Do Política Etc:
Por email, recebo de um amigo que é parente de pequeno agricultor da região de Olivença um relato preocupante de como andam as coisas naquela área, reivindicada por índios e supostos índios da tribo Tupinambá. A pendência de uma solução institucional é hoje um fator de risco, podendo desencadear em um conflito de consequências indesejadas.
Eu havia perguntado se as coisas andam mais tranquilas, já que a Força Nacional já está presente na região há várias semanas. Mas, pelo jeito, nem isso acalmou os ânimos e as invasões continuam ocorrendo.
Tomo a liberdade de transcrever os principais trechos do email:
“Não houve qualquer mudança favorável na situação, pois esse tipo de coisa só piora com o tempo. Agora a ‘justiça’ está em recesso, agravando ainda mais a situação, já que os pseudo-índios continuam ocupando as fazendas. O silêncio das autoridades assusta e, apesar da presença da Força Nacional em Ilhéus, para que ela possa agir é necessário uma autorização judicial que nunca chega a tempo.
O clima é de ‘guerra’ em algumas fazendas ameaçadas e, se não houver uma intervenção institucional, algumas ‘perdas irreparáveis’ poderão acontecer. A gente sabe que uma vida é preciosa, seja de que lado for, e por isso não concordamos com violência, mas estamos nos sentindo órfãos do estado. O mais estarrecedor é que, no grupo de invasores, existem crianças, adolescentes e mulheres que se arriscam sem ter uma razão plausível, pois ainda não existe reserva indigena ou mesmo uma demarcação oficial, o que existe é apenas um pleito tramitando que está sendo questionado pelas partes.
Considere-se ainda, que muitos pseudo-índios são munícipes de Ilhéus e Buerarema. Há até mesmo, entre os líderes, uma ‘índia’ que divulga um site (indiosonline.org.br), pois, além de ‘índia’, ela também é jornalista, webdesigner e advogada.
Apesar de sabermos da melhoria da qualidade de vida das minorias em nosso país, principalmente com o governo Lula, já não se faz mais ‘índio’ como antigamente.
A sociedade precisa saber, as instituições precisam agir, o direito à propriedade tem que valer, a vida humana tem que ser respeitada”.
10 respostas
Até concordo com a aflição por conta do conflito, agora, é estúpido questionar a formação intelectual das pessoas seja ela índígena ou não. Já pensou se essa moda pega, pobre, preto e deficiente nunca teriam oportunidades na vida. Pára com isso rapaz!! Ser índio, não é ser inferior, a constituição nos garante igualdade de direito, portanto, o outro pode ser o que vc é, sem deixar de ser o que ele é!!!! DIREITO É DIREITO E PRONTO!! JUSTIÇA é outra coisa. Indio pode ter a formação que quiser e jamais perderá sua identidade.
Pois é gente.
Lula esteve em Ilhéus para falar da ferrovia oeste-leste e so viu e ouvio elogios e “babação de ovo”. Não tinha nunhum agricultor nem índio protestando, daí ele achou que por aqui anda tudo às mil maravilhas e foi embora feliz da vida, sem saber que a vassoura de bruxa foi um crime que desempregou 250 mil pessoas, que devido a esse êxodo rural Itabuna é a cidade mais violenta do país tambem devido a vassoura de bruxa Porto Seguro viu surgir da noite para o dia uma favela com 45 mil refugiados da VB, assim como o Nelsomn Costa em Ilhéus. Acho que ele nem sabe que aqui tem conflito de índio com cacauicultor.Presisava saber.
Eu acho que o governo só vai querer intervir, quando houver um grande derramamento de sangue; só parece.
Desde que de condiçoés de ambos os lados de se defenderem aí sim sei que tera igualdade. mas dixar marginais travestidos de indios e protegidos pela lei ,destruindo o patrimonio de pequenos agricultores sem nehuma defesa é uma tremenda sacanágem!vai chegar a hora dos produtores se revoltarem aí entao a imprenssa interessada em notícias principalmente as que defendem marginais titulado os de minorias aí entao é que vai dá m……
Apelamos ao Governo do Estado que tome as devidas e urgente providências pois acredito que a paciencia desses homens ( Seus eleitores) ja esgotou!Façam uma pesquiza para saber a opiniao de Buerarema , una, Ilheus , Canavieiras e Itabuna!
Por mim, extermina esses marginais que se dizem indios…
Esses vagabundos só sabem destruir as propriedades dos trabalhadores (agricultores) que suam a camisa p/ botar seu pao na mesa.
tem que dar um basta nesses tupinambás do paraguai gente.
é uma verdadeira palhaçada esse negócio de indio falso.
Muita gente acredita que índio só pode ser considerado índio se viver de arco e flecha na mão, falar tupi-guarani e usar pena na cabeça.
Se não for assim, são “pseudo-índios”, “supostos índios”, “vagabundos” e “marginais”, para ficar apenas nos termos usados na notícia aqui veiculada e em alguns comentários.
Não se lembram que os índios estavam nessas terras muito antes de qualquer fazendeiro, e que foram expulsos e muitos exterminados. Assim as fazendas se estabeleceram, com base em invasões e matança de índios. Curioso é que agora acusam os povos indígenas falando em “patrimônio” e “direito à propriedade”.
Não defendo novas invasões ou violência, mas os índios têm o direito de lutar e se manifestar. Assim como fazendeiros e pequenos produtores, também precisam da terra para viver e trabalhar. E continuam sendo índios, ainda que usem internet, celular e tenham diploma, mestrado e doutorado.
Há que se definir o que é índio, porque o que temos na região são parentes distantes de índios, quando o são. São pessoas de cotidiano urbano, sem qualquer identificação com a terra e sem a menor consciência ambiental.
Os pequenos fazendeiros sempre são submetidos aos rigores da lei, os pseudo-índios aos privilégios e benécies da mesma lei.
Destruir propriedades, aterrorizar produtores, roubar produção, derrubar árvores da mata atlântica com fins meramente comerciais, não me parece atitude indigena, a não ser que agora seja.
Quanto a igualdade de direitos só será justa se houver igualdade de obrigações, o que não acontece. Nada absurdo em índio ser “dotô”, todavia isso não é comum, principalmente em nossa região, está mais pra índio americano.
Enfim, o que nossos “índios” querem é roça pronta, sede confortável, justiça silente e água fresca.
Coloque-se no lugar de quem perdeu tudo e depois discorde!
Onde não há respeito à lei e a justiça é omissa e inoperante, como aqui, na Bahia, há sempre o risco de uma tragédia.
Pelo que sei, o judiciário tem que manter plantão para atuar em casos urgentes como esse.
Cadê a bravura dos “hómi da roça”!? Bandido travestido de índio, com pena de urubu, destruiu, ameaçou? Passa bala e argumenta legítima defesa! Deixa o MPF espernear e etc… E as tocais? Acabaram? Ah, não esquece de filmar com celular, com máquina fotográfica pra gente ver no youtube depois! Cadê os políticos macho do sul da Bahai?