Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense
O presidenciável José Serra, do tucanato da Avenida Paulista, não aparece nos “santinhos” da maioria dos candidatos a deputado estadual e federal do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
Serra tem um alto índice de rejeição na Bahia. Uma citação ao seu nome seria um tiro no próprio pé.  Alguns tucanos falam até em uma espécie de suicídio político, o que não deixa de ser certo exagero.
O que chama atenção, no entanto, é a propaganda de Antonio Imbassahy, candidato ao parlamento federal. O ex-prefeito de Salvador também deixa Serra de fora de suas propagandas, especificamente dos chamados “santinhos”.
Imbassahy é o presidente estadual do PSDB e o principal coordenador da campanha de José Serra na Bahia. De Imbassahy, portanto, não poderia esperar uma atitude semelhante a de candidatos de menor importância no processo político como um todo.
Vale lembrar que Jutahy Magalhães Júnior e o próprio Imbassahy são os dois políticos da Bahia mais cotados para assumir uma pasta ministerial em um eventual governo Serra. Depois desse chega-pra-lá na candidatura presidencial, Imbassahy perde a condição de “ministeriável”.
ESPERANÇOSOS
O comando estadual do PMDB, sob a batuta de Lúcio Vieira Lima, recorre ao crescimento do tucano Antonio Anastasia, candidato ao governo de Minas, para amenizar o pessimismo em relação a uma melhora de Geddel nas intenções de voto.
Anastasia estava na terceira posição nas pesquisas. Hoje, se encontra em situação de empate técnico com Hélio Costa (PMDB), o primeiro colocado. Os geddelistas, no entanto, esquecem que Anastasia tem um fortíssimo cabo eleitoral, o ex-governador Aécio Neves, que é uma espécie de Lula de Minas Gerais.
Geddel não tem cabo eleitoral com poder de transferência de votos. Outra esperança, totalmente inconsistente, é a de Almir Melo, secretário-geral do PMDB, quando diz que “existe um número grande de indecisos”.
Almir acredita que todos os indecisos vão terminar optando pela candidatura de Geddel. Não vai sobrar nem um pouquinho para o petista Jaques Wagner e, muito menos, para o democrata Paulo Souto.
O otimismo de Almir Melo – foi meu colega no curso de Direito da então Fespi, hoje Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz) – é impressionante. É, sem dúvida, o geddelista mais esperançoso do staff peemedebista.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

3 respostas

  1. QUEM TEM AMIGOS DO TIPO IMBASSAHY NÃO PRECISA DE INIMIGO,
    JÁ QUEM TEM AMIGOS DO TIPO SERRA TÁ LASKADO E PASSADO O RECIBO, POIS O CARA NÃO INSPIRA CONFIANÇA EM NINGUEM.
    O GORDINHO LUCIO VIEIRA VAI TOMAR UMA PORRADA NESSAS ELEIÇOES QUE ELE NÃO VAI ESQUECER NUNCA MAIS,ELE ESTÁ ACHANDO QUE O QUADRO POLITICO DA BAHIA É O MESMO DE MINAS GERAIS,JAQUES WAGNER TEM A SUA MAIOR FORÇA NOS TRABALHADORES EM GERAL, JÁ EM MINAS A FORÇA DOS TRABALHADORES AINDA NÃO ESTÁ SENDO O SUFICIENTE PARA DAR UMA CERTA TRANQUILIDADE AOS PMDEBISTAS, QUE DEPENDE DE LULA PARA GANHAR AS ELEIÇÕES MINEIRAS. MAS NÃO SE PREOCUPEM POIS O MAIOR POLITICO DE TODOS OS TEMPOS NO BRASIL, O NOSSO LIDER LULA, VAI A MINAS PARA DAR ESTA FORÇA AOS PMDEBISTAS.
    É BOM LEMBRAR QUE NA BAHIA O TIME DE LULA É:
    -DILMA 13
    -WAGNER 13
    -LIDICE 400
    -PINHEIRO 130
    -GERALDO 1330
    -J.CARLOS 13.678
    – AINDA ESTAMOS NA LUTA!!!!!!

  2. Amigo Marco Wense,
    Bons tempos aquele quando o tive como colega, e foi justamente com você que aprendir a ser otimista. Sonhavamos com uma região cacaueira pujante e com governantes sensibilizados com as nossas carências e necessidades. Infelizmente até hoje ainda não tivemos um governante que ajudasse a “pobre região rica”. Surge entretando uma esperança, traduzida no politico que realiza,que tira a obra do papel. Por isso estou esperançoso. Ainda resta tempo para que o povo da Bahia veja a diferença, dos que não fizeram e do que pode e quer fazer = Geddel. Um forte abraço. Almir Melo

  3. O otimismo é louvável sob quaisquer circunstâncias… Mesmo quando remotas as possibilidades de sucesso.
    Tanto quanto eu, o prezadíssimo Almir sabe que as chances são, digamos, nanonésimas.
    Tudo tem seu tempo determinado… E a candidatura peemedebista na Bahia, até pode ter sido gestada no tempo certo, mas decidiram expelir o feto antes da maturação ser completada.
    Isso ocorreu porque a placenta (PMDB) se descolou do endométrio/útero (PT).
    Apesar disso, o PMDB permanecerá forte. Terá o vice-presidente da República.
    Esmagados ficarão os demo-tucanos!

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *