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A Força Sindical e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) estão em pé-de-guerra no sul da Bahia. As duas centrais brigam pelo comando do Sindicato dos Comerciários de Ilhéus em uma novela que inclui relatos de ameaças e queixa de invasão a sede de entidade.
(Na verdade, na verdade, os meninos da CTB querem criar o Sindicato dos Trabalhadores em Supermercados. Como a Força entendeu o recado e visualizou o enfraquecimento dos Comerciários, foi à luta… ou à guerra…)
Um dos capítulos da “novela” foi “ao ar” na segunda-feira, 29, quando sindicalistas ligados à CTB tornaram público uma suposta invasão à sede do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, ao final da tarde daquele dia. O imóvel foi cedido a colegas do movimento dos comerciários.
Do outro lado, representantes da Força Sindical, que detém o controle sobre o disputado Sindicato dos Comerciários local, não chegam a negar a “invasão”, mas dizem que estavam lutando contra a criação de um “sindicato fantasma”.
Os membros da Força acusam os bancários, ligados ao PCdoB, de estarem deflagrando uma ação de desmembramento do Sindicato dos Comerciários com empregados do Makro e Atacadão, mas que residem em Itabuna. (As duas lojas, no entanto, estão localizadas em território ilheense).
Aguardemos as próximas cenas.

10 respostas

  1. Nesta briga o Sindicato dos Comerciários de Ilhéus tem também o apoio da Fecombase (Federação dos Comerciários da Bahia e da UGT (União Geral dos Trabalhadores).
    Magno Lavigne
    Executiva Nacional da UGT

  2. O Sindicato dos Bancários de Ilhéus tem uma tradição classista, de solidariedade com a luta dos trabalhadores de todas as categorias e de todos os movimentos políticos e sociais que busquem melhorias, seja para seus representados ou para a sociedade em geral.
    Fruto dessa tradição, costumeiramente cedemos o espaço físico de nosso prédio para as atividades políticas, sindicais e associativas de todos aqueles que nos procuram, sem distinção ideológica, de orientação partidária, ou de qualquer tipo.
    Recebemos uma solicitação de nosso espaço por um grupo de trabalhadores de supermercados que pretendiam fundar um Sindicato de sua categoria, desmembrando-se da categoria dos comerciários. Sem aprofundar no mérito jurídico da questão, informo que existem pelo país inúmeros Sindicatos de trabalhadores de Supermercados com registro no MTE, como pode ser verificado, por exemplo, nesse link http://www2.mte.gov.br/sistemas/CNES/usogeral/Resumo.asp?NRRequerimento=SR06314 Código Sindical: 005.069.03909-8.
    Não quero debater o mérito de que Sindicato é bom ou ruim, ou de que Central Sindical é boa ou ruim, ou se a categoria de trabalhadores de supermercados devem ser representados pelo sindicato da categoria dos comerciários, ou por um sindicato próprio. Isso é da autonomia dos trabalhadores DA CATEGORIA. O fundamental é que decisões de trabalhadores devem ser tomadas serenamente pelos trabalhadores, não em um clima de desordem e baderna.
    Os rumores de que a baderna foi premeditada já ocorriam durante a manhã de segunda-feira. Enquanto presidente do Sindicato dos Bancários que HAVIA CEDIDO O PRÉDIO PARA A REALIZAÇÃO DA ASSEMBLÉIA, tomei a precaução de solicitar por ofício, policiamento preventivo.
    Ocorre que a Assembléia estava marcada para as 18:30hs, e me surpreendi quando, por volta das 17 hs, em um momento no qual o Sindicato dos Bancários ainda estava aberto, fui procurado por uma pessoa que se identificou como Márcio Fatel, presidente da Federação dos Comerciários da Bahia, dizendo que queria conversar, e me coloquei à disposição.
    No momento seguinte, integrantes do Sinsepi, do Sindihotel, do Sindicato dos Frentistas e do Sindicato dos Comerciários entraram na nossa sede de forma ostensiva e verbalmente agressiva, solicitando acesso ao prédio. Lhes informei, da forma mais serena possível diante da situação, que não era ainda o horário da atividade, que os responsáveis ainda não estavam presentes, e que, portanto, o acesso só seria possível, no momento da atividade ou com a presença dos responsáveis, dali a mais ou menos uma hora e meia. (Ressalto que para a realização da atividade minha presença não era necessária, como sabem todos aqueles que realizam atividades no nosso espaço, porém, no cenário de conflito, tentei mediar uma solução pacífica).
    Em seguida, algumas dessas pessoas saíram do Sindicato, e passaram a liderar uma turba que invadiu o corredor externo e arrombou a porta lateral que fica no fundo do mesmo. A violência foi tamanha que foi arrancada tanto a porta como o portal. Em seguida, outros elementos, que se diziam da central Força Sindical arrombaram uma porta interna que dá acesso à cozinha, quebrando uma pequena mesa, um rodo e uma vassoura. Se alojaram então no 1º andar do prédio. Poucos momentos depois chegou o policiamento. Informei a situação para os policiais, que, no entanto, disseram que não poderiam proceder a desocupação do imóvel sem mandado judicial. Solicitei que adentrassem o recinto para garantir que não houvessem mais depredações, o que foi feito. A partir daí tentei mediar uma solução pacífica entre os grupos. Depois, os invasores se retiraram. Não houve roubos, nem depredação do 1º andar, mas o arrombamento da porta esteve lá para quem quisesse ver.
    Me dirigi à Polícia Civil para noticiar o ocorrido, registrei ocorrência, foi feita a perícia técnica, e representantes de alguns dos Sindicatos citados se comprometeram oralmente com o ressarcimento dos prejuízos ao nosso Sindicato.
    Reafirmo que não entro no mérito de quem está certo ou errado, de quem é bom ou mal, de quem defende os trabalhadores ou de quem é capacho do patrão. Mas é indubitável que a solução de tais questões não pode se dar mediante a disputa da força física. Se não, onde iremos parar? Acho que cabe uma reflexão acerca de como nós, representantes dos trabalhadores, ou qualquer pessoa numa sociedade minimamente civilizada, tratamos nossas divergências. Acho que a saída do diálogo é sempre a primeira. O debate político e de opiniões, mesmo acalorado, não machuca nem afeta nenhum bem jurídicamente protegido. O judiciário também está aí para dirimir conflitos que não são solucionados pelas partes interessadas. Porém, penso que nenhum de nós deve apostar na violência para esse escopo, se não, repito, onde vamos parar? Violência gera violência.
    Por um Sindicalismo de paz entre os trabalhadores, classista, e de combatividade POLÍTICA por mais direitos, melhores salários e condições de trabalho e por uma sociedade justa e igualitária.
    Rodrigo Cardoso
    Presidente do Sindicato dos Bancários de ILhéus

  3. O SINDICATO DOS COMERCIÁRIO de ILHÉUS não defende os trabalhadores do comercio quanto mais dos mercados por isso estamoas criando o sindicato dos trabalhadores em mercados para lutarmos contra a escravidão que vivemos no MEIRA ,ITAO,ATACADÃO,MAKRO e nos MERCADINHOS.

  4. O SINDICATO DOS COMERCIÁRIO DE ILHÉUS não defende os comerciários quanto mais dos mercados pos issso os trabalhadores fundarão o sindicato dos trabalhadores em mercados para lutarem contra a escravidão que vivem no MEIRA,ITAO,ATACADÃO,MAKRO E MERCADINHOS VAMOS A LUTA COMPANHEIROS E FORA OS PELEGOS dos COMERCIÁRIOS E DA FORÇA SINDICAL.

  5. Sou trabalhador do Meira de Ilhéus e aproveito esse espaço pra pedir socorro, trabalho nessa empresa há mais de 8 anos e nunca vi nenhum diretor desse sindicato aqui. Peço socorro pois trabalho mais 12h por dia, nunca recebi uma hora extra, tem um tonhinho aqui que manda e desamnda, só anda cercado de p2, diz pra todo mundo que no sindicato manda ele, humilha e desrespeita nós, nos xinga, trata agente como cachorro.AQUI É SÓ DESESPERO E O SINDICATO NUM APARECE.Se tem trabalhador se organizando é bom pra nós, mas aviso aos colegas se o toninho ficar sabendo ele demite. E mais alguem q denuncia o meira, o sindicato avisa a empresa. Ja aconteceu de colega ligar pro sindicato e logo ser demitido e toninho ainda diz qem mandou ligar pro sindicato.

  6. Gente que vergonha essas centrais brigando, será que é pela contribuição sindical?
    Era bom procurar resolver na boa não ficar com xingamentos etc
    ainda existe respeito caros sindicalistas ou seja camaradas ou companheiros rs

  7. gente nuis ajude por farvol pois eu trabalho no hotel a 7 anos e tem tris anos q ñ recebaemos almento do sindicato gostaria de seber se esta certo ppois o presidente nuca apareceu por lá outra coisa gostaria de saber qual o horario mesmo pois eu trabalho de 7 as 16 de domingo a domingo e só tenho uma folga por semana gostaria de saber se nois q trabalhamos em hotel ñ temos direito a um domingo pois nem feriado ela pagar obrigado espero uma resposta tambem peço q essa reclamação fiquem em sigilo . o hotel é o village back door q fica na rodovia ilheus olivença

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