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A divisão do tempo da propaganda eleitoral gratuita, que começa no próximo dia 17, foi divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dilma Rousseff (PT) terá direito a dez minutos, 38 segundos e 54 centésimos em cada um dos dois blocos de 25 minutos que serão veiculados em cadeia de rádio e televisão.

O segundo maior tempo – sete minutos, 18 segundos e 54 centésimos – é o da coligação da candidatura de José Serra (PSDB). A candidata do Partido Verde, Marina Silva, terá um minuto, 23 segundos e 22 centésimos.
A propaganda de Plínio Arruda Sampaio (PSOL) terá a duração de um minuto, um segundo e 94 centésimos. Já os outros cinco candidatos a presidente, Rui Costa Pimenta (PCO), José Maria de Almeida (PSTU), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e Ivan Pinheiro (PCB) contarão com 55 segundos e 56 centésimos cada um.
A propaganda eleitoral gratuita para presidente, na modalidade bloco, será veiculada às terças, quintas-feiras e aos sábados, às 7h e 12h no rádio e às 13h e 20h30 na televisão, até 30 de setembro.
INSERÇÕES

Assim como na divisão por bloco, na modalidade inserção, Dilma Rousseff terá o maior tempo diário de inserções ao longo das programações das emissoras de rádio e de tevê: 2’33”24. Já José Serra terá 1’45”24.
Os outros candidatos contarão com menos de um minuto diário: Marina – 19”97 e Plínio Arruda Sampaio – 14”86.  Rui Costa Pimenta, José Maria de Almeida, José Maria Eymael, Levy Fidelix e Ivan Pinheiro contarão com 13”33 cada. As inserções são consideradas o “filé” para fisgar o eleitor. Informações do TSE.

4 respostas

  1. Ministério da Saúde
    Leia abaixo esclarecimento divulgado nesta quinta-feira (12) pelo Ministério da Saúde, a respeito das inverdades ditas pelo candidato tucano José Serra durante entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, ontem à noite:
    Em relação a declarações feitas pelo presidenciável José Serra, na noite desta quarta-feira (11), a respeito da realização de cirurgias eletivas, mutirões, prevenção de doenças e saúde da mulher na atual gestão, o Ministério da Saúde esclarece:
    1) Não é verdade que houve redução no número de cirurgias eletivas. Os mutirões foram incluídos na Política Nacional de Cirurgias Eletivas, criada em 2004. Essa política incorporou aos quatro procedimentos que eram realizados até então (catarata, próstata, varizes e retinopatia diabética) outros 86 procedimentos, totalizando 90 tipos de cirurgias eletivas.
    2) Com a ampliação, o número de cirurgias eletivas realizadas, considerando esses 90 tipos de procedimentos, passou de 1,5 milhão, em 2002, para 2 milhões, em 2009.
    3) Em 2009, a quantidade de cirurgias de catarata, por exemplo, foi maior que em 2002, tido como o ano auge dos mutirões. Naquele ano, foram 309.981. Em 2009, o SUS realizou 319.796 cirurgias. E, no decorrer de sete anos (de 2003 até 2009), a quantidade de cirurgias de catarata chegou a 1,9 milhão de procedimentos;
    4) Também é incorreto dizer que a prevenção de doenças “ficou para trás”, como afirmou o candidato. Houve avanços inegáveis nesta área, como alguns exemplos a seguir: o Brasil interrompeu a transmissão do cólera (2005) e da rubéola (2009); a transmissão vetorial de Chagas, em 2006; e eliminou o sarampo, em 2007. Estamos próximos da eliminação do tétano e foram reduzidos as mortes em outras 11 doenças transmissíveis, como tuberculose, hanseníase, malária e Aids. O país realizou as duas maiores campanhas de vacinação do país e do mundo: a de rubéola, em 2008, e a contra a gripe H1N1, neste ano;
    5) Ainda, em programas estruturantes de prevenção, a cobertura populacional do Saúde da Família cresceu 61% em todo o país – o número de equipes saltou de 19.068 (em 2003) para 30.782 (até março deste ano). Entre suas principais tarefas estão a promoção da saúde e prevenção de doenças. As equipes podem resolver até 80% dos agravos de saúde da população;
    6) Em relação à saúde da mulher, para a qual o candidato afirma que há problemas, o Ministério da Saúde informa que a gravidez na adolescência caiu 20% entre 2003 e 2009, e o investimento no planejamento familiar aumentou 605%, totalizando R$ 72,2 milhões, em 2009, para a compra de pílulas e outros contraceptivos. Houve um aumento de 125% nas consultas pré-natal (total de 19,4 milhões em 2009). Na prevenção, o suplemento de saúde da PNAD 2008, feita pelo IBGE, apontou que a proporção de mulheres de 50 a 69 anos que se submetem a mamografia passou de 54,8% em 2003 para 71,5%, em 2008.
    http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/ministerio-da-saude-responde-a-serra#more

  2. Artigo do Brizola Neto.
    Quem mais corrói a Petrobras é o Globo
    Não tinha comentado, ainda, mas acho que é minha obrigação mostrar o que diz a Petrobras da série de matérias que vem sendo publicada pelo jornal O Globo sobre a suposta precariedade de funcionamento de plataformas (a P-31, em operação desde agosto de 1998 e a P-33, que passou a opoerar no ano seguinte).
    No seu blog, a empresa diz que “as fotos publicadas da plataforma P-33 referem-se a instalações que estão temporariamente desativadas, que não apresentam nenhum risco para as operações, e estão com os reparos devidamente programados. No próximo mês de outubro a P-33 realizará sua parada programada para manutenção geral. Se tivesse sido informada sobre as fotos antes da publicação, a Companhia teria fornecido estes detalhes, levando ao leitor a informação correta.”.
    Não sou especialista em segurança industrial, embora seja óbvio que uma instalação do porte de um plataforma de petróleo, depois de mais de uma década exposta ao ambiente oceânico possa apresentar corrosão não controlada em algumas partes e que isso seja objeto de manutenção permanente. A empresa diz que falta apenas um mês para que a P-33 faça a parada programada – realizada a cada dois anos – para revisão e reparo geral e argumenta queo fato de parte da tripulação ter de dormir em navios de apoio ancorados ao lado das plataformas, enquanto se executam reparos em áreas proximas aos dormitórios é algo que, ao contrário, revela a preocupação com segurança.
    Creio que a empresa e o Ministério do Trabalho devam dar todas as atenções e respostas à sociedade sobre qualquer problema de segurança no trabalho, aliás, como deve acontecer com qualquer empresa – estatal, privada, nacional ou estrangeira. O que foi divulgado pelos fiscais do Ministério do trabalho aponta falhas, sim, mas nenhuma delas graves. Podem até existir outras, mais sérias e tudo merece apuração pela empresa e pelo Governo.
    Mas está evidente que O Globo mergulhou numa campanha de desmoralização da Petrobras. Disse que não sou especialista em segurança, mas como uma pessoa que já esteve em diversas instalações da Petrobras posso dizer que, para quem não conhece as regras de funcionamento severas destas plantas, os cuidados de segurança chegam a ser, para um leigo, irritantes.
    Há um interesse político evidente e o próprio Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense reconhece isso em seu site:
    “Eis que então, em ano eleitoral e com Serra patinando nas pesquisas, O Globo resolve se preocupar com a segurança dos trabalhadores da Bacia de Campos e estampa em suas capas denúncias que o Sindipetro-NF faz há anos em relação à insegurança na Petrobrás. Faz parte da democracia e, como diz a máxima popular, antes tarde do que nunca. É inegável que a grande visibilidade de um jornal de circulação nacional ajuda a priorizar o tema e pressiona a empresa a tratar seriamente o assunto.
    Internamente, no entanto, petroleiros sabemos que a situação da companhia na área de segurança parece muito mais uma ação orquestrada por setores da empresa interessados na volta do tucanato ao poder do que, especificamente, uma orientação geral do governo.”
    Portanto, amigo leitor, muita calma nessa hora. Pequenas ocorrências, defeitos localizados, incidentes isolados – embora devam ter toda a atenção da empresa, e logo – estão servindo de material para exploração política. Este caso das “manchas de óleo” no litoral fluminense – uma coisa que é claro, está errada e merece providências – foi tratado de forma alarmista, como se fosse um vazamento de petróleo e não, como provavelmente foi, o ato criminoso de um navio lavando seus tanques e jogando os resíduos no mar. Sério? Sim, mas não motivo para fazer um alarmismo irresponsável.
    Na capa de ontem, sobre o grave acidente ocorrido na Índia com o choque de dois navios, o jornal usa um título – “Óleo vaza também na Índia” -que dá a impressão que está vazando aqui.
    O Globo é um panfleto de campanha, lembrem-se sempre.
    http://www.tijolaco.com/?p=22601#comments

  3. Torço para que um dia o José Sergio Gabrielli possa ser o governador da Bahia. Competência e sensibilidade humana que convergem na pessoa desse baiano que me dá muito orgulho.
    Espero que mais e mais ele possa fazer a Petrobras crescer.

  4. Datafolha trará empate técnico
    por Luiz Carlos Azenha
    Já escrevi sobre isso antes. Mas vou me repetir, por causa da idade. É sobre a nova estratégia para o vazamento das pesquisas eleitorais.
    Elas “vazam” em colunas amigas ou através de comentaristas de blogs de grande audiência.
    Elas falam em grande vantagem de Dilma Rousseff, em vitória no primeiro turno etc.
    Então, quando os números reais são divulgados, dão gás a José Serra.
    “Ele não está tão mal quanto imaginávamos”, conclui o leitor.
    Por isso, eu cravo que o próximo Datafolha trará empate técnico, com pequena vantagem numérica de Dilma (1 ou 2 pontos).
    Digo isso porque li, na coluna de Dora Kramer, no Estadão:
    Vacina. Os tucanos mudaram os planos de começar o horário eleitoral com empate entre Dilma e Serra. Já dizem esperar que a pesquisa do Datafolha — para eles a única totalmente confiável — registre a dianteira da petista. Aguardam algo como cinco pontos percentuais de frente.
    http://www.viomundo.com.br/politica/datafolha-trara-empate-tecnico.html

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