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Apesar da impressionante pujança econômica da região oeste da Bahia, ancorada na produção de grãos, é de fato no litoral que ainda se concentra o maior interesse dos investidores. Ontem (dia 09), quando foi apresentado o Plano Diretor do Porto Sul, o secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, falou sobre o assunto.
De acordo com Spengler, 92% dos investimentos previstos para a Bahia nos próximos anos estão concentrados numa faixa de cem quilômetros a partir do litoral. Todo o restante do estado fica apenas com 8%. O secretário defendeu a ampliação de políticas para o desenvolvimento do semi-árido, a fim de reduzir a distorção.
Falando especificamente sobre o Porto Sul, Spengler chamou de “mentirosos” aqueles que apregoam a incompatibilidade desse projeto com o desenvolvimento do turismo. “Temos hoje 35 grandes empreendimentos turísticos em processo de licenciamento na Bahia e essa região continua despertando bastante o interesse do setor”, declarou o secretário.

5 respostas

  1. Gostei muito das colocações do Secretário Eugênio Splenger. Ficou patente que temos na equipe do Governador Wagner alguém com grande consciência ambiental, que vai lutar tenazmente para que os aspectos e impactos ambientais do Projeto Porto Sul sejam estudados, controlados e minimizados.
    As suas colocações sobre a busca da sustentabilidade do Projeto, tanto econômica como social e ambiental, mostram que, com alguns cuidados, poderemos ter desenvolvimento econômico com preservação ambiental.
    Esta ida da equipe do Projeto Porto Sul à UESC, para discutir o assunto e abrir um canal de comunicação com a Academia, é realmente um marco. Cabe à UESC, e principalmnete ao pessoal do Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, acompanhar de forma vigilante todo o desenvolvimento deste PROJETO.
    Carlos da Silva Mascarenhas
    carlos.consultic@gmail.com

  2. O porto sul está movimentando Ilhéus. Tenho participado das reuniões sobre o assunto e tenho gostado. Acho a regiaõ sul vai se desenvolver muito. Ontem no evento, o secretário Roberto Benjamin esclareceu nossas dúvidas sobre o empreendimento. Ele disse que haverá muitas vagas de emprego, inclusive a Uesc anunciou o vestibular para as areas de engenharia. São muitos beneficios mesmo. E o melhor nosso meio ambiente não sofrerar tanto. Ilhéus precisava de um projeto como este, que mexe com todas as areas.

  3. Eugênio Splenger era consultor da BAMIM até pouco meses atrás. E agora é secretario estadual de meio ambiente. Terá isenção na condução deste licenciamento? Se fosse alguém do PFL (DEM) provavelmente a imprensa e muitos cidadãos integros diriam (com razão) que é um absurdo e que na Bahia o interesse econômico do grupo dominante sempre fala mais alto. O suposto governo democrático do PT age da mesma forma em muitos casos. Deveria ser cobrado no mesmo tom. Só avançaremos como democracia quando formos exigente na questão ética com todos os governantes e não só com aqueles que nos identificamos ideológicamente, como acontece no Brasil.

  4. “Um empreendimento desse aqui, não é, não é incompatível com o desenvolvimento do Turismo, pode ser naquela faixa, pode prejudicar numa faixa aí de alguns quilômetros, concordo! Mas não é, não é incompatível com o Turismo. Isso é mentiroso…” Essa foi a fala do Secretário do Meio Ambiente, o Sr. Eugenio Spengler. Portanto na faixa de 30 km no mínimo, o Turismo estará totalmente prejudicado. Assim, não é mentiroso o que dizemos.
    Quanto a tudo mais, quem viver verá… Isso, se o empreendimento vier e isso depende das questões legais.
    Da mesma forma, acontecerá com a pesca e é por isso que o Secretário Roberto Benjamin informou que está conversando com a Colônia de Pescadores de Itacaré, ou seja, os pescadores da Praia do Norte, terão que pescar em outro mar.
    Estamos trabalhando e muito para qualificar o debate e certamente que tentavias de desqualificar o que mostramos e é verdadeiro, não contribui. Será bom para todos, inclusive para aqueles que trabalham no sentido de nos desqualificar, polarizar a discussão e desrespeitar pessoas que são comprometidas e querem tanto quanto qualquer outro, o desenvolvimento dessa Região, mas este desenvolvimento deve ser no mínimo responsável, pois tudo é cíclico, que sejam os ciclos mais longos e menos impactantes. E isso é possível, basta que sejamos atuantes enquanto cidadãos.
    Sugiro que ao invés de trabalharem no sentido de nos desqualificar, lessem e questionassem mais, ao invés de deixar por conta do empreendedor que ele cumpra o que está contido no seu discurso, nas suas propagandas e até em compromissos firmados e escritos em TAC’s, etc. O histórico em todo o País, mostra o contrário.

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