O prefeito de Itororó, Adroaldo Almeida (PT), não conta em detalhes qual é o “segredo”, mas – conforme dados sobre as finanças do município apresentados pelo próprio em audiência pública – seu governo pode se considerar uma raríssima exceção em meio a prefeituras atoladas em dívidas e problemas para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Segundo Almeida, de janeiro a agosto de 2010, a Prefeitura de Itororó destinou 53,13% da receita corrente líquida à cobertura de despesas com pessoal, um pouco menos que os 54% previstos como limite máximo pela Constituição.
Outros números apresentados pelo prefeito indicam que, no mesmo período, Itororó aplicou 28,07% de seus recursos em educação (a legislação estipula mínimo de 25%) e 19,27% em saúde (contra os 15% preconizados).
O prefeito atesta que o seu município está bem do ponto de vista da responsabilidade fiscal e orçamentária. Uma das diretrizes que ele afirma seguir para não se atolar é a velha regra de toda boa dona de casa: evitar gastos desnecessários.