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O jovem Alexsandro Ferreira, 29, foi vítima de um acidente de trânsito em março do ano passado. Uma carreta invadiu a mão contrária e atingiu Alexsandro, que trafegava numa moto na BR-101. Uma das pernas foi amputada e ainda sofreu duas fraturas na outra. O acidente ocorreu próximo ao Hospital de Base, em Itabuna.

Há mais de um ano, Alexsandro convive com a (forte) dor, atenuada com o uso de medicamentos fortes. O jovem tenta, há quase oito meses, ter auxílio da Secretaria Municipal de Saúde para a aquisição de remédio. Por mês, calcula, o gasto é de R$ 746,00.

Para liberar os medicamentos, a diretora de assistência farmacêutica da prefeitura, Cristina Câmera, exigiu um laudo especial. Alexsandro teve de aguardar a sua consulta em Salvador (para onde vai a cada dois meses).

De posse do laudo, o entregou à diretora. Surpreendido foi com um novo pedido, exigência: teria que ir à capital baiana. Agora, a Secretaria de Saúde exigia uma autorização do médico de Alexsandro para uma possível substituição de medicamentos. A alegação é que o município não dispõe de recursos para o fornecimento mensal dos remédios.

Enquanto a burocracia impera, o jovem está acamado e com fortes dores há três dias. O medicamento acabou e falta-lhe dinheiro. O prefeito Capitão Azevedo e o secretário Antônio Vieira teriam autorizado o fornecimento dos remédios caríssimos, dentre eles o Lirica.

Alexsandro até acionou o Ministério Público Estadual para que o município fornecesse os medicamentos. Nada. Nem assim a prefeitura se sensibilizou. Aliás, a insensibilidade não é exclusiva da prefeitura, pois o jovem recorreu à Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Lá, também não obteve resposta positiva. E a dor só aumenta.

Se o caríssimo leitor puder ajudar Alexsandro, o telefone para contato é o (73) 8817-6393. Os medicamentos usados pelo jovem são o Lyrica, o Mytedom, o Bacoflen e Novalgina 1g. Cada caixa do Lirica, por exemplo, custa, em média R$ 86,00. Ele usa duas por mês.

6 respostas

  1. “O governo da Bahia FAZ.A sua vida MELHORA….Ja que as “autoridades” são omissas,como faremos pra ajudar o jovem?

    Da Redação: Leonardo, se o sr. está mesmo disposto a ajudar, o número do telefone para contato é informado no texto. É só ligar.

  2. Pelo que podemos ver, como diz a música do cantor e compositor Gerônimo: Prefeitura e Governo do estado sáo tudo uma “coisa” só, …!!!

    Ainda tem gente que fica defendendo um e/ou outro, …!!!

  3. É que o jovem ofendeu as “otoridade”, quando recorreu ao MP. Devia ter se deixado morrer, mas não devia ter procurado seus direitos.

    Melhor fazer um mutirão para arrecadar os recursos e deixar que os remédios sejam queimados…

    “Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem!”

  4. Edson Correia ( Barro Preto) – Ba
    Acredito eu q é hora de resolver o problema do rapaz e aproveitarmos para no futuro analizar em quem votar.
    Aproveito para comunicar a familia que doarei uma caixa do medicamento.

  5. O jovem Alexandre recebeu uma caixa de Lyrica da Prefeitura de Itabuna há uma semana, também toda a quantidade de Baclofen necessária para um mês.
    A chefe da DAF se comprometeu a dar a outra caixa na segunda feira dia 3 de maio, uma vez que a receita era de duas caixas.
    O Mytedon por ser um medicamento que exige uma receita especial, não apresentada, não foi fornecido.
    Quanto a exigencia de um relatorio específico, a Comissão de farmacia e Terapeutica, uma equipe multiprofissional, espera que seja fornecido pois há muitos relatos dos efeitos adversos(prejudiciais) relatados sobre o Lyrica, e ela fornece em casos especiais outro medicamento que tem a mesma ação e do mesmo grupo daquele e com menos relatos de prejuizos.

  6. Nossa. Eu bem sei o que este jovem sofre.
    Também sofro há dez anos com a Nevralgia dos Trigêmeos e várias doenças crônicas associadas a um câncer de mama.
    Sempre corri atrás dos meus direitos e como sofremos ao busca-los. Nossa.
    Também vou começar um abatalha na justiça em busca do medicamento LYRICA

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