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Dois sargentos da reserva da Polícia Militar em Itabuna saíram feridos em um acidente ocorrido por volta das 16h40min deste domingo, na avenida Amélia Amado. O Fiat Uno, placas JSH-7581, dirigido pelo sargento de prenome Aldemiro, o Mica, perdeu a direção e caiu no canal Lava-pés.

Aldemiro estava acompanhado do sargento Genildo, conhecido como Xibite. Segundo a versão de Mica, ele tentou desviar de um outro automóvel antes de cair no canal. Testemunhas dizem que o motorista estava em alta velocidade e não conseguiu evitar a queda no Lava-pés.

O Fiat Uno capotou na queda, o que dificultou o trabalho de resgate dos sargentos. O Corpo de Bombeiros levou cerca de 30 minutos para retirar o carona que reclamava de fortes dores pelo corpo. O motorista sofreu cortes no rosto. Os dois estavam conscientes e foram levados pelo Samu 192 para o Hospital Calixto Midlej Filho.

Carona é resgatado, observado pelo motorista (blusa rosa), ambos da reserva da PM (Fotos Pimenta).
Carona, içado pelos bombeiros, reclama de fortes dores (Foto Pimenta).

Vídeo com cenas do resgate do carona.

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O ex-deputado Josias Gomes trabalha com afinco pela indicação do deputado federal Walter Pinheiro para a vaga remanescente de candidato a senador na coligação de Jaques Wagner. Neste sábado (15), logo após ter sido homologada a resolução definindo a realização de um encontro nos próximos 15 dias para a escolha do candidato, Josias coordenou uma reunião com apoiadores de Pinheiro, oriundos de todas as tendências do PT, para reforçar a indicação.

O deputado e ex-secretário de Planejamento do Estado disputa a vaga com o ex-governador Waldir Pires, que conta com a simpatia de parte da militância. O nome de Pinheiro, no entanto, está mais consolidado e tem defensores de peso, a exemplo do próprio governador Jaques Wagner.

Waldir não gostou da fórmula escolhida pelo partido para definir a candidatura ao Senado, pois desejava a realização de prévias. A opção foi combatida nos bastidores pelo governador.

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Marco Wense

Pelo último levantamento do instituto Vox Populi, entre 8 e 13 de maio de 2010, a pré-candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, ultrapassa o tucano José Serra pela primeira vez.

Na estimulada, Dilma aparece com 37% e Serra 34% (38% a 35% em cenário só com Dilma, Serra e Marina). É bom lembrar, para o desespero do PSDB, que a pesquisa de intenção de votos foi realizada antes do programa nacional do PT na televisão.

A preocupação maior do tucanato, principalmente dos tucanos da famosa e atraente Avenida Paulista, é com a consulta espontânea, quando a ex-ministra coloca uma frente de quatro pontos (19 versus 15) sobre Serra.
A “menina” do Lula fica cada vez mais conhecida como a candidata do “cara”.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marcos Coimbra, para o Correio Braziliense

As eleições são muitas coisas na vida de um país, desde um salutar reencontro dos cidadãos com sua capacidade de ação, limitada pela complexidade do estado moderno, até uma oportunidade para avaliar sua trajetória recente, quando os eleitores decidem o que nela deve ser mantido e o que deve ser mudado. São mais que uma troca da pessoa que está à frente do governo.

Votar em um candidato a presidente é se pronunciar sobre um amplo conjunto de questões, importantes para o presente e o futuro da sociedade. Não é surpresa, portanto, que seja um ato que causa ansiedade e tensão na maioria das pessoas, tanto maior quanto menos informadas elas se sentem para tomar a melhor decisão.

Nossa experiência com eleições presidenciais democráticas é, lamentavelmente, pequena. Nem dá para falar nas que tivemos antes de 1930, pelas restrições severas ao sufrágio. Há 100 anos, por exemplo, Hermes da Fonseca se elegeu presidente da República com o voto de 400 mil eleitores (todos, aliás, do gênero masculino, pois as mulheres eram proibidas de votar). Rui Barbosa, seu oponente, teve 200 e poucos mil. Somados, fizeram menos que os eleitores de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, o 15º município brasileiro em termos de eleitorado.

Depois do Estado Novo e antes da redemocratização, só fizemos quatro eleições presidenciais. Comparadas às da República Velha, foram mais abertas, mas ainda cheias de limitações, pois jovens e analfabetos não podiam votar e os partidos de esquerda estavam proibidos. Se pensarmos que se passaram 90 anos entre a primeira eleição direta (a de Prudente de Morais) e a vitória de Tancredo, é muito pouco.

Quando, após a Constituição de 1988, voltamos a eleger presidentes pelo voto dos cidadãos, foi como se começássemos do zero. Havia, é verdade, uma parcela do eleitorado que tinha memória de haver votado antes, mas era pequena, menos que 10% dos que estavam aptos em 1989. A imensa maioria das pessoas não fazia idéia de como escolher um presidente.

A dificuldade aumentava pela ausência de identidades políticas estruturadas. A ditadura não havia apenas suprimido o direito de voto, mas cerceado a organização partidária, extinguindo os velhos partidos e inventando outros, distantes de nossa cultura política. O novo sistema partidário que emergiu com seu fim estava em seus primórdios, com todos os problemas da primeira infância: excesso de siglas, volatilidade, não-diferenciação, infidelidade doutrinária, migração errática dos eleitos de um partido para outro.

Em um sistema como esse, a saída para o cidadão era criar seus próprios critérios de escolha. Privado do aprendizado que vem da experiência e sem ter como referência organizações partidárias estáveis (e confiáveis), só lhe restava chamar a si a responsabilidade integral de identificar “o melhor”, dentro do cardápio que o sistema político oferecia.

Até o final dos anos 1990, um tipo de depoimento se repetia nas pesquisas qualitativas, traduzido em uma imagem: o “olho no olho”. As pessoas diziam que escolhiam candidatos “olhando em seus olhos” na televisão, procurando identificar sua honestidade, sua sinceridade, se tinham ou não bons propósitos. Pobres e ricos, jovens e velhos, com maior ou menor escolaridade, todos concordavam com essa ideia absurda. De que, magicamente, enxergariam a verdade dos candidatos lá onde ela menos se revela, na televisão.

Uma das coisas boas da democracia é que ela avança. Com o tempo, os cidadãos amadurecem, aposentam mitos e deixam ilusões para trás. Hoje, cada vez menos se fala no “olho no olho”. Cada vez mais, os eleitores percebem que a escolha de um presidente não é um desafio íntimo, a procura épica de um “melhor” idealizado, à qual se segue a epifania de uma descoberta.

Escolher candidatos se tornou mais simples: olhar o que representam, de que lado estão, qual é sua turma. Podendo, também comparando o que faz cada lado, cada turma, quando governa.

Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Vox Populi.

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Júlio César é campeão italiano pela Inter.

A Inter de Milão não decepcionou neste domingo e garantiu o pentacampeonato italiano, ao vencer o Siena por 1 a 0, fora de casa. Candidata ao título, a Roma fez a sua parte, ao superar o Chievo, mas não conseguiu evitar a conquista dos rivais.

A equipe da capital chegou a ficar com as mãos na taça até o intervalo, quando vencia por 2 a 0, fora de casa. A vitória e o empate sem gols da Inter garantia o título à Roma, já que os dois times ficariam empatados na classificação geral e os milaneses levavam desvantagem no confronto direto (primeiro critério de desempate).

Mas o argentino Milito, mais uma vez, salvou a Inter ao marcar aos 12 minutos da segunda etapa. O time de José Mourinho chegou aos 82 pontos, dois a mais que a Roma, e assegurou o quinto título consecutivo da competição. Ao todo, soma 18 troféus do Campeonato Italiano, superando o arquirrival Milan. Agora, a Inter só está atrás da Juventus, que acumula 27 títulos.

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Prezado Pimenta,

A nota transmitindo parte da entrevista do candidato Fábio Lima na programa Resenha da Cidade, da rádio Jornal de Itabuna de que Augusto Castro como pré-candidato “vem derramando dinheiro no sul da Bahia para obter apoio de lideranças regionais e votos” não condiz com a realidade, muito menos com a prática adotada na conquista e na articulação política realizada pelo candidato, não se coadunando também por óbvio com as condutas das lideranças e apoios políticos por este conquistados.

As aleivosias lançadas pelo pré-candidato Fábio Lima além de não serem verídicas encontram-se ausente de provas, depondo contra a moralidade de todas as lideranças e apoios conquistados não só por mim, como também por outros candidatos.

A perda de apoio político por ele apontada encontra guarida tão somente na falta de articulação e plataforma política por ele apresentada, não sendo prudente fazer germinar fatos destituídos de provas contra mim ou qualquer pessoa que esteja disputando uma vaga na AL, tentando representar o município de Itabuna nas eleições de 2010.

Quanto a eleição de 2008 da vereadora Rose Castro, a lisura naquele pleito restou demonstrada no próprio processo eleitoral pelo que me consta, não havendo nenhuma denúncia ou representação por partido, candidato ou Ministério Público contra a candidata, devendo esclarecer que a pré-candidatura deste nada tem a haver com a vereadora.

No mais agradeço a atenção dispensada, esperando que os leitores desse blog possam dissociar a cólera do candidato seja pela falta de traquejo ou articulação política, impedindo desta forma que acusações levianas venham a manchar ou deturpar a conquista de apoios de lideranças políticas na base do diálogo e de um projeto político que vise melhorias e avanços a Itabuna e ao Estado da Bahia.

Atenciosamente,

Augusto Castro.

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Político habilidoso e já experiente, apesar dos 31 anos de idade, o deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto – ou simplesmente ACM Neto (DEM) – esteve em Itabuna nesta sexta-feira (14) e concedeu entrevista exclusiva ao Pimenta na Muqueca.

Confrontado com uma pergunta sobre as relações do prefeito de Itabuna, seu correligionário, com políticos e pré-candidatos de todos os quadrantes, Neto partiu em defesa de Azevedo. As conversas deste com o governador Jaques Wagner (PT) e com o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) – na visão do democrata – estariam circunscritas ao âmbito institucional e não refletirão apoio nas eleições de outubro.

O neto de ACM diz que o governo itabunense é bom, assegurando que dispõe de pesquisas internas que indicam essa situação. Ele também vê perseguição do governo estadual ao prefeito Capitão Azevedo, o que explicaria – no entendimento dele – os problemas na gestão da saúde no município, por exemplo.

O jovem parlamentar, que tentará o seu terceiro mandato na Câmara, faz críticas severas ao governador Jaques Wagner, ataca a gestão da segurança pública e diz que, para voltar ao poder, bastará ao DEM “falar a verdade”. Neto também questiona um presumido crescimento de Geddel Vieira Lima na corrida sucessória e acredita que haverá segundo turno nas eleições, entre um candidato do governo (Wagner ou Geddel) e Paulo Souto (DEM). Ao final da entrevista, ele confessa ser um leitor assíduo do Pimenta.

Ouça a entrevista feita pelo repórter Fábio Roberto:

PARTE 1

PARTE 2

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Ailson Oliveira

A tática da oposição de tentar evitar na Justiça a participação do presidente Lula na pré-campanha da ex-ministra Dilma Rousseff, do PT, não vem produzindo o resultado satisfatório.

Dilma vem assumindo a dianteira no Nordeste e vem crescendo na região Sudeste, base do PSDB/DEM nos últimos anos, e tende a crescer ainda mais quando começar a campanha plebiscitária que visa comparar os governos de Lula/Dilma X FHC/Serra, nos seus respectivos mandatos.

Recorrer sempre à Justiça para evitar o crescimento de Dilma tem sido uma prática comum por parte da oposição. Mas tal estratégia parece ter chegado ao seu limite.

A recente pesquisa realizada pelo Instituto Vox Populi antes do último programa do PT, que foi ao ar no rádio e na TV dia 13/05, apresenta pela primeira vez a ex-minista à frente do pré-candidato José Serra.

Na última eleição a oposição recorreu ao artifício do denuncismo e foi derrotada. Nesta pré-campanha recorre à judicialização e não tem surtido efeito.

Em decorrência disso, surge uma pergunta: o que a oposição deverá fazer pra impedir a eleição de Dilma Rousseff à Presidência da República? O próprio PT tem a resposta: apresentando um programa alternativo para contrapor ao do governo Lula.

Mas, será que a oposição tem algo diferente para apresentar à nação?

O medo do debate plebiscitário e da participação do presidente Lula na campanha de Dilma mostra que a oposição não tem coisa alguma de diferente do que está aí para oferecer ao povo brasileiro. Se a entrada do presidente na campanha assusta os opositores, é indicativo de que o governo está no caminho certo.

Conclusão: o tapetão não é a solução.

Ailson Oliveira é professor de Filosofia (Uneb) e da rede municipal de Itabuna.