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Em comentário enviado ao Pimenta, sobre a nota intitulada “Alcides Polivalente Kruschewsky”, o protagonista confirmou o pedido para que o suplente Francisco Sampaio pendurasse as chuteiras, mas assegurou que a conversa se deu em clima de respeito ( e o blog não se referiu a qualquer falta de cordialidade nas tratativas)
Kruschewsky explicou ainda que pediu exoneração do cargo de secretário de Governo e reassumiu o mandato na Câmara, a fim de garantir a manutenção do veto do prefeito Newton Lima às emendas ao projeto da guarda municipal.
“Devo reassumir a Secretaria de Governo oficialmente a partir do dia 4 do próximo mês, ou não”, acrescentou o enigmático Kruschewsky. E note que ele usou a expressão “oficialmente”, pois extraoficialmente o nobre ponta de lança do prefeito Newton Lima está mesmo acumulando atribuições executivas e legislativas. Só não pode assinar como secretário de Governo, senão dá problema…

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Segundo a coluna Painel, da Folha de São Paulo, “Marina Silva (PV) está tecnicamente empatada com José Serra (PSDB) em quatro das sete capitais pesquisadas pelo Datafolha: Rio, Belo Horizonte, Salvador e Recife”.
A onda, entretanto, não teria força pra fazer Marina chegar ao segundo turno.

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Só pra variar, os ambientalistas ilheenses poderiam voltar suas preocupações também para o Rio Almada, que está sendo destruído aos poucos devido à falta de saneamento nas comunidades que vivem em suas margens.
Em Aritaguá, distrito situado na zona norte de Ilhéus, metade dos esgotos domésticos é lançada diretamente no rio. Outros 25% vão para os quintais das casas e, fatalmente, também contaminam o Almada. O restante segue para fossas sépticas.
Há um pedido de construção de 150 fossas mofando há seis anos na Prefeitura de Ilhéus (a solicitação foi feita em novembro de 2004, no apagar das luzes do governo Jabes Ribeiro). Quem assina é o líder comunitário Ailton Nascimento dos Santos, que até hoje assiste com tristeza a morte lenta do Almada.
Além do esgoto, Nascimento aponta outro problema: o lixo. Ele conseguiu junto à Prefeitura a liberação de um caminhão-basculante para fazer a coleta, mas grande parte dos moradores ainda joga seus resíduos sólidos no rio.
Um crime que os “ambientalistas” não veem, porque sua pauta é como “samba de uma nota só”: é Porto Sul e nada mais.

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O Instituto Datafolha divulgou pesquisa sobre a sucessão baiana e confirma a tendência de reeleição do governador Jaques Wagner (PT) ainda no primeiro turno. Foram divulgados apenas os percentuais de votos válidos dos principais concorrentes ao Palácio de Ondina.
Wagner aparece com 57% (era 58%); Paulo Souto (DEM) pontua com 21% (era 25%) e Geddel (PMDB) saiu de 14% para 17%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais. O instituto ouviu 1.198 eleitores em 49 municípios baianos.
SENADO
Na disputa ao Senado, o Datafolha mostra empate técnico entre Lídice da Mata (PSB), César Borges (PR) e Walter Pinheiro (PT). Lídice e Borges têm 25% e Pinheiro 22%. Quando computados os votos válidos, Lídice e Borges vão a 34%. Pinheiro atinge 30%.

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Dilma, Serra e Marina

A pesquisa Datafolha realizada na terça e quarta-feiras (28 e 29) mostram a candidata Dilma Rousseff (PT) com 47% das intenções de votos. Ela ganhou um ponto em relação à pesquisa da segunda-feira, 27.
José Serra (PSDB) manteve os 28%, assim como Marina Silva (PV) estabilizou em 14%. Dilma tem 52% dos votos válidos, conforme o instituto, ante 31% de Serra, 15% de Marina e 1% de Plínio de Arruda Sampaio (PSOL).
Para o instituto, a candidata petista conseguir estancar a sangria que vinha sofrendo nos últimos dias. O Datafolha ouviu 13.195 eleitores em 480 municípios nos últimos dois dias.
A margem de erro é de dois pontos percentuais. Isso quer dizer que a petista pode ter entre 50% e 54% dos votos válidos.
Desde quando foi divulgado o Datafolha de segunda-feira, 27, institutos como o Vox Populi mostravam números que contrariavam os percentuais atribuídos pelo instituto ligado à Folha. Tanto o Vox Populi como o Ibope apontavam Dilma eleita no primeiro turno. Também a pesquisa CNT/Sensus indicou vitória no primeiro turno.

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No confronto de rubro-negros na Arena da Baixada, o dono da casa se saiu melhor. Num lance de bola parada, o Atlético Paranaense bateu o Vitória, por 1×0, e pulou para quinto na classificação geral do Brasileirão 2010.
O gol aconteceu ainda no primeiro tempo. Paulo Bauer cobrou falta e Rodolfo marcou para o time paranaense. O rubro-negro baiano segue ameaçado. É o 13º e está a quatro posições da zona de rebaixamento para a Série B. No próximo sábado, 2, o Vitória volta a jogar em casa. Será às 16 horas, no Barradão, contra o Grêmio.

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Argôlo desfila com Azevedo pelo centro de Itabuna. Será que não queima o filme?

Fala sério! A essa altura do campeonato, o que vale mesmo uma manifestação de apoio do prefeito de Itabuna a qualquer candidato?
Na semana passada, Azevedo desfilou com ACM Neto (DEM) pela principal avenida da cidade. Já nesta quarta-feira, 29, teve como par o também candidato a deputado federal Luiz Argôlo (PP).
Somente para a Câmara dos Deputados, o chefe do executivo local já manifestou apoio a Roberto Britto, Félix Mendonça Jr., Paulo Magalhães e mais uma penca de nomes. Em tese, Azevedo está ao lado de todos aqueles que, segundo a sua ótica, estão “ajudando Itabuna”.
Só não se sabe o que ganha um candidato ao desfilar com um prefeito que mais parece a Geni da música de Chico Buarque. Aquela que dava (apoio, no caso de Azevedo) pra todo mundo…

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Ailton Silva

Fiquei mais impressionado ainda com a quantidade de gente que acredita no que é espalhado pela internet sem saber de quem ou de onde partiu a “informação”.

Nos últimos dois meses, tornei-me um “cidadão muito importante”. Não ganhei um prêmio ou fiquei milionário (olha que tenho tentado a sorte quase toda a semana!). Ah, também não pense que fui promovido a qualquer coisa. A verdade é que os simpatizantes dos candidatos me descobriram. Ainda não descobriram você?
Tenho recebido uma média de 25 spams por dia. Praticamente todas as mensagens são de partidários de alguns candidatos atacando outros.
São “informações” sobre os presidenciáveis e políticos de Pernambuco a Rio Grande do Sul, dentre alguns estados que só conheço pelo noticiário e graças às aulas de Geografia e História.
Porém, o que me surpreendeu não foi essa descoberta de que sou um “cidadão importante”, mas as idiotices, imbecilidades e baixarias que os simpatizantes de algumas candidaturas são capazes de produzir.
Fiquei mais impressionado ainda com a quantidade de gente que acredita no que é espalhado pela internet sem saber de quem ou de onde partiu. Muitas pessoas com as quais tenho contato vendem as “informações” sem nenhuma contestação, como se elas fossem verdades absolutas.
As “informações” ganham força até em alguns veículos de partidários regionais. Na terça-feira, 28, fui a uma vidraçaria para fazer orçamento de um box, quando, de repente, o gerente da loja comentou comigo sobre uma frase que um dos candidatos (as) à presidência da República teria dito e foi publicado em um jornal local.
Disse para ele que eu era jornalista, estava acostumado com campanhas eleitorais e que seria um absurdo alguém ter dito aquilo, por mais arrogante e burro que fosse.  Ele e outras pessoas que estavam no local, começaram a achar que eu era partidário do dito candidato (a) que falou a suposta frase.
Mais tarde, conversando sobre eleições, um amigo meu (universitário) puxou conversa: “você leu o que fulano de tal afirmou?”. Eu, dissimulando para ter certeza de que iria ouvir aquela bobagem dele, respondi não. “Fulano (a) de tal disse que nem Jesus (a) o faz perder as eleições”.
Então, perguntei onde ele leu aquilo. “Vi há pouco na televisão”, foi a resposta do meu interlocutor. Perguntei em qual canal. Ele acabou confessando que alguém tinha lhe dito aquilo.
À noite, estava eu assistindo ao telejornal quando uma amiga minha liga e disparou: “Você viu como candidato (a) tal está arrogante?” Eu, que já estava esquecido dos embates anteriores, respondi: “estou sabendo não”.
Minha amiga mandou: recebi um e-mail dizendo que meu candidato (a) disse que nem Deus tira a vitória dele (a). “Só por isso, vou mudar o meu voto”. E assim bateu o martelo para o próximo domingo.
E eu, que achava que muitos universitários que conheço valorizassem a palavra ceticismo e fossem votar baseado nas suas convicções, já estou pensado em reler todas as teorias sobre campanhas eleitorais e enquadramento da mídia que estudei na faculdade e no período pós-formatura.
Mas só penso em fazer isso depois da leitura legal sobre os spams que não param de chegar no meu e-mail. Ah, eles não vão influenciar meu voto. Nem o (a) candidato (a), em momento algum, falou aquela asneira publicada em jornal local e também reverberada pela internet.
Ailton Silva é jornalista, produtor e redator do Jornal das Sete e editor de A Região.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viveu, na manhã desta quarta-feira, um momento de popstar. Ao participar da cerimônia de comemoração dos 60 anos da Refinaria Landulpho Alves, a mais antiga do País, em São Francisco do Conde, Recôncavo Baiano, Lula autografou macacões e capacetes de funcionários da empresa, tirou dezenas de fotos com os operários e, em discurso para eles, não poupou autoelogios.
“O (presidente dos Estados Unidos, Barack) Obama falou que eu era ”o cara” há dois anos e nem conhecia as pesquisas (de popularidade) que estão saindo agora”, argumentou. “Se ele soubesse, ele ia falar: ”pô, não é que esse cara é ”o cara do cara”?” Lula também disse ter saído na capa de “umas quatro revistas francesas” esta semana, “todas falando bem”.
Enquanto discursava, lendo um texto, a plateia pedia para que ele chegasse mais perto, para fotografar. “Deixe-me terminar esta parte aqui que eu caio nos braços de vocês”, respondeu o presidente – que depois cumpriu a promessa e foi receber os afagos dos fãs, antes de seguir, de helicóptero, para o Palácio de Ondina, residência oficial do governador Jaques Wagner (PT), com quem almoçou. Informações do Estadão.

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Fontes: queixas contra o governo.

Nem mesmo a Associação Comercial de Itabuna escapou do rolo-compressor do governo municipal, hoje. O prefeito Capitão Azevedo ordenou a sua base na Câmara de Vereadores a aprovar, a toque de caixa, o novo Código Tributário e o Refis.
O governo havia acordado com a Associação Comercial que os dois projetos iriam à votação após consenso entre as propostas defendidas pelos empresários, vereadores e prefeitura.
Que consenso, que nada.
Nesta tarde o prefeito fez votar os dois projetos, aprovados por 8 a 3. Eduardo Fontes, que preside a Associação Comercial de Itabuna, estrilou e disse que o refinanciamento municipal em apenas 36 parcelas não foi bom nem será atrativo para o empresariado.
Fontes citou Ilhéus como exemplo no caso do refinanciamento de dívidas de empresas com o município. “Ilhéus aprovou Refis em 96 meses. Então, por que Itabuna não pode?”, questiona. O empresário observa que melhores condições para negociar garantiriam o recebimento da dívida. “É questão de medida coerente, inteligência”, ensina.
Burgos foi à Câmara pressionar vereadores (Foto Pimenta).

O presidente da ACI também fez críticas ao novo Código Tributário do Município, que aumentará o IPTU de regiões como o Jardim Vitória e Góes Calmon, segundo ele, em até 250%. “Não estou de acordo”.
Eduardo Fontes não escondeu sua indignação. Ele soube pelo Pimenta que os dois projetos iriam à votação, tal a rapidez da prefeitura e a quebra de acordo com a sociedade. “Já que existia uma ação da sociedade organizada, por que não consultá-la? Só se consulta na hora do voto?  Não é justo isso. Tem que ser consultado, discutido isso com a sociedade”, reagiu.
Fontes lembra que desde o início os dois projetos eram discutidos, de forma conjunta, pela prefeitura, Câmara e sociedade organizada. “Ficou acordado o consenso com os secretários Maurício Athayde [Planejamento] e Carlos Burgos [Fazenda], mas fomos agora pegos de surpresa [com a aprovação a toque de caixa]”.
Nem mesmo a emenda do relator Claudevane Leite que alongava para 60 meses de prazo para pagamento no Refis foi aceita pelos governistas.

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Kruschewsky agora é secretário e vereador

O médico Francisco Sampaio, suplente de vereador em Ilhéus, vinha ocupando o mandato do titular Alcides Kruschewsky, desde que este assumiu a Secretaria de Governo do município. Mas recentemente, quando a Câmara votou o polêmico projeto que definiu a remuneração da guarda municipal, Sampaio recebeu um estranho telefonema do “dono da cadeira”.
Sem meias palavras, Kruschewsky determinou que a partir do dia seguinte o suplente não colocasse mais os pés na Câmara, pois ele reassumiria a vaga. “E vai deixar o governo?”, indagou o médico, sem receber nenhuma explicação do outro. E assim ficou.
Desde então, Kruschewsky passou a vivenciar uma situação esdrúxula: é vereador e secretário de Governo ao mesmo tempo, já que Sampaio acatou a orientação e não mais retomou suas funções no legislativo.
O dublê de secretário e parlamentar passou a ser aquele que bate o escanteio e corre para receber a bola na área. Se consegue fazer o gol, aí são outros quinhentos…

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(foto Frederico Silveira)

Para os itabunenses que o classificam como candidato da numerosa categoria “copa do mundo” – aqueles que chegam à cidade durante a campanha, em busca de votos, e depois desaparecem -, o empresário Félix Mendonça Jr. se defende na hora.
Mendonça, que postula mandato de deputado federal pelo PDT, assegura que Itabuna será uma das principais bases de seu mandato parlamentar, naturalmente caso seja eleito.
“Em 2012, por exemplo, não abrirei mão de participar intensamente das eleições municipais”, adianta o pedetista. Não se sabe se essa participação será em forma de apoio ou com uma eventual candidatura do próprio, que faz questão de enfatizar a sua condição de nativo de Itabuna.

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A falta de manutenção das estradas que dão acesso às comunidades rurais de Ilhéus continua sendo um problemão, que o governo municipal se limita a querer resolver com açõezinhas.
Hoje, após meses reivindicando e sofrendo com a buraqueira, moradores interditaram a estrada que liga o  bairro do Iguape ao distrito de Aritaguá. Uma tentativa desesperada de sensibilizar o governo, o que é considerado missão de extrema dificuldade.

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As três lojas maçônicas de Itabuna (Areópago Itabunense, 28 de Julho e Acácia Grapiúna) decidiram encampar a ideia do prefeito Capitão Azevedo. Espalharam vários outdoors pela cidade em que pedem ao governo baiano o retorno da gestão plena na saúde. Azevedo, aliás, é um dos membros da maçonaria em Itabuna.
O município perdeu a gestão da média e alta complexidade após serem constatados desvios de R$ 27 milhões entre janeiro de 2007 e julho de 2008, levando a uma crise sem precedentes na rede hospitalar própria e conveniada.