Tempo de leitura: < 1 minuto

O jornalista e marqueteiro político Giorlando Lima também é blogueiro dos bons – mas descansado, bissexto. Porém, quando resolve blogar… A última dele foi analisar um novo comercial do DEM baiano. Ao assistir à peça, não resistiu. Usou duas palavras para definir o trabalho: “comercial botox”.

Pra entender melhor esse conceito, só acessando o Notas da Bahia, o blog do ‘hômi’.

3 respostas

  1. Zelão diz: – Mirando-se no espelho!

    Minha avó já dizia: – “Nada melhor que um dia após o outro, para que possamos aprender com nossos próprios erros.”

    Talvez tenha sido a reflexão (dos próprios erros) que levou o companheiro Giorlando, a tecer crítica tão ácida, contra a peça publicitária veiculada pelo DEM, tendo como personagem principal o ex-governador e pré candidato, Paulo Souto.

    Na eleição municipal de 2008, que elegeu o prefeito de Itabuna, Giorlando, atuou na coordenação de marketing da candidata do PT, Juçara Feitosa. Teve pela frente o desafio inglório de criar uma “nova face” para a candidata, até então conhecida pelo seu temperamento forte, semblante fechado e discurso tosco. A tarefa se apresentava ainda mais inglória, por ter Giorlando, que construir uma empatia para a candidata, que a aproximasse da carismática figura do seu principal apoiador (também esposo), o deputado Geraldo Simões.

    Giorlando fez um excelente trabalho e quase conseguiu criar com o “botox que dispunha” uma face que fosse aceita pelo eleitor itabunense.

  2. Amigo Zelão, Juçara tem seus méritos e Paulo Souto idem. A questão, no caso de Paulo Souto, é a forçação de barra, de ele querer passar uma mensagem de que aquilo que ele vê na Bahia, agora, “com os olhos do coração” não tem a nada a ver com o que ele fez (ou não fez) antes. Isso é minha opinião, outros podem pensar diferente.

    Agradeço seu comentário. Sempre aprendi com você.

    E agradeço também – e muito – ao Pimenta na Muqueca por mencionar meu blog. Por causa disso o Notas da Bahia bombou. Esse Pimenta na Muqueca tem audiência e força mesmo! Parabéns.

  3. Zelão diz pra Giorlando:

    Irmão e Companheiro;

    Longe de mim estava a intenção de criticar o seu comentário. Quis fazer apenas uma “constatação” e acabei tropeçando nos argumentos. Na realidade, eu queria mostrar, como é difícil e às vezes inglória, a tarefa do marketing em “vender um produto ruim ou mesmo não bem aceito pelo público.” Quando o sucesso é alcançado, “glórias para o candidato e da sua trupe política.” Quando não; todas as culpas recaem sobre o “marqueteiro,” a quem para satisfação do próprio ego, só resta à autocrítica.

    Tendo que lutar contra a interferência dos palpiteiros; a intransigência do candidato que não ouve as recomendações e ou a falta de recursos da campanha, a equipe do marketing, é quase sempre responsabilizada pelo insucesso e, dificilmente reconhecida pelo sucesso – é quase comum, que mesmo após a vitória, o marqueteiro seja expulso do convívio da cúpula do candidato eleito. O candidato rejeita-o, por não querer que o seu sucesso seja visto como “obra do marketing.” Os “amigos do rei,” sob o argumento de que; após eleito o candidato não deve mais ser visto como um “produto do marketing.”

    As referências que fiz, sobre a sua brilhante atuação na eleição de 2006 em Itabuna (mesmo com as dificuldades de toda ordem que enfrentou), não foram fruto da complacência de um velho amigo. Foram feitas sob a ótica profissional de quem teve que enfrentar você em trincheira oposta.

    Saúde, vida longa e sucesso!

    Do amigo;

    Zelão

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *