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Paixão Barbosa | www.politicaecidadania.atarde.com.br

Quando se diz que política é o diabo ou que política é como nuvem que, a cada instante assume uma forma diferente tem quem duvide ou dê risada. Mas, de que outra forma pode ser explicada a reviravolta que está acontecendo no cenário político de Salvador, no qual o prefeito João Henrique (sem partido) depois de amargar uma cerrada oposição dos vereadores petistas passa, agora, a ter o apoio da bancada do PT na Câmara Municipal?

Leio nos jornais que, após uma reunião da bancada municipal do PT com o deputado federal Nelson Pelegrino, o senador Walter Pinheiro e o presidente do PT na Bahia, Jonas Paulo, ficou decidido que os petistas vão empreender todo esforço para ajudar a capital, o que significa, nas entrelinhas, que os vereadores vão parar de criar obstáculos para João Henrique.

Apesar da estranheza com a frase “empreender todo esforço para a ajudar a capital“, uma vez que, no meu entendimento, os vereadores foram eleitos para ajudar a cidade, independentemente da posição que tenham em relação ao prefeito, fica claro que os petistas “piscaram”.

“Piscaram” no sentido de que foram forçados, pela mudança de cenário, a mudar o discurso agressivo em relação à administração municipal, uma vez que não teriam como fazer isto sem bater de frente com o PP. Mas também porque, estrategicamente, não interessa ao PT criar tensões no relacionamento com o PP, seu forte aliado da base estadual. Isto pelo menos no momento, já que a situação pode mudar radicalmente à proporção que for se aproximando a eleição municipal de 2012.

O PT não pretende abrir mão de lançar candidato à Prefeitura, sonho que acalenta há tanto tempo. Mas, justamente por isto, não pode dar ao PP qualquer pretexto para que esta legenda concretize o seu propósito de sair com candidato próprio à sucessão de João Henrique. Daí a necessidade de manter a boa vizinhança, enquanto avalia o quadro e espera para ver qual será a força real do PP em 2012.

A qualidade desta relação, porém, será colocada à prova cada vez com maior intensidade à medida que a eleição se aproximar. Aos interessados, aconselho usar uma lupa para ver de perto os sinais de possíveis transformações.

Paixão Barbosa é jornalista, blogueiro e coordenador da Agência A Tarde.

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    Do UOL Notícias
    Em São Paulo
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    O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou nesta terça-feira (1º) o envio de tropas da Força Nacional de Segurança Pública para a Paraíba, após pedido feito pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), em razão da greve das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Agentes Penitenciários no Estado.

    As tropas federais ficarão no Estado até o término da greve dos cerca de 15 mil servidores da segurança pública paraibana. Os policiais embarcam nesta quarta-feira (2) para João Pessoa.

    A paralisação atinge policiais civis, policiais militares, bombeiros militares e agentes penitenciários do Estado. A diretoria da seccional da Paraíba da Ordem dos Advogados do Brasil encaminhou hoje ofício ao governador solicitando uma audiência para discutir a solução da greve. “Primeiro vamos manter o contato com governo, sentir a receptividade de nossa proposta e em caso positivo, iniciaremos o processo de negociação para solucionar este problema que é muito sério”, afirmou o presidente da Ordem, Odon Bezerra.

    Segundo informações do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado, o tenente Marcilio Braz, presidente da Associação de Cabos e Soldados, confirmou que a greve da Polícia Militar deve respeitar o efetivo de 30% nas ruas, assim como a Polícia Civil e os Agentes Penitenciários. Já delegados, agentes, escrivães, peritos e servidores devem parar totalmente por três dias.

    Segundo o Ministério da Justiça, o efetivo da Força Nacional enviado ao Estado não será divulgado por questões de segurança. De acordo com o Sindepol (Sindicato dos Delegados da Polícia Civil) da Paraíba, mais de 2.000 policiais militares e civis participaram da assembleia geral que decidiu pela greve nesta segunda (28). Isso porque o governo pediu um prazo de 15 dias para apresentar uma proposta concreta, depois de ter decidido rever a chamada PEC 300, que já previa um reajuste.

    Antes da assembleia, houve uma reunião com membros da administração na qual foi proposta a formação de uma comissão em caráter permanente que seria formada por representantes do governo e de membros das entidades representativas dos policiais e agentes penitenciários, com o objetivo de discutir questões relativas às categorias, inclusive o reajuste salarial e as melhores condições de trabalho.

  2. O PT GOSTA DE SER APOIADO.

    MAS NA HORA DE APOIAR!!!!!!!!!!!!!!É UM DEUS NOS ACUDA.

    POR ISSO ACREDITO QUE JUVENAL “PORA “LOUCA” E RENATO “BOST”ESTA FAZENDO MAIS UM BESTEIRA QUANDO DIZEM QUE DEVIDSOM SERÁ CANDIDATO.

    SÓ PARA LEMBRA FOI JUVENAL FOI QUE TROUXE CAPITÃO FABIO PARA O PMDB PARA SER CANDIDATO A PREFEITO.

    QUANTO A RENATO JÁ APOIOU FERNANDO GOMES,GERALDO SIMÕES,CAPITÃO FABIO,GEDDEL,WALDIR PIRES…ETC

    PRECISA DIZER MAIS ALGUMA COISA DESTA DUPLA.

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