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"Juninho" tinha apenas 17 anos (Reprodução Album Familiar/Radar).

Um adolescente de 17 anos é a 25ª pessoa assassinada em Itabuna em janeiro. Josenil Jesus dos Anjos Filho foi morto com quatro tiros disparados por um homem até agora identificado como “Ademir”. O crime ocorreu no bairro Santa Inês nesta tarde de domingo (30).

Josenil teria sido morto por estar namorando com a jovem L.J.L., que antes teve um relacionamento com Ademir. O adolescente era filho do sindicalista Josenil de Jesus, do Sindicato dos Comerciários de Itabuna.

O garoto havia apresentado a namorada ao pai neste domingo, pouco antes do crime. Ele deixou a motocicleta em que estava e caminhava por uma rua de acesso ruim quando sofreu o ataque, informa o Radar Notícias.

Ademir ainda atirou nas pernas e nas costas da ex-namorada. L.J.L. foi levada por uma equipe do Samu 192 para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) e não corre risco de morrer. Josenil faleceu no local.

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Procurado há mais de 20 dias pela polícia e familiares, após ter desaparecido na Argentina, o estudante baiano Luiz Henrique Souza Silva, 26 anos, teria feito contato com a família. Uma mensagem enviada do endereço de email do estudante dá conta de que ele está bem.

No blog criado para ajudar a localizar Luiz Henrique, foi postada a seguinte mensagem: “Ele está vivo. Ainda não sabemos nenhuma outra informação”. A nota também informa que o blog será extinto em uma semana.

Informações do Correio

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Thiago Neves finalmente “estreou” no Flamengo. Além de participar do lance que originou o primeiro gol do Mengo, o jogador fez um golaço que ajudou a afundar o Vasco. O time rubro-negro segue invicto na Taça Guanabara – e terá a estreia de Ronaldinho Gaúcho na próxima quarta (2), contra o Nova Iguaçu. Já o Vasco, não possui mais qualquer chance de brigar pelo título. Terá de esperar o segundo turno do Carioca – pra ver no que vai dar. Assista e veja o belo gol.

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No mesmo palanque, portanto, Wenceslau Júnior, Fernando Gomes, Lúcio Vieira Lima e o mano Geddel. Todos no mesmo barco e com o mesmo objetivo: derrotar o PT.

Marco Wense

O presidente do PCdoB de Itabuna, o vereador-prefeiturável Wenceslau Júnior, sonha com uma grande composição de partidos em torno do seu nome na sucessão municipal de 2012.

Diz que está “mexendo os pauzinhos” para reunir na mesma mesa o PMDB, PV, PSB, PDT, PRB, PTB, PMN e o PHS. Vai também convidar o PT e até o PSDB.

Pois é. Wenceslau só deixou de fora o DEM. A inclusão do PMDB na coligação do comunista, que anda eufórico com a votação que teve na eleição para deputado estadual, causou certo espanto.

Como o PMDB de Itabuna vai seguir o caminho traçado por Fernando Gomes, que é o presidente de honra da legenda, o PCdoB de Wenceslau vai ter uma conversa com o ex-prefeito.

No mesmo palanque, portanto, Wenceslau Júnior, Fernando Gomes, Lúcio Vieira Lima e o mano Geddel. Todos no mesmo barco e com o mesmo objetivo: derrotar o PT, com Juçara Feitosa ou Geraldo Simões.

O ex-alcaide Fernando Gomes, em conversas reservadas, já disse que na sucessão do prefeito Azevedo só não apoia o próprio Azevedo (reeleição) e o candidato do PT.

A modesta Coluna Wense, agora na revista Contudo, não sabe informar a posição de Davidson Magalhães e Luís Sena diante da inusitada aliança do PMDB com o PCdoB.

Marco Wense e articulista da revista Contudo.

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Luiz Caetano, prefeito de Camaçari e novo presidente da UPB, esteve por Ilhéus e recebeu das mãos de Newton Lima um exemplar de Minha Ilhéus, fotografias do século XX e um pouco de nossa história, de autoria do historiador, fotógrafo e chefe de Gabinete, José Nazal.

Admirador das belezas naturais da princesinha do sul da Bahia, Caetano disse que iria aproveitar para fazer uma incursão na história de Ilhéus. E fez questão de posar ao lado do autor de Minha Ilhéus.

Caetano e Nazal: pose para fotos e incursão histórica (Foto Clodoaldo Ribeiro).
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MUNDO VISTO POR SAPO NO FUNDO DO POÇO

Ousarme Citoaian
Circula na internet um texto de ataque grosseiro aos que adotam a forma presidenta. É um monte de sandices que a direita ora desempregada chama de “aula de português”, misturando presidenta, adolescenta, pacienta e eleganta no mesmo pacote grotesco, etiquetado como “linguagem do PT e seus sequazes”. Trata-se de estultice travestida de erudição, somada a falta do que fazer e preconceito – nascido nas mesmas fontes que se opunham a Lula por ele ser “analfabeto” e beber cachaça. O ex-presidente chamou isso de “pequenez da oposição”. Disse-o bem, pois parte do seu enorme prestígio pode ser creditada justamente a opositores que têm do mundo essa visão de sapo no fundo do poço.

O TERMO “PRESIDENTA” É ANTERIOR AO PT

A palavra presidenta é muito mais velha do que o grupo político hoje no poder em Brasília. O português Castilho (Antônio Feliciano de), nascido em1800 (e lá se vão dois séculos e pico!), a empregou – citado por Mário Barreto (Novos Estudos da Língua Portuguesa). Ariano Suassuna também grafa presidenta várias vezes na sua obra maior, O Romance d´A Pedra do Reino/1971. Numa busca rápida (minha edição – a 5ª da José Olympio – tem mais de 750 páginas!), encontro duas referências (pág. 304 e 391): ele trata Dona Carmem Gutierrez Torres Martins como “presidenta perpétua” da enigmática entidade As virtuosas damas do cálice sagrado de Taperoá.

GROTESCA “AULA” DE PRECONCEITO E MÁ-FÉ

A prometida “aula de português” se frustra, sufocada por despreparo, preconceito e má-fé. A analogia de  presidente (gênero masculino) com adolescente, paciente e elegante (comuns de dois) é fraudulenta – e ninguém precisa ser linguista para saber dessas coisas primárias. Eu sempre advoguei presidenta, mas tenho como aceitáveis as duas formas (presidente, consagrada pelo uso, e presidenta, por ser gramaticalmente correta). Mas há controvérsias. Para Marcos de Castro (A Imprensa e o Caos na Ortografia) só existe uma forma: “mulher sempre será a presidenta”, diz ele, “não só como reivindicação feminista, mas também por questão linguística”.

AFINAL, QUAL É A PIOR FALA BRASILEIRA?

Perguntaram ao professor Pasquale Cipro Neto (famoso comentador de questões de língua portuguesa na mídia) onde se falava o pior português do Brasil e ele insinuou que era São Paulo, exemplificando com “dois pastel” e “acabou as ficha” (esqueceu “um chopes, mano”). Para ele, influência italiana. Mas não há unanimidade quanto a isso. Linguistas outros alertam que suprimir o “s” do plural não é “privilégio” de paulistas, mas uma prática comum nas camadas ditas incultas, do Oiapoque ao Chuí (ou ao Caburaí, se preferem). Nas nossas feiras, por exemplo, ouve-se que a dúzia de banana-maçã custa “dois real”.

SÃO PAULO EXPORTA PARA TODO BRASIL

Há expressões de paulistês que incomodam ouvidos habituados à pronúncia “nacional”, o padrão Rio de Janeiro (de acordo com Antenor Nascentes). É mal falado o português que chama a letra E (aberto) de Ê (fechado) – ou apelida o O de Ô. Sotaques de gente como Sabrina Sato (tenho um Asterix e os Vikings dublado por ela, uma tragédia) e Neto (aquele que comenta futebol na tevê) agridem ouvidos não paulistas. Mas o filólogo Marcos de Castro (obra citada) destaca como a pior coisa que se faz em São Paulo a frase do tipo “Nós estamos em cinco”, que ele diz ter ouvido até do carioca Jô Soares. Exportação de São Paulo, para o Rio.

DON FERNANDO PEREIRA LEITE, O GROSSO

Em outros tempos, dizia-se que o Maranhão, berço de Gonçalves Dias (foto), Raimundo Correia, Ferreira Gullar, Alcione e Humberto de Campos, falava o melhor português do Brasil. São Luís era então cidade “culta”, a Atenas brasileira. Noutro momento, por “contaminação” da cultura francesa, o maranhense estranhava se alguma pessoa se dirigia a outra de forma descortês. Conta o acadêmico José Sarney que lá pelo século XIX governava a província um certo D. Fernando Pereira Leite de Foyos, que destoava dos bons modos vigentes na área, por isso foi vitimado pela impiedade do povo: devido à sua escassa fineza de trato com os maranhnses, ganhou o sugestivo epíteto de Cavalo Velho.

VIVEMOS NOS TEMPOS DE CAVALO VELHO

Parece que vivemos aqui tempos daquele Cavalo Velho, como se a Bahia fosse um imenso curral (ou um presépio de bestas, como suspeitava Gregório de Mattos). O tempo passou, os bons modos e a linguagem foram jogados no mesmo saco de lixo da “globalização”, e hoje expressar-se deselegantemente é uma lei a ser seguida. Ser grosso é ser pop, e o que era regra virou exceção. Quanto ao sotaque, dizem os linguistas, há de  se preservá-lo, pois é uma forma de ligar o indivíduo e sua aldeia, responder à “pasteurização” da linguagem e valorizar os falares locais. Então, defendamos o direito de Sabrina (foto) e Neto, apesar da estranheza a nossos ouvidos nordestinos.

A PARAÍBA, APESAR DA FAMA, É FEMININA

“Paraíba masculina, mulher macho, sim senhor!” – diz o verso de Humberto Teixeira, gravado por Luiz Gonzaga, e que tanto constrangimento causou à mulher paraibana. O pior de tudo é que a “maldade” foi feita a um dos, se bem me lembro, dois únicos estados brasileiros “femininos”. O outro é a Bahia. Há predominância de nomes “masculinos” (Amazonas, Rio de Janeiro, Amapá, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e outros) e “neutros” (Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, por exemplo). “Eu vim da Bahia/ e algum dia eu volto pra lá”, diz a canção de Gil. Fala-se “Vim do Rio (ou do Pará e do Tocantins) e “Vim de São Paulo (de Brasília, de Goiânia, de Macuco).

OS ESTRANHOS POENTES DE TELMO PADILHA

Imagino (e tomara que os linguistas não me vejam como gafanhoto na seara que lhes pertence) que se trata, nos casos de São Paulo, Minas, Goiânia, Sambaituba e semelhantes (que não aceitam o  artigo ”o” ou “a”), de vestígio do gênero neutro latino. Mas deixo a explicação para quem dispuser de melhor engenho e arte do que eu. “Que artista é este que pinta/ estranhos poentes em Ilhéus?”, interroga Telmo Padilha, abonando nossa tese: o poeta não poderia dizer no ou na Ilhéus (a palavra, para este efeito, não é masculina nem feminina). Mas essa forma “neutra” também sofre pressão de escolhas regionais. O exemplo que me ocorre é Recife. Ou… o Recife.

ANTÔNIO MARIA TINHA SAUDADE DO RECIFE

“Eu nasci em Recife” seria a construção a nos tentar, pois a cidade, aparentemente, está no grupo dos neutros. Mas os recifenses fizeram sua própria regra: vou ao Recife, moro no Recife, gosto do Recife, pretendo passar o carnaval no Recife. Esse falar é típico local, para quem Recife é masculino, sim senhor. Gilberto Freire (foto) escreveu Assombrações do Recife Velho e Roberto Beltrão, no rastro, O Recife assombrado. “Sou do Recife/ com orgulho e com saudade” – chora o grandalhão Antônio Maria, no Frevo nº 3 do Recife. Observe-se a “masculinização” da palavra, a partir do título da música, cantada aqui por Geraldo Maia (ousei um incidental de Frevo nº 1 do Recife, do mesmo autor, com Betânia).

(O.C)

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O Colo Colo perdeu muitos gols, mas conseguiu sair do estádio Mário Pessoa com três pontos ao aplicar 1 a 0 no Ipitanga, há pouco. Peu aproveitou rebote para fazer o gol da vitória aos 10 minutos de jogo. O Tigre encerra a quarta rodada invicto. A equipe soma duas vitórias e dois empates no Baianão 2011 e chega a oito pontos. Na rodada preliminar, válida pelo Sub-20 do Baianão, o Tigrinho enfiou 4 a 0 no Ipitanga.

Os resultados da rodada

Colo Colo 1×0 Ipitanga
Bahia 1×2 Fluminense de Feira
Bahia de Feira 1×1 Vitória
V. da Conquista 2×0 Camaçari
Juazeiro 1×1 Serrano
Atlético 1×0 Feirense

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Está sendo velado no Velório Santa Fé o corpo da poetisa itabunense Urânia Azeredo Bitencourt. Ela morreu na noite deste sábado, 29, após ficar alguns dias internada no Hospital São Lucas. Urânia, que tinha 48 anos, enfrentava complicações decorrentes de uma hepatite.

O corpo da poetisa será sepultado às 16 horas, no Cemitério do Campo Santo.

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A tranquila Itaberaba, na Chapada Diamantina, alarmou-se neste fim de semana com a notícia da fuga de 19 presos da cadeia pública da cidade. A debandada aconteceu neste sábado, 29, e – de acordo com o site Carcará News – os presos se valeram de uma corda improvisada com lençóis amarrados, a velha “teresa”.

Oito fugitivos já foram recapturados na zona rural do município. A polícia prossegue com as buscas.

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Não é apenas em Itabuna que os tucanos têm distribuído bicadas entre si. Presidente do diretório nacional do PSDB, o senador pernambucano Sérgio Guerra lançou abaixo-assinado “em favor do próprio si”, ou seja, defendendo a sua própria recondução à presidência.

A autopromoção do senador foi criticada por diversos correligionários e até o xará Sérgio Passos, deputado estadual na Bahia, desferiu a sua bicada.

“Trata-se de uma atitude precipitada e imatura, e que não se coaduna com o espírito democrático que norteia as decisões dentro do PSDB”, bicou o tucano da boa terra.

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Fred Cabala | fredericocabala@gmail.com

Para além dos óbvios paralelos e resguardadas as proporções, as realidades do município itabunense e da nação brasileira possuem como perceptível semelhança o fato de há tempos ambas se encontrarem enclausuradas e reféns de um sistema de polarização do campo político que a poucos satisfaz.

Enquanto o Brasil assiste ao jogo de forças entre PT e PSDB desde 1994, quando Fernando Henrique Cardoso levou a cabo o plano antiinflacionário Real, a terra grapiúna se destaca por ser solo fértil para o conveniente passa-repassa entre petistas e democratas desde que Geraldo Simões emergiu nas eleições de 1992.

Com o passar de quase duas décadas, a perspectiva de um diferente cenário político minguou a cada eleição e se transformou na naturalização do atual dualismo partidário. Todas as tentativas de caminho alternativo e implementação de uma terceira via acabaram sempre fracassando.

Em síntese, pode-se atribuir o fiasco da terceira via, tanto no Brasil quanto em Itabuna, ao fato de nenhuma alternativa e novidade substanciais terem sido verdadeiramente discutidas e apresentadas com clareza aos cidadãos. Para desespero do ideólogo do conceito, o cientista social britânico Anthony Giddens, que pensava o terceiro setor como um “centro radical” com traços que chamassem atenção pelo aspecto diferencial e cujo objetivo seria uma completa reforma do Estado.

Ora, o que tem se visto nos âmbitos municipal e nacional é a via alternativa promovendo o próprio funeral exatamente por confundir-se com os dois blocos ao invés de delimitar firme posição. A ausência de um discurso original que deveria se sobrepor aos polos já desgastados cedeu lugar à ideia do continuísmo e revela falta de personalidade política.

Em uma análise séria, é certo afirmar que esse transtorno bipolar da política muito contribui para que grande parte das pessoas sinta náuseas quando o assunto eleições se aproxima. O mal é grave.

Fred Cabala é itabunense e estuda jornalismo na Universidade Federal de Viçosa.

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Perguntado se apoiaria a reeleição de José Nilton Azevedo em 2012, o ex-prefeito de Itabuna Fernando Gomes apresenta de bate-pronto uma resposta negativa. Com as ressalvas de praxe.

“Hoje eu não apoiaria Azevedo, mas não sei que decisão vou tomar amanhã”, afirma um dúbio FG. Com a certeza sobre o presente e a dúvida sobre o futuro, o ex-prefeito – padrinho político do atual gestor itabunense – procura deixar claro que não tem compromisso com a sua cria. Em suma, quer desvincular sua imagem dos vacilos e barbeiragens do governante de plantão, mas deixa a porta aberta para conversas.

Depois de migrar do DEM para o PMDB e coordenar a fracassada campanha de Geddel Vieira Lima no sul da Bahia, FG já demonstrou o desejo de voltar à Prefeitura de Itabuna… pela quinta vez. Antes, afirmara ter pendurado as chuteiras.

Pura encenação.

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Íntegra da nota “Nomeações em xeque”, da Istoé

Os nomes indicados pelo ministro Mário Negromonte para o segundo escalão do Ministério das Cidades ainda não foram publicados no Diário Oficial. A Casa Civil passa um pente fino sobre os nomes, alguns com processos na Justiça e investigados pela Polícia Federal por envolvimento com a máfia dos Sanguessugas. Mesmo assim, desde janeiro, eles já ocupam salas no ministério e circulam pela Esplanada de carro oficial. É o caso de Roberto Muniz, ex-prefeito de Lauro de Freitas (BA) e candidato a secretário-executivo, e Carlos Batinga, indicado pelo PSC para a secretaria de Mobilidade Urbana.