportunidade, têm forte poder de mobilização nas bases do Governador Wagner, e pelas reações aos entendiment em curso, estão dispostos a endemonizar a sua candidatura, e fazer de Lídice da Mata, a única candidata ligada as esquerdas, a senadora mais votada do pleito, em represália ao trãnsfuga. Risco que não corre Otto Alencar, outro carlista de carteirinha, que preferiu compor a chapa majoritária na condição de vice, a ter o seu nome hostilizado pelas bases xíitas do partido. Se Wagner for eleito, ele se transormará no segundo mandatário da Bahia, sem fazer muito esforço. O risco de César Borges é iminente, e disso ele tem consciência.

  3. Bom mesmo era Cesar Borges Vice de Gedel, ai as tres chapas teria 3 ex governadores de peso.e consequentemente poderia colocar gedel no segundo turno.Ou então. Cesar borges com gedel no cargo de senador,pois sendo assim nao desagrada lula e ainda nao machucaria seus deputados.pois os mesmos nao vão ficar feliz lá na composição com o PT.Sandro regis que o diga…Os petistas também nao vão querer perder privilegios para o PR

  4. E quem quer Geddel no segundo turno?

    Lula só não o mandou ainda pra cucuia porque precisa do apoio do PMDB no nível nacional.

  5. Amigo, politica é pragmatismo puro. Lula é o maior exemplo, para garantir, o que se convencionou chamar de “governalidade”, ele trouxe para a sua base, os seus piores adversários, dentre eles, Geddel. O PMDB é um partido de governo e não de ideário. Num eventual segundo turno, a quadro já está desenhado: Se o ex-Ministro da Integração Nacional, com a preciosa ajuda que recebeu da Justiça Eleitoral, que lhe permitirá a usar a imagem do Presidente Lula, em seus programas de rádio e televisão, ultrapassar a barreira dos 13% das pesquisas eleitorais, onde se encontra estagnado e ultrapassar Paulo Souto (DEM), ele terá a companhia do candidato dos Democratas, para derotar Wagner – o que convenhamos seja uma tarefa hercúlia. Se, não se confirmar tal previsão, e Dilma consolidar a sua eleição, Geddel Vieira Lima, como é um homem que tem faro pelo poder, humildemente se juntará a Wagner na reta final da campanha, até porque, o seu partido o PMDB, deverá emplacar Michel Temer, como companheiro de chapa da candidata do PT.
    Ademais, contrariando os seus desafetos da base petista no estado, o tinho ministro conseguiu emplacar o seu sucessor no Ministério, fato este que o deixa com trunfo forte, pois as torneiras do Ministério da Integração Nacional, vão continuar fazendo a alegria dos prefeito e lideranças politicas da Bahia.
    Portanto, concluo afirmando que Geddel Vieira, ainda não é carta fora do baralho sucessório, por muito que torçamos que isso aconteça.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *