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MÁRTIR CRUCIFICADO NOS POSTES DA META

Ousarme Citoaian

“O único número um que não é o primeiro da turma é o goleiro. Para gente do jogo melhor seria se fosse o número zero. Tem quem ache o goleiro um zero à esquerda, que fica no meio do gol só porque não sabe chutar a bola com a direita. É um mártir crucificado nos postes da meta por um só lance. Como Barbosa, que pagou pela vida por uma culpa que não teve no gol da vitória do Uruguai, no Maracanazo de 1950. Tantas defesas não o salvaram dos ataques injustos. Ficou o gol. Não sobrou o goleiro”. Esta parte da orelha, assinada por Mauro Beting (foto), antecipa a qualidade da linguagem de Goleiros: heróis e anti-heróis da camisa 1, livro de Paulo Guilherme.

SUBIDA METEÓRICA E QUEDA RETUMBANTE

Goleiros… não é só boa linguagem (expressa com simplicidade, clareza e correção – mantida à distância de esnobismos vocabulares), mas muito divertido e informativo, como resultado de uma pesquisa que cobre todos os ângulos possíveis dessa tantas vezes desdenhada posição no jogo de futebol: estrelas de alta grandeza, fracassados retumbantes, jornadas gloriosas, subidas meteóricas, quedas penosas – está tudo lá, retratado em 280 páginas recheadas de surpresas a cada capítulo. Mas o livro omite uma informação evidente, que está à vista de qualquer torcedor mais informado, e que é uma espécie de conquista extra da torcida do Flamengo.

FENÔMENO QUE COMEÇOU EM MOSSORÓ

Era a tarde de 17 de fevereiro de 1963, quando jogavam Potiguá e Baraúnas, em Mossoró/RN. O goleiro Xavier Oliveira, do Baraúnas, deu um chutão pra frente, a bola atravessou o campo (por certo não era muito grande) e chegou à grande área do adversário. Indeciso entre segurar logo a bola ou deixar que ela batesse no chão, o goleiro Dedeca, do Potiguá, escolheu a segunda alternativa: a pelota quicou e o encobriu. Foi, segundo Paulo Guilherme, o primeiro gol de goleiro registrado pela história. O grande Manga (ex-Botafogo e Internacional/RS, na capa do livro) fez um belo gol contra o Racing, quando jogava no Nacional de Montevidéu. E o rubro-negro com isso? Veja a seguir.

UM ERRO QUE JAMAIS SERÁ ESQUECIDO

O Flamengo de 1970 tinha Onça, Zanata, Ney e o lendário Fio Maravilha. Sem o brilhantismo da década seguinte, com Zico, Júnior, Leandro e Andrade – mas um time esforçado. Em 19 de setembro, no estádio Luso-Brasileiro/RJ, veio o inusitado. O goleiro Ubirajara cobrou um tiro de meta, lançando a bola em procura do atacante Ney, o vento estava a favor, a bola foi indo, foi indo, foi indo… e só parou no fundo das redes do Madureira. Ubirajara (da Silva Alcântara) entrou para a história como o primeiro goleiro a marcar um gol para o clube. Esta é a passagem que o livro omite. O ótimo Paulo Guilherme, mesmo que viva cem vidas, jamais será perdoado pela isenta torcida rubro-negra. Tomou um frango.

CORTAR GASTOS, POR CONTA DO DUODÉCIMO

Em nota enviada à mídia (em 28 de setembro) a Câmara de Vereadores de Itabuna informa que “passou por muitas adequações a partir da redução do duodécimo” e, “por conta disso”, teve de tomar algumas decisões etc.etc. Bem que eu, sonhador incorrigível, me sentiria feliz com atitudes que reduzissem as despesas públicas em todos os níveis, inclusa a Câmara. Mas não é este, infelizmente, o motivo de nossa atenção ao texto. A preocupação é o “por conta de” – praga das mais recentes que grassam no (pseudo) jornalismo. A expressão pertence ao grupo das novidades inúteis e incomodativas.

INVESTIGAÇÃO POR CONTA DAS SUSPEITAS

Empregam “por conta de”, onde se deveria usar “por causa de”, uma impropriedade, já se vê. “Por conta de” se refere a dinheiro; “por causa de” trata do motivo para se tomar (ou não) alguma atitude: o vereador pode até viajar por conta da Câmara (gramaticalmente certo, e, muitas vezes, moralmente errado); mas “adequações” precisam ser por causa de alguma coisa (no caso, a redução do duodécimo). Dia desses, num noticiário de tevê, ouviu-se que “a investigação foi iniciada por conta das suspeitas”. Besteira. Foi por causa das suspeitas e, certamente, por conta do contribuinte.

É PRECISO HAVER RELAÇÃO DE CAUSALIDADE

A expressão, dizem os (bons) linguistas, nasceu nos anos noventa, pequenininha (como todo mundo nasceu), encorpou-se e invadiu as redações, a fala e a escrita. “A testemunha está com medo do bandido e, por conta disso, se recusa a depor” é construção comum nas mídias, mesmo que não se perceba relação de causalidade entre o medo e  a recusa. “Está tão certo de ganhar o aumento de salário que já está gastando por conta”, ao contrário, é bom português, falado ou grafado. Quem fala ou escreve “por conta de”, como nos exemplos referidos (se alfabetizado), não tem direito a defesa.

O INTENDENTE E O CALÇADÃO DE ILHÉUS

“Prefeitura atende antiga reivindicação e implanta calçadão na rua Sá de Oliveira”, diz a notícia do governo de Ilhéus, reproduzida em vários veículos regionais, na segunda quinzena de setembro. Logo na abertura do texto, afirma-se que técnicos do município “visitaram na manhã desta segunda-feira (20) a rua Sá Oliveira, centro”, o que nos leva inevitavelmente à pergunta: o nome é Sá de Oliveira (conforme o título) ou Sá Oliveira (como no texto)? Nenhuma das duas formas, isto é, mesmo com um palpite duplo, os redatores da notícia não acertaram o nome da rua. Mas é verdade que a placa ali afixada não os ajudou.

CULTO, DIGNO, INTELIGÊNCIA BRILHANTE

Fiquei tão indignado com a informação que decidi não ligar para a regência (a meu juízo) equivocada do verbo atender, economizando implicância para coisa mais grave: o nome do logradouro. Supõe-se que a placa ali fixada se refira a João Batista de Sá e Oliveira, primeiro intendente de Ilhéus, médico, jornalista, professor, etnólogo e pesquisador em antropologia. Fernando Sales o vê como “figura das mais fascinantes de sua geração, quer pelo brilho da inteligência e da cultura, quer pela clareza das palavras na cátedra [de medicina] que tanto honrou, ou nas concentrações políticas que tão bem soube dignificar”.

DESCASO DO LEGISLATIVO E DO EXECUTIVO

A forma Sá e Oliveira é referida, além de Fernando Sales, por Silva Campos, Sá Barreto e outros pesquisadores. “Sá de Oliveira” e “Sá Oliveira” são descuidos de alguns historiadores e que a mídia, em sua preguiça crônica, repete sem analisar. O maior desleixo, no entanto, nem há de ser debitado aos veículos de comunicação: é de pasmar que um projeto aprovado pela Câmara e sancionado pelo prefeito de Ilhéus (por certo, há muito tempo) não tenha esse erro palmar corrigido até hoje e não gere protestos de historiadores, familiares do homenageado ou da Academia de Letras de Ilhéus, que o tem como patrono de uma cadeira.

OPORTUNIDADE PARA CORRIGIR A OFENSA

A matéria divulgada pela Prefeitura de Ilhéus nos adianta que “na rua Sá Oliveira será colocado piso de alta resistência, além de rampas com a finalidade de permitir a acessibilidade de pessoas com deficiência” e que “a obra visa melhorar o fluxo de consumidores naquela rua”. A ideia de uma área livre da poluição dos automóveis e de seus condutores (alguns potencialmente assassinos) me encanta. Mas bem que o secretário Marconi Queiroz, dado como responsável pela obra, poderia corrigir na nova placa a ofensa que Ilhéus tem feito a um de seus filhos mais ilustres, nosso coleguinha jornalista Sá e Oliveira. E, assim, “melhorar o fluxo da verdade histórica”.
</span><strong><span style=”color: #ffffff;”> </span></strong></div> <h3 style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>E FRED JORGE CRIOU CELLY CAMPELLO!</span></h3> <div style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>No auge do sucesso, em 1965, a música teve uma versão no Brasil, gravada por Agnaldo Timóteo. Como costuma ocorrer com as

BOB MARLEY A SERVIÇO DA ANISTIA

Dia desses afirmei que considero Gilberto Gil (desde a morte de Luiz Gonzaga) o maior artista do pop brasileiro. Além dos recursos vocais, ele é letrista de primeira linha (forma ao lado de Caetano, Chico Buarque, Paulo César Pinheiro, Noel e outros notáveis de hoje e de ontem), grande músico e extraordinário “versionista” (o termo, parece-me, já entrou para o grupo dos arcaísmos). Foi ele quem ambientou “Não chore mais” (No woman no cry, de Bob Marley) na ditadura, aquela dos slogans excludentes (foto): “Bem que eu me lembro/ Da gente sentado ali/ Na grama do aterro, sob o sol/ Ob-observando hipócritas/ Disfarçados, rondando ao redor/ Amigos presos/ Amigos sumindo assim/ Prá nunca mais”.

TALENTO “VISTO” POR STEVE WONDER

Versão de Gil não é tradução literal, mas novo produto, conservada a melodia. Foi assim com No woman no cry e (mais ainda) com I just called to say I love you (Steve Wonder), esta uma letra de força romântica incomum, que me emociona até hoje, tendo sido lançada há um quarto de século (valha-me Deus!). Minha empolgação, descobri tempos depois, não era exagero de tiete: Wonder (foto) disse que a letra de Eu só chamei porque te amo era melhor do que a dele. Elogio bem merecido, por aquele tocante “Nada de mais, nada de mau/ Ninguém comigo, além da solidão/ Nem mesmo um verso original/ Pra te dizer e começar uma canção”. Grande, imenso Gilberto Passos Gil Moreira.

MESTRE EM PAPEL DE “COADJUVANTE”

No vídeo, uma interpretação magnífica, que marca também um lado pouco valorizado do ex-ministro, a humildade: na gravação, o mestre desce à simples condição de coadjuvante da cantora Carla Visi – que, com sua voz cristalina, se mostra à altura do momento. Clique, mesmo que isto faça aflorar antigos ferimentos do coração. Chorar faz bem aos olhos e à alma.

(O.C.)

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Reprodução de matéria da Folha deste sábado.

As edições impressa e digital da Folha de São Paulo deste sábado trazem como um dos destaques matéria com ex-alunas da psicóloga Monica Serra. Elas relembram que a esposa do presidenciável José Serra (PSDB) narrou em sala de aula que cometeu aborto nos primeiros anos de casamento.
A reportagem afirma que tentou ouvir a esposa de Serra por 11 vezes (seis por telefone e cinco por emails), mas a assessoria da psicóloga disse que seria impossível responder. O caso de aborto foi confessado por Monica Serra numa aula na Unicamp em 1992.
Monica ficou conhecida nesta campanha como uma das supostas responsáveis pelas ondas de boatos e afirmou a eleitores cariocas que a petista Dilma Rousseff era a favor de “matar criancinhas”.
Filha da socióloga e tucana Majô Ribeiro, Sheila Canevacci Ribeiro expôs o caso no Facebook e disse à Folha que confirma “cem por cento” ter ouvido o relato de aborto da boca de Monica.
Sheila revelou o caso após, segundo ela, ver o presidenciável José Serra desrespeitar tantas mulheres [que cometaram aborto], a começar pela própria esposa Monica Serra na participação dele no debate da Rede Bandeirantes, no domingo, 10.
Uma outra aluna da psicóloga, exigindo o anonimato, disse ao jornal de São Paulo que a esposa de Serra afirmou ter cometido o aborto durante a ditadura, um período em que o casal estava vulnerável. Confira a íntegra da matéria clicando em “leia mais”.
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A nove rodadas do encerramento da Série B do Campeonato Brasileiro, o Bahia confirma boa fase. Neste sábado, enfiou 3 a 0 no Náutico em partida disputada no estádio de Pituaçu, em Salvador. E teve show do atacante Adriano, autor dos três tentos que levaram o tricolor de aço ao terceiro lugar da competição.
O Bahia tem agora 52 pontos, assim como o Figueirense, que ocupa a segunda colocação – o líder é o Coritiba, com 56 pontos. O time de Santa Catarina empata com o Bahia também em número de vitórias, empates e derrotas, mas supera o tricolor no saldo de gols. A classificação, no entanto,

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Para quem curte reggae dos bons, hoje tem Adão Negro na Boate Bunker, no Luau Universitário, a partir das 21 horas. A noite será ainda uma mescla de forró e pop rock com as bandas Danado de Bom, Euforia e Submarino, além de DJs. O Luau é promovido pela IVP Entretenimento. O ingresso para camarote custa R$ 40,00 e a pista, R$ 25,00. Agora, clique no play e confira o reggae maneiro da banda Adão Negro em Me Liga.

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Marco Wense
Acusações em uma campanha eleitoral, principalmente quando se disputa o Palácio do Planalto, são como balas trocadas. O tiroteio entre os candidatos é tão intenso que termina empurrando o eleitor para o voto nulo (ou branco).
Fulano (a) é isso, é aquilo, é tudo que não presta. Fez isso, fez aquilo. A conclusão, se o eleitor acreditar no disse-me-disse, nos boatos e nas mentiras, é que os candidatos são verdadeiros diabinhos.
Sinceramente – ou francamente, como diria o saudoso Leonel de Moura Brizola –, não acredito no envolvimento da petista Dilma Roussef no “Caso Erenice” e nem do tucano José Serra no “Caso Vieira”.
O “Caso Vieira”, no entanto, deixa o eleitor com a pulga atrás da orelha. Conforme reportagem da revista Isto é, o engenheiro Paulo Vieira teria sumido com o dinheiro arrecadado na campanha de Serra, cerca de R$ 4 milhões.
O presidenciável do PSDB jurou que não conhecia Paulo Vieira: “Eu não sei quem é o Paulo Vieira. Nunca ouvi falar. Ele foi um factóide criado para que vocês da imprensa fiquem perguntando”.
Assim que o “desconhecido” de Serra soube do desdém do tucano, foi logo dizendo: “Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada”. E, em tom ameaçador, finalizou: “Não cometam esse erro”.
No outro dia, sem pestanejar, sob a ameaça do próprio acusado do desvio de R$ 4 milhões, José Serra foi logo dizendo que “o Paulo é muito competente”.  Pois é. De totalmente desconhecido, o Paulo passou a ser elogiado.
José Serra ficou com medo. Esse medo é a prova inconteste de que Vieira sabe de detalhes que podem comprometer o tucano, provocando na reta final da campanha um estrago de difícil conserto.
GEDDEL E O PMDB

(Foto José Nazal)

O ex-ministro Geddel Vieira Lima, candidato derrotado na eleição para o governo da Bahia, sabe que terá dificuldades para manter sua base de apoio, principalmente em relação aos prefeitos do PMDB.
Muitos chefes de Executivo já pensam em mudar para uma agremiação partidária aliada do governador eleito Jaques Wagner (PT). Só esperam o resultado do segundo turno da eleição presidencial.
Alguns alcaides são da opinião de que a debandada é irreversível com a vitória de Dilma Rousseff. Outros, que são eleitores de José Serra, apostam na eleição do tucano, com Geddel assumindo um cargo importante no governo do PSDB.
Uma coisa é certa: ganhando Dilma ou Serra, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, com o seu conhecido e histórico pragmatismo, vai reivindicar preciosos espaços em troca do apoio parlamentar no Congresso Nacional. É o toma-lá-dá-cá.
ABORTO
A cúpula do tucanato, tendo a frente o senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, preocupadíssima com a repercussão do aborto praticado por Mônica Serra, esposa do candidato José Serra.
Ex-alunas da então professora Mônica Serra confirmaram a interrupção da gravidez no quarto mês de concepção. É bom lembrar que a tucana, em ato político na Baixada Fluminense, disse que “ela (Dilma) é a favor de matar criancinhas”.
Quem tem telhado de vidro…

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Newton Lima confia pasta do Meio Ambiente ao professor Antônio Fontes (foto Clodoaldo Ribeiro)

Discretamente, o prefeito de Ilhéus deu posse nesta sexta-feira, 15, ao novo secretário municipal do Meio Ambiente. É o professor, coordenador-geral de pós-graduação da FTC e ceplaqueano Antônio Fontes.
A pasta do Meio Ambiente ficou mais de 30 dias acéfala. O antigo secretário, José Alencar, teve pedido de exoneração aceito pelo prefeito no dia 14 de setembro.
Além de Fontes, Newton Lima também empossou nesta sexta o professor Alberto Kruschewsky na Superintendência de Esportes do município.

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O professor Francisco Carlos procura rebater especulações de que teria interesse pela Direc 7, em Itabuna. Numa conversa com o Pimenta, Chico afirmou que esteve por nove anos no comando do órgão ligado à Secretaria da Educação da Bahia e que se considera satisfeito.
“Não quero voltar à Direc, a minha única preocupação hoje é fortalecer cada vez mais a base do Coronel Santana na região”, diz o educador, que atuou na linha de frente da campanha do deputado estadual eleito pelo PTN.
Há dois dias, o blog Políticos do Sul da Bahia divulgou que o Coronel Santana estaria “de olho na Direc”. E que o nome para o órgão seria o do professor Francisco Carlos.

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O sistema de abastecimento de água de Itabuna funcionará com metade de sua capacidade pelos próximos dez dias. De acordo com o presidente da Emasa (Empresa Municipal de Água e Saneamento), o engenheiro Alfredo Melo, a origem do problema foi pane em um transformador na estação intermediária de Mutuns, causada – segundo ele – por uma falha na rede elétrica.
Com o dano no transformador, a estação intermediária de Mutuns deixou de operar e a água que abastece todo o centro e bairros adjacentes passou a ser captada apenas na estação de Rio do Braço. Isso significa uma queda na vazão, de 600 para 300 litros por segundo.
De acordo com o presidente, um novo equipamento será instalado ainda neste fim de semana, mas a expectativa é de que o abastecimento somente se regularize em dez dias. Enquanto isso, a população terá que racionalizar ao máximo o consumo, para não sofrer ainda mais com a falta d’água.
Além do problema com a estação de Mutuns, Alfredo Melo relata outra complicação gerada pela Coelba. Ele afirma que, de terça-feira (dia 12) até este sábado (16), houve quatro interrupções no fornecimento de energia à estação de Nova Ferradas, o que prejudicou a população da zona oeste da cidade.

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Não é de hoje que o prefeito Capitão Azevedo tem dado demonstração de sua falta de intimidade com a administração pública.

Walmir Rosário | wallaw2008@hotmail.com
Há uma diferença enorme entre o planejamento de uma operação militar e a administração de uma cidade. Infelizmente, os patrocinadores e os marqueteiros de sua campanha esqueceram de dizer isso ao então candidato a prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo. Passados quase dois anos e ele, sequer, se apercebeu das diferenças, o que o faz cometer alguns desatinos que a política não costuma perdoar.
Enquanto numa operação de guerrilha as ações são planejadas para demonstrar ao inimigo conhecimento do terreno, situação privilegiada de controle do domínio no sentido de amedrontá-lo, minando o adversário aos poucos, na política a inteligência trabalha de forma bem diferente. A ideia na primeira situação é espalhar, diminuindo forças, enquanto na política a “ordem” é juntar todos no mesmo terreno. “Ciscar pra dentro”, dizem os experts.
Tal e qual numa operação de guerra, Capitão Azevedo continua amealhando desafetos, criando inimigos (muito mais do que adversários), enquanto poderia construir colaboradores, atropelando os ensinamentos deixados pelo pensador florentino Nicolai Machiavelli (ou Maquiavel, como o chamamos por aqui). Dizia com muita propriedade o filósofo italiano que, caso o político queira praticar uma “maldade”, faça-a de imediato, de uma vez só, para não dar tempo à reação, bem como para que o próprio tempo se encarregasse de fazê-la ser esquecida.
Aqui pelas bandas de Itabuna, não. O prefeito faz de modo inverso ao pregado por Machiavelli. Pratica suas maldades aos poucos, ameaçando suas vítimas, fazendo com que eles se unam e possam criar defesas. O mais esquisito disso tudo é que as vítimas são os próprios servidores públicos municipais, ocupantes de cargos comissionados, nomeados pelo prefeito para ajudá-lo a governar a cidade.
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Toyota Hilux chocou-se contra um poste na J.S. Pinheiro (Foto Radar Notícias)

O empresário Roberto da Luz, “Duda Polirodas”, sofreu um grande susto no início da noite desta sexta, 15, quando saía do antigo posto Texaco, na avenida J.S.Pinheiro, e tentava fazer o contorno na rotatória da avenida. O empresário colidiu contra um VW Crossfox e, em seguida, chocou-se contra um poste.

Uma mulher que estava como carona no veículo de Duda sofreu diversas escoriações, sendo socorrida pelo Samu 192 e levada para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem).