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A política ilheense está em polvorosa. Nesta sexta-feira, sete dos treze vereadores assinaram uma carta na qual informam estar constituindo uma maioria oposicionista. A lista, que é encabeçada pelo presidente do colegiado, vereador Jailson Nascimento (PMN), traz ainda os nomes de Tarcísio Paixão (PMN), Alzimário Belmonte, conhecido como “Gurita”, e Valmir Freitas do Nascimento (PP), Edvaldo Nascimento de Souza, o “Dinho Gás”, e Gilberto Souza (ambos do PSDC), além de Reynaldo Oliveira dos Santos, o “Zé Neguinho” (PPS).
Na carta de “despedida” ao prefeito Newton Lima, os signatários declaram ter optado pela debandada após “profunda avaliação do momento político que ora se desenvolve em nosso município”… É a velha tática de escamotear a verdade com argumentos pretensamente politizados.
O rompimento, liderado pelo presidente, começou a se desenhar quando Jailson Nascimento entrou em choque com o secretário da Saúde, Antônio Carlos Rabat, que comanda uma área que já foi um feudo do vereador. Nascimento chegou a pedir a cabeça de Rabat, mas não conseguiu e passou a retaliar o governo.
Em resposta, o prefeito decidiu atingir o presidente da Câmara em uma parte sensibilíssima, o bolso. O governo operou para retirar o vereador do serviço de transporte escolar, com base em um artigo da Lei Orgânica que limitava em cinco anos o tempo de vida útil dos ônibus autorizados a circular em Ilhéus. Jailson, ligeiro, conseguiu ampliar o limite para 15 anos, com um projeto que ficou conhecido como “Lata Velha”.
O governo, por sua vez , abriu licitação para o serviço de transporte escolar, anunciou a compra de cinco ônibus novos, com recursos do FNDE, e acabou inviabilizando a continuidade das “latas velhas” do vereador no serviço.
Esse é o verdadeiro enredo da ruptura, que a carta divulgada pela Câmara tenta apresentar de um jeito menos constrangedor.  O próximo capítulo poderá ser lido no Diário Oficial, já que todos os novos oposicionistas possuem cargos no governo Newton Lima.

7 respostas

  1. Nome que pode ser dado a este grupo liderado por Jailson:
    Sete anões numa viagem de ônibus.
    Mas como o ônibus é velho, pode ser que não cheguem a lugar algum.
    Observador
    OBS.: Tá na cara que isto e represália

  2. Faltando ainda 2 anos e 4 meses para o governo terminar, os aliados de Jailson Lata velha terão muito que amargar. O pior é que o Bel pensa que já é empresario igual a Jailson, só porque comprou um ônibus velho na mão do mesmo. O ônibus só anda na oficina e é pra carregar morto. Deverá servir para acompanhar o enterro político do Bel do Vilela. Principalmente quando o povo do Vilela descobrir que mesmo com tantos desempregados no bairro, ele primeiro olhou pro próprio umbigo, empregando a mulher na saúde. Uma vergonha!!!!

  3. Isso mostra o quando o vereador Jailson e outros como o Tarciso se preocupam com a população Ilhéus, isso é a resposta que o edil Tarciso tá dando aos moradores do municipio e principalmente ao bairro do Salobrinho.

  4. Em parte a gota dágua do rompimento é a quetão dos ônibus e conflitos de interesses na saúde,mas não dá para tentar a passar a impressão que é uma luta da turma do bem contra malfeitores. Não é isso,é conflito político e fisiológico existente entre grupos rivais e iguais. Rabat, se não sair, vai queimar a sua biografia. Não é sério o Governo Newton Lima.
    Garrincha

  5. SE A PREFEITURA N ESTIVESSE AMEAÇANDO TIRAR OS ÔNIBUS VELHO DE JAILSON ELE ENTRARIA NESSE JOGO. CLARO Q NÃO.
    VEJAMOS:
    PERDEU A SECRETARIA DE SAÚDE
    FOI OBRIGADO A APOIAR ANGELA
    PORTANTO UM SABIDO ENROLANDO SEIS BESTAS,…OU TEM ALGO Q EU N SEI.

  6. Ilhéenses:
    Guardem estes nomes:
    Jailson Nascimento (PMN),
    Tarcísio Paixão (PMN),
    Alzimário Belmonte, conhecido como “Gurita” (PP)
    Valmir Freitas do Nascimento (PP),
    Edvaldo Nascimento de Souza, o “Dinho Gás” PSDC
    Gilberto Souza (PSDC), e;
    Reynaldo Oliveira dos Santos, o “Zé Neguinho” (PPS).
    Eles não merecem a nossa confiança e muito menos o nosso voto.
    Ilhéense

  7. O tiro pode sair pela culatra…
    O atual gestor ilheense vem capengando e enfraquecido.
    A história política tem demonstrado que as oposições ferrenhas, ao invés de provocarem desgastes, promovem. Especialmente quando essa oposição é fruto de defecções por motivos de perda de privilégios escusos.

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