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Um jovem de aproximadamente 27 anos, praticante de caça submarina em Ilhéus, sul do estado, está desaparecido desde as 9 horas da manhã desta quinta-feira (6). Ele estava em companhia de amigos na região do Jairi, litoral sul, próximo à ilha de Comandatuba, quando desapareceu durante um mergulho.

A Marinha do Brasil não divulgou a identidade do mergulhador desaparecido nem as circunstâncias do acidente, mas o Jornal Bahia Online apurou detalhes com exclusividade. Segundo informações obtidas na noite desta quinta, o jovem mergulhava a aproximadamente 4 quilômetros da costa a uma profundidade de 25 metros.

Ele faz parte de um grupo de jovens que pratica a atividade esportiva e era considerado até pelos mergulhadores mais experientes um “exímio caçador submarino”. Ao notar o desaparecimento do colega, outros jovens mergulhadores, desesperados, tentaram localizá-lo, sem êxito. O grupo então retornou a Ilhéus, acionou o socorro e retornou à área com tubos de oxigênio.

Durante todo o dia, oficiais da Marinha e amigos do desaparecido, fizeram buscas num raio de 50 metros da pedra onde eles se baseavam durante o mergulho e 150 metros a favor da correnteza, sem, entretanto, obter êxito na localização.

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Ricardo Ribeiro | ricardoribeiro@pimentanamuqueca.com.br

Ouvia hoje uma moça que estudou a carreira de Nara Leão e montou um espetáculo sobre a intérprete. Já passei em bares do Rio Vermelho onde jovens se divertiam ao som de um belo chorinho. Música de qualidade, brasileiríssima, fiel às nossas raízes, mas um oásis em meio à baixaria que ainda não reina, mas tumultua.

No Natal, percebi o “rei” Roberto Carlos um tanto incomodado, sem graça diante da apresentação do convidado Exaltasamba em seu especial de fim de ano. A banda, sem a menor reverência à Sua Majestade, entoou a apelativa música que chama a uma “fugidinha”. Era para ser um dueto, mas Roberto não cantou, apenas corou.

Não serve de consolo, mas a fuleiragem não é monopólio baiano. Está no funk carioca e nas músicas americanas que agridem os ouvidos e o ser humano, fazendo imerecido sucesso junto a pessoas que não se dispõem a refletir sobre o que ouvem. A música não é de pobre, como insinuou um defensor do estilo, mas serve para estigmatizar, humilhar, diminuir, ridicularizar e achincalhar exatamente o pobre.

Só ouve esse tipo de lixo quem ainda não teve acesso à boa música, aquela que faz bem ao espírito, que alegra e garante a festa, porém com criatividade, sutileza, inteligência. Mas nunca é tarde para procurar saber o que é bom, abandonando essas coisas que dizem ser de duplo sentido, mas não têm sentido algum.

Por isso tive grande satisfação ao ler o artigo de Daniel Thame publicado no PIMENTA (confira). Até porque, assim como o amigo, este escriba também foi submetido a uma tortura mental ao tentar passar alguns dias em confraternização familiar em um condomínio praiano na zona norte de Ilhéus. Acabei adoecendo e tenho certeza de que os sintomas da virose foram agravados pelo repertório que tocava na rua e em casas vizinhas, a um volume tão indecoroso quanto as letras das porcarias.

Estou plenamente convencido de que esse lixo, além de incomodar, também faz mal à saúde.

Ricardo Ribeiro é um dos blogueiros do PIMENTA e também escreve no Política Etc.

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Os árduos defensores do povo que atuam na Câmara de Vereadores de Itabuna entram em recesso nesta sexta-feira, 07, a exceção de três: Roberto de Souza (PR) e a dupla Clóvis Loiola e Raimundo Pólvora (PPS). Não é que eles pretendam trabalhar extraordinariamente, mas simplesmente porque já não compareceram às sessões plenárias desta semana.

A essa altura, já curtem o “dolce far niente”.

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Legislativo e Executivo começam a se afinar, depois da posse do “independente” Ruy Machado (PRP) na presidência da Câmara de Vereadores de Itabuna.

A prova mais evidente foi dada na tarde desta quinta-feira, 06, quando o orçamento do município para 2011 foi aprovado pelo plenário, com direito a cereja no bolo do prefeito José Nilton Azevedo: a autorização de suplementação orçamentária de 30%. A lei aprovada nesta tarde prevê receitas da ordem de R$ 400.624.000,00.

Com a apreciação da matéria, os vereadores correram para casa e arrumaram as malas para o recesso. Agora, entram em merecido gozo de férias, já que ninguém é de ferro.

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A respeito da nota publicada mais cedo pelo PIMENTA, com o título “O Processo Sumiu”, uma fonte do primeiro escalão do governo Newton Lima pontua o seguinte:

1. O contrato de arrendamento do Bataclan foi assinado pela Prefeitura de Ilhéus ainda durante o último governo do prefeito Jabes Ribeiro.

2. O valor pago mensalmente ao município é de fato irrisório, mas não existe questionamento sobre a “legalidade” do contrato, por isso não houve qualquer ação da Procuradoria-Geral nem sumiço de processo.

3. A Prefeitura realmente é responsável pelo pagamento das contas de água e energia elétrica.

4.  O valor mensal correspondente ao arrendamento não é mais R$ 500, mas sim exatos R$ 666. Coincidentemente, é o chamado “número da besta”, mas em Ilhéus virou o número “dos bestas”.

Vai comendo…

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Apenas um soldado fazia o policiamento do município de Iguaí, no centro-sul do estado, na virada do ano. Assim, não fica difícil imaginar porque os bandidos preferem atacar bancos e empreendimentos nos pequenos municípios: encontram pouca resistência policial. Ou, como diriam os Engenheiros, é o típico “exército de um homem só”. Os soldados acabam se tornando presa fácil dos bandidos.

Se você acha isso absurdo o que ocorre em Iguaí, saiba também que apenas um PM era visto na sede da companhia da região da Califórnia em Itabuna no período do réveillon. E quem vai ao Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) encontra apenas um soldado. É para lá que são encaminhados bandidos feridos em confrontos com a polícia ou com quadrilhas rivais no município.

O que diria o comando-geral da PM sobre essa situação vexatória?

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O PIMENTA publicou ontem (dia 05) uma nota sobre a “parceria cuíca” entre o governo ilheense e os empresários que exploram o espaço cultural Bataclan, na Avenida Dois de Julho. Pelo arrendamento, o erário recebe R$ 500,00 mensais e desembolsa mais que o dobro para cobrir as contas de água e luz.

Esse absurdo já foi questionado e a Procuradoria-Geral do Município chegou a ingressar com uma ação para revogar o contrato. O processo, no entanto, sumiu e ninguém sabe, ninguém viu.

Pelo jeito, alguém deu uma mãozinha para a mamata continuar.

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Maurício Athayde é o novo super-secretário do pedaço e passou à condição de homem de confiança do prefeito Capitão Azevedo (DEM). Além de acumular as pastas de Planejamento e Tecnologia e de Administração, assumiu oficiosamente a coordenação política do (des)governo.

O último que teve tanto poder assim foi o super-secretário Gilson, que respondia pela Administração, saiu brigado com Azevedo e nem compareceu à prefeitura para a transmissão de cargo ao companheiro (ops!) Athayde.

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É inegável que uma pista duplicada é muito mais segura, o que em absoluto prescinde de uma fiscalização, hoje inexistente, que puna com rigor os maus motoristas.

Daniel Thame | www.danielthame.blogspot.com

A técnica de enfermagem Cláudia da Silva Borges, de 32 anos, que trabalhava na Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, é a mais nova vítima dessa máquina de matar em que se transformaram as rodovias brasileiras.

É, igualmente, vítima de uma rodovia, a Ilhéus-Itabuna, que há muito ultrapassou sua capacidade de absorver um tráfego intenso entre as duas principais cidades sulbaianas.

Cláudia acabara de fazer compras num supermercado às margens da rodovia e voltava para Itabuna de moto, quando colidiu com um caminhão tanque. O impacto do choque foi tão forte que a frente do caminhão ficou danificada.

A técnica de enfermagem morreu antes de receber qualquer tipo de socorro e sua amiga, Maria Cristina Alves, de 32 anos, que viajava como carona na moto, sofreu fraturas no fêmur e na bacia.

A morte de Cláudia, bem como os inúmeros acidentes registrados na Ilhéus-Itabuna durante as festas de Ano Novo, chama a atenção para a necessidade de duplicar a rodovia, uma reivindicação de mais de duas décadas e que só agora deve sair do campo vago das promessas.

É óbvio que não se pode atribuir os inúmeros acidentes da rodovia Ilhéus-Itabuna ao fato de ter uma única pista com mão dupla. Há o inquestionável fator imprudência, que pode ser notado ao longo da rodovia, em ultrapassagens irresponsáveis, excesso de velocidade, etc.

Caminhão-tanque na contramão matou profissional da Saúde (Foto Pimenta).

Mas é inegável que uma pista duplicada é muito mais segura, o que em absoluto prescinde de uma fiscalização, hoje inexistente, que puna com rigor os maus motoristas.

E a duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna se torna ainda mais premente na medida em que nos próximos anos o Sul da Bahia ganhará equipamentos importantes como o Porto Sul, a Ferrovia Oeste-Leste e a Zona de Processamento de Exportação, ampliando consideravelmente o volume de tráfego.

O governador Jaques Wagner já se comprometeu publicamente com a duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna e os recursos para a obra estão disponíveis no Plano de Aceleração do Crescimento.

A seu favor, ressalte-se que Wagner não é do tipo de político que promete o que não pode entregar, nem um vendedor de ilusões.

A duplicação efetivamente sairá.

O que se precisa é que sejam superados os entraves burocráticos, agilizados os processos legais (incluindo o imbróglio ambiental, essa quase paranóia) e que, finalmente, as máquinas comecem a transformar projeto em realidade.

Em nome de tantas vidas que podem ser poupadas, duplicação já!

Daniel Thame é jornalista, blogueiro e autor de Vassoura.

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Centro ilheense será administrado pela iniciativa privada (Foto Google).

O governo baiano publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (6) o edital de licitação para concessão, por um período de 15 anos, dos centros de convenções de Salvador, Ilhéus e Porto Seguro. A abertura das propostas está prevista para o dia 9 de fevereiro, às 10h30min, no centro de convenções de Salvador.

O estado alega prejuízo anual de R$ 4 milhões para fazer a manutenção dos centros e decide passá-los à iniciativa privada após realização de audiências públicas que discutiram o melhor modelo de concessão.

O escolhido permite à empresa vencedora utilização por 15 anos, prorrogáveis por igual período. De acordo com a presidenta da Bahiatursa, Emília Silva, o estado deixará de acumular prejuízo. A empresa vencedora pagará R$ 2,45 milhões, por ano, pela exploração dos espaços.

A ‘privatização’ dos centros é vista como oportunidade para revitalização. Um estudo do governo baiano mostra que o Centro de Convenções de Ilhéus eram reservado para eventos locais, principalmente casamentos e formaturas. Congressos e seminários de grande porte respondiam por apenas 10% do movimento.

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O vice-prefeito de Itabuna, Antônio Vieira, não quis correr o risco de ficar desalojado após sua saída da Secretaria da Saúde, na última terça-feira, 04. Rapidinho, Vieira mudou-se para o gabinete desocupado pelo ex-secretário da Administração, Gilson Nascimento, que deixou o governo no final de dezembro.

Já na quarta-feira, o vice desembarcava com caixas e papéis na antiga sala de Nascimento. O novo secretário da Administração, Maurício Athayde, que também acumula o Planejamento, usará apenas sua velha sala para cuidar das atribuições das duas pastas. Sem grande prejuízo, uma vez que o atual governo não é muito dado a planejar.

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O Conselho de Administração da Emasa reelegeu na manhã desta quinta-feira, 06, o engenheiro Alfredo Melo para a presidência da empresa no biênio 2011-2012. A escolha do presidente é feita a cada dois anos pela assembleia dos sócios, o que é uma exigência da legislacão que rege as sociedades de economia mista.

Melo foi eleito por unanimidade. Entre outros, assinaram a ata da sessão dois secretários municipais: Fernando Vita (Desenvolvimento Urbano) e Carlos Burgos (Fazenda), além do presidente da Fundação Marimbeta, Geraldo Pedrassoli.

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A polícia baiana apresentou nesta quinta-feira, 6, quatro homens acusados da morte do estudante Jair Rosado Nascimento, 25, filho da delegadada Líbia Rosado, da Polícia Civil. O assassinato ocorreu ontem à noite, em Pituaçu, em frente ao campus da Universidade Católica (Ucsal).

Os suspeitos são Cristian de Jesus Oliviera, Hebert Reis Solino, Idelfonso Vieira Neto e Sérgio Ricardo Bispo Souza. O quarteto é conhecido da polícia pela prática de assaltos. Eles foram presos por volta das 23h de ontem, após denúncia anônima.

De acordo com a denúncia, os quatro estavam passando uma mochila de um Fiat Punto para um Renault Sandero vermelho. A polícia trabalha com o fato dos homens estarem em um veículo com características semelhantes ao usado no crime, informa o jornal A Tarde.

Os possíveis envolvidos foram presos pela Guarnição do Setor de Missões Especiais (SME) da Polícia Militar na Gleba C, bairro de Camaçari e levados para a 18ª Delegacia por volta de 1h desta quinta-feira.

De acordo com o Sargento Fernandes, coordenador do Serviço de Informações da delegacia, os dois carros, um Fiat Punto (placa JRR-3608) e um Renault Sandero vermelho, cuja placa GDM-1717 foi trocada, foram roubados em Salvador. Ele afirmou ainda que um dos acusados, Hebert Reis, estava solto pelo indulto de Natal.

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– Profissionais reclamam de sobrecarga de trabalho;

– 42% das perícias feitas em Itabuna são de Ilhéus

Os cinco médicos peritos do DPT de Itabuna decidiram voltar a fazer necropsias da regional de Ilhéus. A manifestação durou cinco dias. Os profissionais se queixam de sobrecarga de trabalho.

Dados da coordenação regional revelam que 42% das necropsias realizadas entre janeiro e setembro deste ano pela polícia técnica em Itabuna eram oriundas de Ilhéus, que não dispõem do serviço de necropsia desde 2007.

Apesar desse quadro, os peritos do município vizinho não foram realocados para Itabuna e se limitam a fazer exames de lesões corporais. Somente no dia 29 de dezembro passado, o governo publicou decreto transferindo, temporariamente, um dos médicos legistas de Ilhéus,Júlio César de Souza, para reforçar a equipe local.

O DPT atende a 16 municípios e, em agosto de 2007, passou a fazer as perícias da regional de Ilhéus, que abrange outras 12 cidades. Nesse mesmo período, o quadro de médicos legistas foi reduzido. Um profissional morreu, outro está em processo de aposentadoria e um terceiro está de licença. Enquanto isso, sobra médico legista em Ilhéus…

Um médico do DPT itabunense confessou ao PIMENTA que não há tempo para concluir os laudos. “Fazemos rascunhos e as informações somente são passadas para o computador, digitadas quando a Justiça ou o Ministério Público exigem”, afirma. “As perícias estão sendo prejudicadas. Está difícil trabalhar aqui”, desabafa.

Na assembléia desta quinta, os médicos decidiram entrar em greve, “automaticamente”, caso se concretizem as ameaças de retaliações ou perseguições aos profissionais que, desde o dia 1º, não faziam as perícias da regional ilheense.

Ofícios revelam que os médicos e a coordenação regional há mais de um ano exigem uma saída. O estado de greve foi suspenso por 15 dias. É o prazo para as negociações com a diretoria-geral do DPT.

A polícia técnica local necessitaria de, no mímimo, dez médicos legistas para funcionar com maior agilidade. “Enquanto os colegas de Ilhéus recebem sem praticamente trabalhar. Estamos muito sobrecarregados”.

O trabalho de necropsia em Ilhéus era feito num anexo do Hospital Geral Luiz Viana Filho até 2007, sendo desativado por causa da pressão de moradores vizinhos à área e profissionais de saúde.

O novo DPT ilheense começou a ser construído no ano passado, mas a construtora que tocava as obras, faliu. O estado terá de fazer nova licitação para escolher a empresa que continuará a obra.