Membros do diretório do PMDB de Itabuna, incluindo aí alguns neo-geddelistas, ficam tiriricas da vida quando alguém diz que o ex-prefeito Fernando Gomes é o manda-chuva do peemedebismo tupiniquim.
Não aceitam, portanto, o óbvio ululante: Fernando Gomes de Oliveira, hoje presidente de honra do PMDB, é quem vai apontar o caminho que a legenda deve tomar na sucessão do prefeito Azevedo (DEM).
Fernando Gomes é uma espécie de tudo no PMDB de Itabuna. É o comandante-mor. É quem vai dar a última palavra sobre qualquer decisão do partido em relação ao processo sucessório de 2012.
Entre o ex-alcaide e a turma do médico Renato Costa, o comando estadual, sem pestanejar, fica com o “manda-chuva”. E mais: os pouquíssimos incomodados que procurem outro abrigo partidário.
É bom lembrar que os irmãos Vieira Lima – Geddel e o deputado federal Lúcio – estão mais para o finado ACM do que para Waldir Pires e Jaques Wagner. É na base do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
Fernando Gomes é pré-candidato a prefeito independente da posição do diretório municipal. Esta modesta coluna deixa de existir se o PMDB barrar a pretensão do ex-chefe do Executivo.
Fernando Gomes é muito mais forte do que todo o diretório do PMDB de Itabuna. O resto é pura ingenuidade política.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.